terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Curso Online de Ginástica Laboral



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Conteúdo Programático do curso online Ginástica Laboral

  • Introdução;
  • Ergonomia;
  • Conceito;
  • Postura e movimento;
  • Fatores que influenciam o desempenho no Trabalho;
  • Fadiga;
  • Motivação;
  • Estresse;
  • Estilo de vida;
  • Alcoolismo;
  • Tabagismo;
  • Lazer e recreação;
  • Alimentação;
  • Sedentarismo;
  • Saúde;
  • Sono;
  • LER/DORT;
  • Ginástica Laboral;
  • Conceito;
  • Importância da Ginástica Laboral e sua classificação;
  • Como implantar um programa de prevenção e controle das LER/DORT;
  • Exercícios e alongamentos;
  • Referências bibliográficas.


Faca sua matrícula

  • por: Miriam Gisele Natal Bezerra de: Piacatu/SP

    Adorei a participação neste curso foi possível ter uma visão bem centralizada sobre o assunto e gostei muito mesmo das dicas profissionais, roteiro de aulas e montagem do projeto. Enfim, adorei e recomendaria a outras pessoas.

  • por: Júlio Ildefonso Damasceno Ferreira de: Belém/PA

    Acredito que todo e qualquer tipo de aprendizado é bem vindo, principalmente quando for de utilidade pública, como este, onde a postura é fundamental em todos os momentos, seja ela profissional, social e de lazer. Parabéns!

  • por: Joana Rosa Dendena de: Alto Alegre/RS

    Achei bem completo, pois já trabalho com ginástica laboral há 2 anos, e no curso revisei tudo o que já sabia, de uma forma simples e interessante agora espero um curso mais abrangente e com atividades práticas de aulas diárias, pois esta é a maior dificuldade. Criatividade!

  • por: Rosicler Aparecida Madureira Pariz de: Porto Amazonas/PR

    Curos satisfatório, eu com certeza faria mais cursos pelo portal educação, sendo que estamos vivendo a era da tecnologia cursos a distância estão sendo muito procurados e esse curso é um curso muito bem elaborado e com muita explanação e de fácil entendimento.


Faca sua matrícula


sábado, 10 de dezembro de 2011

7 dicas para quem trabalha muito tempo sentado



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1.      Por mais que se tente manter uma postura correta, se a cadeira não ajudar, nada feito. Na hora de comprar a sua, opte por modelos ergonômicos, que têm descanso para braço. E também pelas que regulam tanto o assento quanto o encosto.

2.      Procure apoiar sempre os pés no chão. Caso isso não seja possível, recorra a um apoio portátil. O ideal é que, quando você estiver sentado, suas pernas formem um ângulo de 90 graus. Com isso, evita-se a estagnação da corrente sanguínea nas pernas, o que pode favorecer o surgimento de varizes.

3.      Se tiver que apoiar os cotovelos e os antebraços nos braços da cadeira, ajuste-os de forma a nivelá-los com a altura da mesa. Isso reduzirá o impacto sobre a coluna lombar e evitará a sempre indesejável tensão muscular na região dos ombros, braços, cotovelos e punhos.

4.      Para prevenir dores e lesões, respeite a curvatura natural das costas. Evite ficar curvado para a frente, o que pode causar cifose, ou projetar o peito para a frente e o ombro para trás, o que pode provocar lordose. Mantenha sempre as costas em contato com o encosto da cadeira.

5.      Mantenha o pescoço ereto. Se possível, estabeleça um ângulo de 90 graus entre o queixo e o pescoço. Em relação à altura do monitor, a posição ideal é aquela em que a tela se encontra um pouco abaixo da projeção horizontal de seus olhos e um pouco inclinado para cima, facilitando a leitura.

6.      Mantenha distância do monitor. De preferência, entre 40 e 70 centímetros. Mais perto, pode causar problemas à visão. Além disso, capriche na iluminação ambiente e evite reflexos na tela do monitor. A exemplo da coluna, os olhos também precisam de repousos periódicos.

7.      Procure fazer pequenas pausas durante o dia. A cada 50 minutos trabalhados, experimente descansar 10. Nesse intervalo, aproveite para levantar, caminhar, beber água, esticar as pernas ou fazer alongamentos. A sua coluna agradece.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lombalgia Ocupacional



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Lombalgia é a denominação que se dá à chamada "dor nas costas". Mais especificamente podemos defini-la como dor na região posterior do tronco inferior, do final das costelas até a prega glútea. A dor sentida na região do dorso, mas localizada entre a região abaixo dos ombros até o final das costelas, é chamada de dorsalgia. A dor no pescoço é denominada cervicalgia.

Trata-se de um sintoma comum. Estima-se que 65 a 80% das pessoas já tenham vivenciado pelo menos um episódio de dor lombar ao longo da vida, especialmente após os 50 anos.

A lombalgia pode ter várias causas, pois sendo a unidade funcional da coluna vertebral composta de ossos, ligamentos, músculos, discos intervertebrais, vasos e nervos, a dor pode ser originária do sofrimento de um ou mais elementos desse conjunto. É de grande importância que a causa da dor lombar seja diagnosticada corretamente.

Quando utilizamos o termo "lombalgia ocupacional" estamos nos referindo àquela cujo surgimento ou piora esteja relacionado ao ofício do indivíduo. Acomete principalmente adultos jovens e é a maior causa isolada de transtorno relacionado ao trabalho, incluindo absenteísmo e incapacidade total ou parcial para o trabalho.

Como posso saber se tenho Lombalgia Ocupacional?

Como dito na questão anterior a dor lombar pode ser originária de várias causas isoladas ou agindo em conjunto. Pode ser de causas mecânicas (sobrecargas, traumas, etc.), degenerativas (secundária principalmente à osteoartrite) ou não mecânicas (inflamatória, infecciosa,metabólica ou de origem tumoral – neoplásica, entre outras). Há ainda as causas não orgânicas, as ditas psicogênicas, secundárias a transtornos psicológicos ou psiquiátricos.

Pode a dor lombar ser acompanhada de sintomas neurológicos: dormência, falta de força nas pernas, diminuição da sensibilidade nas mesmas, disfunção de bexiga e outros.

Por ser sintoma causado por diversas enfermidades, a dor lombar necessita ser bem avaliada por um profissional médico capacitado. Portanto, o primeiro passo é procurar por um médico para determinação da causa da lombalgia e iniciar o tratamento.

A relação das lombalgias com o trabalho pode acontecer, basicamente, de três modos: aquelas que têm o trabalho como causa direta do adoecimento, aquelas para as quais o trabalho é um dos fatores envolvidos e, por último, aquelas em que o trabalho pode funcionar como agravante de problemas já existentes.

Como posso saber se tenho risco aumentado de desenvolver uma Lombalgia Ocupacional?

Os fatores de risco podem ser individuais, como idade, sexo (as mulheres são acometidas com maior frequência), excesso de peso, alterações osteomusculares (escoliose, lordose, cifose), fraqueza, e desequilíbrios musculares, condições sócio-econômicas, sedentarismo e doenças associadas.

Em relação ao trabalho, podemos citar as posturas incorretas adotadas em decorrência de distorções no ambiente e na organização do trabalho; ofícios que envolvam carregamento de carga; tarefas que acarretam excesso de flexão e/ou rotação do tronco. Importante também para o surgimento de lombalgias e outras doenças do aparelho locomotor as longas jornadas de trabalho sem pausas e o estresse laboral.

Pode a Lombalgia ser uma emergência médica?

Sim. Deve-se procurar atendimento com urgência, caso estejam presentes alguns dos seguintes sintomas: febre, retenção ou perda de urina/fezes, perda de força nas pernas/pés; alterações da temperatura, cor e volume das pernas/pés/coluna, surgimento de anestesias ou paralisias.

Quais os tratamentos disponíveis para a Lombalgia Ocupacional?

Em primeiro lugar, há que se identificar os fatores desencadeantes – ambientais e constitucionais – e corrigi-los. A ergonomia, ciência que, entre outras matérias, estuda a relação do ser humano com mobiliário, equipamentos e organização do trabalho, dispõe de conhecimento que permite realizar intervenções em ambientes de trabalho, atuando não só nos aspectos físicos, mas no trinômio trabalho – homem – ambiente.

Além disso, há terapias analgésicas medicamentosas e não medicamentosas (fisioterapia), além de reabilitação do aparelho locomotor, que inclua orientações posturais para realização das atividades da vida diária. Caso indicada, pode ser usada infiltração de anestésicos ou mesmo procedimentos cirúrgicos diversos.

Há ainda, para casos crônicos severos, outras modalidades terapêuticas.

Para se obter sucesso no tratamento e para que se evitem os prejuízos relacionados à automedicação, é importante lembrar que toda indicação terapêutica deve ser feita por profissional médico. Sabe-se hoje que o tratamento precoce evita complicações, incapacidades e recidivas.

Ter uma Lombalgia Ocupacional significa ser incapacitado?

Não há equivalência entre os termos. O indivíduo acometido por uma lombalgia pode se sentir temporariamente incapacitado para o trabalho. Entretanto, a maioria dos casos tem evolução benigna, especialmente se precocemente tratados. A incapacidade permanente, seja total ou parcial, é exceção.

Como posso previnir a Lombalgia Ocupacional?

Você pode se prevenir ao conhecer e adotar orientações posturais, manter uma vida ativa fisicamente, manter um peso corporal adequado, adotar medidas de controle do estresse (equilíbrio entre trabalho e lazer, prática de esportes, técnicas de relaxamento como meditação), e executar seu ofício em ambiente que adote orientações físicas e organizacionais, observando as pausas necessárias e evitando turnos prolongados de trabalho.

Fonte: Reumatologia.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

História da Fisioterapia no Trabalho



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Saber como as coisas aconteceram dentro de uma especialidade na Fisioterapia é importante para que se entenda a evolução da mesma.

Assim sendo, abaixo há um histórico de como a Fisioterapia no Trabalho aconteceu no Brasil:

1968 – O CRP (Centro de Reabilitação Profissional) do Rio de Janeiro ganha o Prêmio Internacional de melhor Centro de Referência para reabilitação do trabalhador no mundo (Drs. Ismar Emanuel D'Oliveira Bastos; Vilma Costa Souza; Ione Moézia de Lima, Vera Stocler, Nadja Ferreira e Pedro Salles Filho);

Décadas de 80 e 90 – Existem atuações de Fisioterapeutas em São Paulo, Rio de Janeiro , Minas e Paraná: Wanderson Oliveira – Xerox; Luís Guilherme Barbosa – Petrobrás; Nivalda Marques do Nascimento – Petrobrás e IBM; Erimilson Roberto Pereira; Henrique Alves - BB), Arquimedes Augusto Penha - Votorantim Metais e Grupo Gerdau, Luis Ferreira Monteiro Neto - Programa de GL e AET - Alpina TermoPlastico S/A, Rosemeire Marangoni – Mercedes; Lucy Mara Baú - Telepar e Caixa Econômica Federal;
Primeira publicação na área: "Estudo Descritivo da Postura Sentada em Indivíduos Realizando Atividades Didáticas", pela Fisioterapeuta Prof. Dra. Helenice Gil Cury, primeira Coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia (Prevenção em Lesões Músculoesqueléticas e Ergonomia) UFSCAR - 1986;

Leia:

Corrente faradica e a Fisioterapia
Ginastica laboral e a sua atuação
Como evitar lesões esportivas
Pilates
Espondilose Lombar

1998 - Fundação da ANAFIT - Associação Nacional de Fisioterapia do Trabalho (Pres. Cláudia Nammour Rossi);

1999 – I ENAFIT – Encontro Nacional de Fisioterapeutas do Trabalho – SP, organizado pela ANAFIT.


2000 –I EFITERJ – Encontro de Fisioterapia do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro (que deveria ser o II ENAFIT), Coordenado pelo Prof. Henrique Alves;


2000 – Primeira turma de Fisioterapia do Trabalho no IPA-RS;


2002 – I FISIOTRAB em Curitiba/PR – Congresso Brasileiro de Fisioterapia do Trabalho;


2002 - Fundação daSOBRAFIT - Sociedade Brasileira de Fisioterapia do Trabalho (Pres. Lucy Mara Baú, de 2002-2004 e Henrique Alves de 2004-2006)


2002 – Segunda turma de Fisioterapia do Trabalho no CBES-PR (sendo a primeira com aprovação pelo COFFITO - Portaria 34 de 10/01/2002), sob a coordenação da Profa. Lucy Mara Baú;


2003 – II FISIOTRAB em Curitiba/PR – Congresso Brasileiro de Fisioterapia do Trabalho;


2003 – Terceira turma de Fisioterapia do Trabalho no Centro Universitário Salesiano de Lins/SP, sob a coordenação do Prof. Eduardo Ferro dos Santos.

2003 - Resolução COFFITO n.º 259, de 18 de dezembro de 2003, com redação sugerida pela SOBRAFIT.

2004 – Congresso Internacional de Fisioterapia do Trabalho (SOBRAFIT) e I CONFIT – Congresso Internacional de Fisioterapeutas do Trabalho (ANAFIT) durante o qual houve a proposta de unificação das entidades por parte do Prof. Henrique Alves, que lá esteve para este propósito, como presidente da SOBRAFIT.


2005 – I SENAFIT – Seminário Nacional de Fisioterapia do Trabalho, durante o PrevenSul, em Curitiba, onde foram tratados os parâmetros da unificação;


2005 – Parecer Consultivo do COFFITO reconhecendo o termo Ginástica Laboral como genérico da Cinesioterapia Laboral, garantindo assim o exercício do fisioterapeuta;


2006 – III FISIOTRAB, durante o PrevenSul, em Curitiba;


2006 – Criação da ABRAFIT – Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho


2006 – Participação da ABRAFIT no ABERGO – Curitiba-PR;


2006 – Participação da ABRAFIT no II Fórum Nacional de Políticas Profissionais da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional – COFFITO-DF.


2007 – I Seminário de Fisioterapia do Trabalho da ABRAFIT – UNICAPITAL-SP;


2007 – Resolução CREFITO-2 Nº 22/2007 - Dispõe sobre a interpretação do disposto no artigo 1º e incisos da Resolução Coffito 259/2003;


2008 – IV FISIOTRAB reúne mais de 500 fisioterapeutas em Curitiba;


2008 - I Seminário Carioca de Fisioterapia do Trabalho da Interfisio reúne mais de 300 fisioterapeutas no Rio de Janeiro;

2008 – Resolução COFFITO 351 reconhece a especialidade em Fisioterapia do Trabalho;

2008 - Falecimento do nobre colega Dr. Erimilson Roberto Pereira;

2008 - Categoria Fisioterapia do Trabalho incluída no 2° Prêmio TOP FISIO - O Oscar da Fisioterapia Brasileira (Revista FisioBrasil) - Avencedora foi a Dra. Claudia Ollay, de SP,após desempate com a Dra. Luciana Barretto Lima, de SE. (www.topfisio.com.br).

Via IBRAFIT

Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da Saúde Funcional do Trabalhador



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Este livro é uma obra técnico-científica, indicado para profissionais fisioterapeutas e todos os outros profissionais que trabalham com ergonomia, acadêmicos de fisioterapia e outros acadêmicos que estudam ergonomia. Uma obra interessante para ser aplicada nas Disciplinas de Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia na graduação e pós-graduação que estudam essas disciplinas. O livro traz uma revisão científica e um organograma de toda ação do fisioterapeuta do trabalho, seja dentro das empresas, seja fora, em consultorias e acessórias especializadas. O livro traz também uma novidade, uma nova ferramenta de análise de risco músculo-esquelético para lombar e membros superiores desenvolvida pelo professor Veronesi.

Editora: Andreoli
Autor: JOSÉ RONALDO VERONESI JUNIOR
ISBN: 9788560416042
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 1
Número de páginas: 359
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Acompanhamento: CD(s)

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O reconhecimento da especialidade em fisioterapia do trabalho pelo COFFITO e Ministério do Trabalho/CBO



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O reconhecimento da especialidade em fisioterapia do trabalho pelo COFFITO e Ministério do Trabalho/CBO: uma conquista para a fisioterapia e a saúde do trabalhador

 Em meados de 1998, um primeiro grupo de fisioterapeutas atuantes na saúde do trabalhador se mobiliza para criar a Associação Nacional de Fisioterapia do Trabalho, com o objetivo de organizar e normatizar essa área em grande crescimento no Brasil. Em 2003, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) publicou a Resolução 259/03 que reconhece a área de atuação da Fisioterapia do Trabalho, dando referência aos procedimentos em saúde do trabalhador do profissional fisioterapeuta. A partir daí, mais grupos se reuniram em prol desse objetivo, culminando em 2006, durante o II Congresso Brasileiro de Fisioterapia do Trabalho (Fisiotrab) em Curitiba/PR, com a criação da Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho (ABRAFIT) entidade única existente hoje no Brasil a representar essa especialidade, instituída sob a égide de união e reconhecimento, focada nos objetivos de fortalecer a união dos grupos até então existentes e visando, no decorrer da sua existência, o reconhecimento do profissional fisioterapeuta do trabalho.

Com o aumento de profissionais atuando em fisioterapia do trabalho, somando esforços, a grande luta da ABRAFIT, por meio de seus Conselheiros atuantes em diferentes Estados brasileiros, buscou-se o reconhecimento da especialidade pelo COFFITO e a divulgação às empresas desse profissional, sua importância, diferencial e competências, o que frutificou, em 13 de junho de 2008, na aprovação da Resolução 351/08 pelo COFFITO, que reconhece a especialidade em fisioterapia do trabalho. Com essa importante conquista, a etapa seguinte foi a de que o Ministério do Trabalho (MTE), por meio da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), descrevesse para o mercado brasileiro quem é esse especialista, especificando e detalhando suas práticas comprovadas nessa área, distinguindo áreas de atividade, competências pessoais e recursos de trabalho, o que aconteceu nos meses de junho e julho de 2008, quando o MTE/CBO nos convidou a participarmos dessa descrição por estarmos no mercado há muitos anos atuando na fisioterapia do trabalho especificamente. Essa descrição foi realizada pelo Sistema DACUM, onde um passo-a-passo em etapas é descrito e desmembrado em subitens.

A descrição emitida pelo MTE/CBO destaca que o especialista fisioterapeuta do trabalho executa: avaliação a clientes e pacientes (funções musculoesqueléticas; avaliação ergonômica; qualidade de vida no trabalho); estabelece o diagnóstico fisioterapêutico (coleta dados; solicita exames complementares; interpreta exames; estabelece prognóstico; prescreve a terapêutica; estabelece nexo de causa cinesiológica funcional ergonômica); planeja estratégias de intervenção (define: objetivos, condutas e procedimentos, frequência e tempo de intervenção; indicadores epidemiológicos de acidentes e incidentes; programas de atividades físicas funcionais; participa na elaboração de programas de qualidade de vida); implementa ações de intervenção (interpreta indicadores epidemiológicos de acidentes e incidentes; implementa ações de conscientização, correção e concepção; analisa fluxo de trabalho; presta assessoria; adequa as condições de trabalho às habilidades do trabalhador; adequa fluxo, ambiente e posto de trabalho; implanta programas de pausas compensatórias; organiza rodízios de tarefas; promove a melhora de performance morfo-funcional; reintegra trabalhador ao trabalho; aplica a ginástica laboral); educa em saúde (propõe mudanças de hábito de vida; orienta clientes, pacientes, familiares e cuidadores; ensina e corrige modo operatório; implementa a cultura ergonômica; desenvolve programas preventivos e de promoção de saúde); gerencia serviços de saúde (elabora critérios de elegibilidade; elabora projetos; elabora e avalia processos seletivos; supervisiona estágios; analisa custos); executa atividades técnico-científicas; trabalha com segurança; comunica-se (registra procedimentos e evolução de clientes e pacientes; orienta profissionais da equipe de trabalho; emite relatórios, pareceres técnicos, atestados, laudos de nexo de causa laboral).

Essa descrição desenvolvida pelo MTE/CBO recebeu o código número 2236-60, como sendo do especialista fisioterapeuta do trabalho, e, a partir de agora, as empresas poderão realizar seus contratos de trabalho direcionados a especialidade/especialista.

Com todas essas conquistas, a partir de agora, a ABRAFIT está providenciando junto ao COFFITO e à Associação dos Fisioterapeutas do Brasil (AFB) o convênio para realizar as titulações de especialistas fisioterapeutas do trabalho. Os critérios para titulação estão descritos e aguardam aprovação do convênio para serem formalizados. Dessa maneira, durante o ABRAFIT-2009, primeiro Congresso Brasileiro da entidade, que acontecerá de 26 a 28 de agosto deste ano, serão realizadas as avaliações para titulação de especialistas, e, neste primeiro momento, serão titulados profissionais comprovadamente com experiência, especialização em fisioterapia do trabalho e com especializações em áreas correlatas. Os demais critérios serão divulgados no site da entidade: www.abrafit.fst.br.

Essa é uma área em franca expansão não apenas no Brasil, mas em vários países e que tem sido gratificante para os fisioterapeutas que a escolheram. É uma realidade diferente das outras áreas da fisioterapia, pois esse profissional se relaciona contratualmente com pessoas jurídicas, necessita de uma visão empresarial, raciocínio estratégico bem estruturado, grande conhecimento da ergonomia, biomecânica ocupacional, legislação trabalhista e previdenciária, além das habilidades conquistadas na graduação.

Temos ainda muito a percorrer nesse caminho, em que a união de profissionais atuantes na fisioterapia do trabalho, que organizadamente se prontificam a continuar buscando o reconhecimento legal e técnico-científico, faz com que, cada vez mais, essa área de atuação receba o merecido reconhecimento pelas empresas, governo, sociedade e, principalmente, pelos trabalhadores, foco da nossa atuação.

 

Lucy Mara Baú
Coordenadora de Relacionamento Institucional da Abrafit


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Manual de Utilização da CIF em Saúde Funcional



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  • Manual de Utilização da CIF em Saúde Funcional


    Desde o primeiro contato com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde é possível perceber que trata-se de um livro autoexplicativo. Isto significa que, para utilizar o livro, é necessário apenas tê-lo. Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais têm uma norma estabelecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que versa sobre a utilização da classificação por esses profissionais: é a Resolução COFFITO 370/2009.

    O fato é que, mesmo sendo autoexplicativa e didática, a classificação contém alta complexidade, fazendo com que os profissionais tenham que recorrer a treinamentos específicos para aprender a utilizá-la.
    Esta obra pretende facilitar o aprendizado e contribuir para a divulgação mais rápida e efetiva, disseminando o conhecimento a cerca da classificação e sua aplicabilidade.

  • Editora: Andreoli
  • Autor: EDUARDO SANTANA DE ARAUJO
  • ISBN: 9788560416172
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2011
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 70
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: Médio
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Trabalhar na mesma posição o dia inteiro prejudica a circulação



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Ficar parado ou sentado durante muito tempo pode prejudicar a circulação. Apesar de não ter a ver com o sangue, mas com a compressão dos nervos, cruzar as penas ou ficar numa posição ruim também pode causar formigamento.

Leia:

Corrente faradica e a Fisioterapia
Ginastica laboral e a sua atuação
Como evitar lesões esportivas
Pilates
Espondilose Lombar


Arte circulação (Foto: arte / G1)

 A postura dos funcionários que trabalham sentados o dia inteiro. Nem todos tomam os cuidados básicos para melhorar a circulação das pernas.

Cruzar as pernas, sentar-se sobre elas, ficar de pé ou sentado não tem nenhum problema, desde que não seja por muito tempo. O importante é trocar de posição várias vezes ao longo do dia.
Para quem trabalha sentado durante horas, o recomendado é levantar e caminhar um pouco a cada meia hora. O mesmo serve para quem fica muito tempo de pé. É preciso sentar-se um pouco a cada meia hora.

Também é importante evitar o sobrepeso e roupas muito apertadas – isso inclui as meias, dê preferência às elásticas. Os cuidados incluem a hora do sono: a melhor posição para dormir é deitado na cama. Em viagens longas de ônibus ou avião, levante-se e ande no corredor.

Ao contrário do que a maioria acredita, a sensação de formigamento não tem nenhuma relação com sistema circulatório. Ela ocorre quando o nervo é prensado e não consegue enviar para o cérebro as sensações do corpo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Fisioterapia nas Doenças Ocupacionais



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As doenças ocupacionais são enfermidades adquiridas no trabalho e, dependendo da causa, podem afetar qualquer sistema – tegumentar (irritações na pele pela permanência em ambientes muito frios ou quentes, oleosos ou empoeirados); tecidos moles (bursites do ombro, tendinites do ombro, epicondilites do cotovelo, distensões musculares); nervoso (neurites compressivas do mediano no punho); sensoriais (cansaço ou irritabilidade visual por ambientes pouco ou iluminados excessivamente), (irritação ou cefaléia por ambientes com barulho excessivo); respiratório (asmas alérgicas, bronquites, pneumopatias devido poluição do ar – gases, tinta, pó); e até psicopatias (depressão, estresse, irritabilidade) por trabalhar sob pressão em atividades que o individuo não mais se identifique.

Leia:

Corrente faradica e a Fisioterapia
Ginastica laboral e a sua atuação
Como evitar lesões esportivas
Pilates
Espondilose Lombar


Causas das doenças ocupacionais

Podem estar no próprio indivíduo – devido a inadequação do seu biótipo para a atividade, tipo de comportamento ou suscetibilidade maior para determinadas doenças ocupacionais que seus colegas de trabalho.

Às vezes a causa pode estar no ambiente – mobiliário inadequado para a execução da tarefa e/ou ao corpo do individuo; iluminação, barulho, temperatura.

Ou mesmo no método/técnica de execução da tarefa – predispondo ás causas biomecânicas:

Postura inadequada assimétrica ou em flexão mantidas por tempo prolongado;

Sobrecarga (peso excessivo) para levantamento/transporte de cargas ou mesmo técnica incorreta;

Movimento repetitivo fatigando músculos e tendões, sem tempo de pausas suficientes para recuperação; Operação de instrumentos vibratórios.


Classificação das doenças ocupacionais

O médico do trabalho é o especialista indicado para estabelecer o diagnóstico, após estudo do histórico e evolução dos sintomas, do exame físico e dos exames complementares (radiografia, ultrassonografia, ressonância magnética,tomografia, eletroneuromiografia).

Por razões didáticas, para organizar as regras de conduta ou mesmo para facilitar o protocolo de tratamento, diversos autores costumam identificar as DO em pelo menos quatro estágios:

- Estágios I e II - Quando as queixas predominantes do individuo são cansaço extremo, fadiga e mesmo episódios de dor,durante a execução da atividade, porém que melhoram com o repouso, com estabelecimento de pausas para recuperação (10 minutos a cada 50 trabalhados), com orientações posturais, ajustes no mobiliário e exercícios de alongamento/ fortalecimento feitos em grupo (cinesioterapia laboral);

- Estágios III e IV – Se caracterizam por queixas de dor constante, geralmente com histórico de faltas ao trabalho devido a dor e tratamento anterior.

Nesta fase, além das ações preventivas anteriores, é mais freqüente a necessidade de afastamento da função, do uso de medicação analgésica – antinflamatória e até mesmo de cirurgia.

A fisioterapia, além dos exercícios e ajustes posturais, pode disponibilizar de recursos termoterapêuticos (crioterapia,calor-infravermelho,ondas curtas,ultra-som), eletroanalgésicos (tens,laser), massoterapia, realizados em atendimentos individualizados.


Fisiopatologia
Deve-se observar que o trabalho muscular prolongado e estático sobrecarrega demais os músculos e estes ficam em contração constante, aumentando a pressão dentro do músculo, comprimindo os vasos e diminuindo a circulação local. Se o músculo relaxar um tempo, estaremos criando condições para que a circulação volte ao normal, havendo desta forma o aumento da oxigenação da região.

Em alguns casos, o músculo se adapta ás posturas do trabalho, em outros casos quando as exigências do trabalho são muito severas e as posturas inadequadas, a dor será persistente e, desta forma iniciara um processo inflamatório.

As posturas inadequadas podem ser ocasionadas por:
  • Mesa ou teclados baixos;
  • Assento muito afastado da mesa;
  • Posição fixa da cabeça durante longo tempo;
  • Falta de apoio adequado para o punho e antebraço durante um trabalho de digitação, de forma a exigir sobrecarga na musculatura extensora e flexora do punho e musculatura da coluna cervical e cintura escapular.

O que pode ser feito
  • Não atender ao telefone, segurando o aparelho com ombro e fazendo anotações;
  • Usar suporte para papel na altura da tela do computador e mesmo para ler;
  • Regular o assento da cadeira de modo que o pescoço fique reto em frente ao computador;
  • O joelho deve ficar flexionado em ângulo reto; se a cadeira for alta, usar apoio para os pés.
  • Evitar movimentos repetitivos por um longo período;
  • Fazer intervalos e realizar exercícios para reduzir os efeitos do trabalho sedentário;
  • Evitar movimentação de rotação do tronco, usando mesa auxiliar ao lado da mesa de trabalho;
  • Movimentar as pernas freqüentemente ou levantar da cadeira de tempos em tempos.

Conclusões

Devemos lembrar que, como o diagnóstico das doenças ocupacionais envolve aspectos de conduta clinica, previdenciária, trabalhista,c ivil e ás vezes até criminal, o diagnóstico deve ser estabelecido por um médico do trabalho e avalizado por um médico perito do Ministério da Saúde, que terão o cuidado de excluir as doenças degenerativas próprias da idade (osteoartrite, osteoartrose, osteoporose, artrite reumatóide) e relacionar com os hábitos domésticos ou de lazer que podem agravar os sintomas musculoesqueleticos e que devem ser evitados durante o tratamento das DO – uso excessivo do computador em casa, lavar e passar grande quantidade de roupa, limpeza manual de vidros e azulejos, ato de costurar ou tricotar horas seguidas; polimento manual do carro, carregamento de sacolas/bolsas pesadas; ato de dirigir longos períodos, atividade esportiva durante ou aos finais de semana (tênis, futebol, vôlei, ciclismo)…

Nelson Higino de Oliveira Filho
Fisioterapeuta da Sespa e Apae e docente da Uepa/Unama.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O que é um acidente de trabalho?



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De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991, a definição de acidente de trabalho é: "acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente". Essa lesão pode provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho. A lesão pode ser caracterizada apenas pela redução da função de determinado órgão ou segmento do organismo, como os membros.

Leia:

Corrente faradica e a Fisioterapia


Além disso, considera-se como acidente de trabalho:
  • Acidente que ocorre durante o trajeto entre a residência do trabalhador e o local de trabalho;
  • Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinado trabalho;
  • Doença do trabalho, a qual é adquirida ou desencadeada pelas condições em que a função é exercida.
Importante ressaltar, que os acidentes sofridos pelos trabalhadores, no horário e local de trabalho, devidos a agressões, sabotagens ou atos de terrorismo praticados por terceiros ou colegas de trabalho, também são considerados acidentes de trabalho. Também aqueles acidentes sofridos fora do local e horário de trabalho, desde que o trabalhador esteja executando ordens ou serviços sob a autoridade da empresa. Outra situação seria o acidente que ocorre durante viagens a serviço, mesmo que seja com fins de estudo, desde que financiada pela empresa.
Os acidentes de trabalho são caracterizados em dois tipos:
  1. Acidente Típico: é aquele decorrente da característica da atividade profissional que o indivíduo exerce.
  2. Acidente de Trajeto: aquele que ocorre no trajeto entre a residência do trabalhador e o local de trabalho, e vice-versa.
  3. Doença Profissional ou do Trabalho: doença que é produzida ou desencadeada pelo exercício de determinada função, característica de um emprego específico.

De acordo com dados do governo, os acidentes típicos são responsáveis por cerca de 84% dos acidentes de trabalho, sendo que os de trajeto e as doenças profissionais ou do trabalho perfazem os demais 16%. Ao analisarmos o número de acidentes de trabalho registrados ao longo dos anos, especialmente no período entre 1997 e 2002, observamos uma tendência à queda, porém o número de acidentes ainda é considerado elevado. Quanto ao ramo de atividade, os setores de transformação e de serviços são os que mais registram casos de acidentes de trabalho.


Para que o acidente seja considerado como "acidente de trabalho", é essencial que um perito estabeleça uma relação entre o acidente e a lesão provocada. Nessa situação, o médico perito decidirá se o indivíduo pode voltar ao exercício de sua função ou se necessitará de afastamento permanente ou temporário do emprego.
A empresa contratante tem o dever de fazer uma comunicação do acidente de trabalho até o primeiro dia útil após o acontecimento, independentemente se o trabalhador foi ou não afastado do trabalho. Em caso de morte, essa comunicação deve ser imediata. O não cumprimento dessas determinações pode levar à punição da empresa mediante o pagamento de multa.
A comunicação que a empresa deve realizar é feita mediante a emissão de um documento especial, chamado de '"Comunicação de Acidentes de Trabalho", mais conhecido pela sigla CAT. Esse documento é encaminhado aos órgãos competentes.


O auxílio-acidente é um benefício concedido pelo Ministério da Previdência Social, ao trabalhador que sofreu um acidente de trabalho e ficou com seqüelas que reduzem a sua capacidade para o trabalho. Os trabalhadores que têm direito a esse benefício são: (1) o trabalhador empregado; (2) o trabalhador avulso; e (3) o segurado especial. Não têm direito a esse benefício o empregado doméstico, o contribuinte individual (autônomo) e o contribuinte facultativo.
Esse benefício é concedido aos trabalhadores que estavam recebendo o auxílio-doença, o qual é pago aos trabalhadores que estão impossibilitados de exercer sua função trabalhista por período superior a 15 dias. Os primeiros 15 dias de afastamento são remunerados pela empresa, e a partir daí é pago pelo Ministério da Previdência. Quando o trabalhador tem condições de exercer suas funções, mesmo doente, o benefício não é concedido. A concessão desse benefício não exige que o trabalhador tenha um período mínimo de contribuição, e o mesmo deixa de ser pago quando o trabalhador recupera a capacidade e retorna ao trabalho, ou então quando o paciente solicita aposentadoria por invalidez, fazendo-se a troca de benefícios.
O auxílio-acidente é concedido ao trabalhador (pertencente aos grupos já citados) que apresenta instalação definitiva de lesões, decorrentes de acidente de trabalho, que o impedem de voltar a trabalhar. Esse benefício é de caráter indenizatório, podendo ser acumulado com outros benefícios que não a aposentadoria. Quando o trabalhador se aposenta, o benefício deixa de ser pago. O pagamento do auxílio-acidente é iniciado logo que o auxílio doença deixa de ser fornecido, e seu valor é equivalente a 50% do salário utilizado no cálculo do auxílio-doença, corrigido até o mês anterior ao do início do pagamento do auxílio-acidente.


Na maioria das vezes, os acidentes de trabalho são evitáveis com a prática de medidas simples, como o uso de equipamentos de proteção individual, os quais devem ser fornecidos pelas empresas. Infelizmente, observamos que grande parte dos trabalhadores não faz uso desses equipamentos, especialmente no ramo da construção civil, no qual são registrados grande número de acidentes.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ginástica laboral ajuda a prevenir doenças



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A ginástica laboral pode ajudar na prevenção de doenças causadas pela má postura corporal no trabalho, segundo a presidenta da Associação Brasileira de Ginástica Laboral , Valquíria Aparecida de Lima.

- Os números de afastamentos do trabalho no INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] estão cada vez maiores e só a prevenção pode ajudar.

Valquíria participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o assunto.

Ela disse ainda que o brasileiro está cada vez mais sedentário, e o trabalho pode ser um lugar de incentivo à prática de atividades físicas.

- O trabalho é uma oportunidade de estimular uma vida mais saudável. 

Segundo ela, uma pesquisa feita em empresas e indústrias de São Paulo e do Rio de Janeiro, com profissionais das áreas administrativa e têxtil, constatou que mais de 80% deles não praticavam qualquer atividade física.

- A inatividade traz prejuízos, e essas pessoas estão a caminho de ter alguma doença.

Marcos Maciel, membro da diretoria e conselheiro fiscal da Associação Brasileira de Ginástica Laboral em Minas Gerais, falou que há várias pesquisas sobre o assunto e a maioria delas concluiu que a "ginástica laboral é eficaz na redução do estresse, da fadiga e de doenças ocupacionais".

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6.083/09, que obriga os órgãos e as entidades da administração pública federal (direta e indireta) a oferecerem, no próprio local de trabalho, atividades de ginástica laboral aos servidores.

A matéria já foi aprovada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e será apreciada pela Comissão de Seguridade Social e Família e pela de Constituição, Justiça e Cidadania.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Exercicios de alongamento no trabalho. E não se estresse!



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Começar bem o dia faz toda a diferença na rotina - e ajuda a amenizar aquela vontade de pular no pescoço do chefe em pleno acesso de raiva. Assim, ao chegar ao escritório, reserve alguns minutinhos para realizar uma série de alongamento express. Pode apostar que vai iniciar a jornada mais disposta e revigorada. São apenas seis exercícios, que você também deve fazer ao final do expediente, para soltar os pontos mais tensionados e doloridos. Além das emoções, a má postura e a repetição de movimentos têm uma parcela de culpa quando aparece uma dor nas costas, no pescoço ou nos ombros - regiões campeãs no acúmulo de tensão.

Pescoço

Coloque a mão direita sobre o lado esquerdo da cabeça. Puxe a cabeça para o lado direito, como se fosse encostar a orelha no ombro. Alongue o outro lado mantendo o ombro esquerdo relaxado e para baixo. Em seguida, repita com o outro lado.

Ombro

Estenda o braço esquerdo e eleve-o na altura do ombro. Segure o cotovelo esquerdo com a mão direita e puxe o braço para o lado direito levando o cotovelo esquerdo em direção ao ombro direito. Em seguida, repita com o outro lado.

Peito, braços e ombros

Com as costas retas e apoiadas no encosto, leve os braços para trás. Entrelace os dedos e estenda bem os braços, afastando-os do encosto o máximo que conseguir.

Glúteos

Com as costas retas, cruze a perna direita sobre a esquerda. Entrelace os dedos e puxe o joelho direito em direção ao tronco, sem tirar as costas do encosto. Em seguida, repita com o outro lado.

Coluna Lombar

Com as costas retas, abaixe o tronco levando o peito em direção às coxas. Empurre o umbigo em direção às costas e abrace as coxas colocando as mãos por trás dos joelhos. Deixe os pés bem firmes no chão e relaxe a cabeça.

Posterior de Coxa

Com as costas bem apoiadas no encosto, eleve a perna esquerda estendida, sem travar o joelho. Mantenha a ponta do pé apontada para cima. Em seguida, repita com o outro lado.




Pausa para ginástica não concedida deve ser paga como hora extra



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Ainda que a pausa para ginástica seja concedida por vontade do empregador, esse benefício passa a fazer parte do contrato de trabalho. Por isso, se for suprimido, mesmo que por necessidade do serviço, esse tempo deve ser remunerado como horas extras, acrescidas do adicional. Com esse fundamento, a 5a Turma julgou desfavoravelmente o recurso de uma empresa que não se conformava com a condenação ao pagamento, como extras, dos minutos de ginástica não concedidos.

Analisando o caso, a juíza convocada Gisele de Cássia Vieira Dias Macedo esclareceu que a própria empregadora admitiu em sua defesa que instituiu um intervalo de dez minutos para a realização de ginástica laboral. Assim, mesmo não sendo obrigatória a participação dos empregados na ginástica, ela passou a ser um benefício que aderiu ao contrato de trabalho e não pode ser suprimido por interesse do empregador.

A relatora observou que, ao contrário do que foi afirmado pela empresa, a pausa para ginástica não era respeitada em determinadas ocasiões. A própria testemunha indicada pela reclamada declarou que nos dias de aperto de trabalho a pausa era suspensa, retornando quando fosse possível. "Ora, se a testemunha reconheceu que somente havia retorno da pausa quando fosse possível, está claro que existiam dias de trabalho em que aquele intervalo não ocorria regularmente por interferência da reclamada, e não por livre opção do empregado"- enfatizou.

A empresa tentou justificar que a pausa suprimida era concedida posteriormente. Entretanto, a magistrada destacou que esse procedimento não pode ser aceito, pois ele desvirtua a finalidade da pausa, a qual visa a preservar a integridade do empregado em cada jornada. Ou seja, a empregadora deveria adotar condições para que a pausa fosse usufruída pelos seus empregados mesmo nos dias de trabalho mais intenso. "Como isso não ocorreu, não há dúvidas de que a supressão da pausa para descanso implica no pagamento do tempo correspondente como hora extra, exatamente como decidido na origem" - concluiu.

( RO nº 01720-2009-137-03-00-7 )

Fonte


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ergonomia - Postura correta para trabalhar na frente do computador



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Ergonomia é um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e o seu ambiente de trabalho, procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano, resultando no princípio mais importante da ergonomia: adaptar o trabalho ao homem.

As atividades que exigem movimentos repetitivos, força excessiva, posturas estáticas ou inadequadas, digitação por tempo prolongado, entre outras, podem levar a dores musculares. Esses tipos de atividades sem alternância, pausas para descanso e/ou mudanças de postura podem ser prejudiciais. É possível trabalhar com maior segurança e conforto adotando-se algumas medidas simples, baseadas em exercícios de alongamento e de relaxamento muscular, que ajudam também a diminuir o estresse, a fadiga, corrigir a postura e reduzir as chances de lesões osteomusculares.

Postura correta para trabalhar na frente do computador

- Mantenha os olhos no mesmo nível da parte superior da tela do monitor;

- Mantenha o monitor a uma distância de aproximadamente 50 cm dos seus olhos;

- Mantenha as costas apoiadas no encosto da cadeira;

- Os cotovelos, próximos ao corpo, devem fazer um ângulo de 90º; os punhos devem permanecer retos e apoiados sobre a mesa de trabalho;

- Caso a mesa de trabalho não permita o apoio dos punhos, utilizar cadeira com braços reguláveis, posicionados na mesma altura da mesa de trabalho;

- Mantenha os pés apoiados no chão ou em apoio próprio, um ao lado do outro;

- O monitor deve ficar perpendicular às janelas, evitando reflexos na tela ou ofuscamento;

- Não trabalhe com rotação ou torção do tronco, ficando de frente para o monitor;

- Faça pausas de 10 minutos a cada 50 minutos de digitação contínua.

Fonte: Laboratório Aché.

Acesse o blog sobre Ginástica Laboral


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alogamentos na pausa do trabalho



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A Qualidade de Vida no Trabalho é uma “gestão dinâmica e contingencial de fatores físicos, tecnológicos e sócio-psicológicos que afetam a cultura e renovam o clima organizacional, refletindo-se no bem-estar do trabalhador e na produtividade das empresas” (FERNANDES, 1990; 1996).

Fontes (2001), afirma que a Ginástica Laboral ou de Pausa é uma atividade física diária, realizada no local de trabalho, incluindo exercícios de compensação para movimentos repetidos, para ausência e para posturas incorretas no local de trabalho. Consiste em exercícios de alongamentos e relaxamentos musculares, bem como a flexibilidade articular, promovendo o fortalecimento de estruturas frágeis e, principalmente, o relaxamento das estruturas sobrecarregadas.

Alongar-se deveria ser uma prática obrigatória no dia a dia de qualquer pessoa, visto que, seus benefícios vão desde um simples alívio até a prevenção de doenças provocadas por movimentos repetitivos ou expostas a um stress contínuo.

Durante o expediente de trabalho é comum em meio tantas atribuições esquecer a forma correta de se sentar, manter as pernas ao solo, como posicionar o mouse e o teclado do computador, entre outros objetos do ambiente laboral. Além de cansativo, não corrigir a postura e permanecer estático por períodos longos acarreta em lesões como LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho).

Para cada incomodo e dor que o sujeito sentir é necessário dar uma pausa e realizar alongamentos específicos para a região afetada. Desta maneira, aliviar a dor ajuda o indivíduo durante seu expediente, trazendo benefícios como uma melhor concentração, pois não vai estar preocupado com a dor, ativação da circulação sanguínea evitando o formigamento dos membros superior e inferior e dormências, descomprime as articulações, oxigenação do cérebro, reduz o stress e a fadiga muscular durante o período de trabalho, entre outros.

A Ginástica na Empresa antes conhecida como Ginástica Laboral pode ser realizada em qualquer momento durante o expediente, sem necessitar de vestes adequadas ou sair do seu setor. É importante ressaltar que a ginástica realizada no local de trabalho é apenas um estímulo e valorização da prática de exercícios físicos, cabendo assim a cada colaborador realizar as pausas sempre que achar necessário.

http://www.superdownloads.com.br/imagens/materias/Rodrigo%20Lima/materias4/ergonomia/alongamentos-big-450px.jpg

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A avaliação ergonômica



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Também chamada de Parecer Ergonômico e inadequadamente de Laudo Ergonômico, destina-se a verificar e qualificar as condições a que estão sujeitos os funcionários em suas atividades durante o processo produtivo da empresa.

A Ergonomia para alguns está meramente ligada ao mobiliário e classificada erroneamente e popularmente como a "ciência da mesa e cadeira".

Ledo engano, ela vai muito além do mobiliário, este item é apenas uma das muitas variáveis que compõem seus estudos porém, também de suma importância.
Sylvia_photo_01.jpg (5225 bytes)
Sylvia Volpi
Professora e Conslutora
de Ergonomia


A influência sobre a qualidade de vida do ser humano dentro da empresa é reflexo do ambiente de trabalho como um todo.

A Avaliação Ergonômica está diretamente ligada à ergonomia de manutenção (corretiva) onde o trabalho é analisado conforme a tarefa que já é executada.

Esta análise mostra a situação geral no que toca ao posto de trabalho, pressões, carga cognitiva, densidade do trabalho, organização do trabalho, modo operatório, ritmos, posturas, entre outros fatores relevantes.

Para que seja completa e proveitosa para a empresa, demanda dias de estudos e observações, registro de imagens, diálogo com os funcionários baseados na confiança mútua gerada pela empatia.

O convívio direto com o ambiente e situações de trabalho são primordiais.

Complementando os estudos, utilizam-se também levantamentos estatísticos e a análise de registros já existentes na empresa, coleta de informações em vários departamentos, etc.

Situar a empresa perante a NR 17 somente, é insuficiente, pois a norma é restrita e incompleta.

Por existirem infinitas situações de trabalho não haveria como citar todas estas em uma norma.

A avaliação é um trabalho minucioso que requer extrema paciência, dedicação, além de profundo conhecimento técnico.

Relatórios que terminam fazendo parte apenas de arquivos são inúteis e custam muito caro para a empresa e funcionários.

Relatórios volumosos, com excesso de informações por vezes de nada valem se não possuírem qualidade na análise.

Mencionar apenas se uma situação é satisfatória ou insatisfatória não leva a nada, tais conclusões independem de conhecimento ergonômico, são apenas uma questão de bom senso.

Conseguir "enxergar" o que não é óbvio é tarefa para especialistas.

Não existe um "ergonomímetro", e este jamais poderia ser utilizado pois as sensações e sentimentos do ser humano, suas atitudes e condutas não podem ser mensuradas por aparelhos.

Da mesma maneira não se pode comparar o custo de um levantamento de ruído com um de ergonomia, os custos são diferenciados, pois o trabalho é totalmente diferente, muito mais complexo, moroso e requer a presença constante do ergonomista.

A Avaliação Ergonômica é o diagnóstico dos problemas e suas conseqüências tanto para o funcionário como para a empresa.

É condição primordial para que se possa então proceder aos projetos de modificações, visando o bem estar do ser humano e a produtividade com qualidade.

domingo, 14 de agosto de 2011

Resolução reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral



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No dia 14 de junho, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional publicou no Diário Oficial da União sua Resolução 385 que reafirma a competência do fisioterapeuta para a prática da ginástica laboral. Segundo Wilen Heil, fisioterapeuta e conselheiro do Coffito, além de atender a um antigo clamor da categoria, a medida procurou reforçar a ideia de que o fisioterapeuta é o profissional legitimado para utilizar este recurso não só com fins terapêuticos, mas também como medida de prevenção e promoção de saúde. "O fisioterapeuta utiliza a ginástica laboral com uma visão muito mais focada na questão ergonômica e na prevenção de problemas ergonômicos", contextualiza Wilen. 

A resolução concede o direito de uso desta ferramenta a todos os fisioterapeutas, destacando que a ginástica laboral, quando exercida por este profissional, é uma atividade inerente à saúde físico-funcional das pessoas que se encontram na relação de trabalho, independente de sua circunstância. O texto ainda enfatiza que o fisioterapeuta, em virtude de sua formação, levará em conta as condições ergonômicas do posto de trabalho, a eleição e aplicação dos exercícios individuais ou em grupo.

sábado, 13 de agosto de 2011

Trabalho em Computador: de olho na ergonomia



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O trabalho em computador quando executado por muitas horas seguidas pode vir a provocar problemas como fadiga ocular e intelectual, dores musculares e tendinites, quando não adotamos hábitos saudáveis, como por exemplo, a adoção de uma postura incorreta. Abaixo vamos detalhar alguns procedimentos que devem ser seguidos a fim de evitar estes problemas:

- Uma boa postura é fundamental para diminuir a fadiga muscular e visual. As costas devem ser bem apoiadas pelo encosto da cadeira; os ângulos entre os antebraços e os braços e entre as pernas e o tronco devem ser de 90º. Posicione-se entre 45 a 70 centímetros do monitor, fazendo com este um ângulo entre 10 a 20º. Regule sua altura, deixando-o ligeiramente abaixo (15 a 20 graus) da altura dos olhos para evitar a tensão no pescoço. Podemos utilizar suportes de monitor ou mesas dinâmicas que permitem a regulagem.

- A posição dos pés também é uma recomendação importante para o relaxamento da musculatura e para melhorar a circulação sanguínea nos membros inferiores. Portanto, os pés devem estar bem apoiados no chão ou a adoção de um apoio para os pés. O apoio para os pés é importante se a cadeira estiver numa posição demasiado alta para conseguir apoiar corretamente os pés no chão.

- Minimize a distância entre seu monitor e quaisquer documentos que você precise consultar durante o trabalho. Copiar texto, de numa folha mal colocada fatigante. Utilize um suporte para folhas e coloque-o, de preferência, entre o teclado e o monitor, fazendo um ângulo reduzido relativamente à você.

- Ajuste a iluminação do monitor para minimizar o excesso de luminosidade na tela.

- O teclado e o "mouse" devem também estar posicionados ao nível da altura dos cotovelos. Durante o trabalho é importante que o punho fique reto, para tanto, podemos utilizar suportes a fim de apoiar os cotovelos na mesa de trabalho.

- O teclado e o "mouse" são dispositivos que influenciam diretamente a sua saúde e podem provocar uma maior ou menor fadiga. A maioria dos teclados ergonômicos existentes no mercado inclui o apoio para os pulsos. No entanto, os trabalhadores que utilizam os computadores de forma intensa devem adquirir teclados ergonômicos, que diminuem a fadiga e aumentam a velocidade de digitação. O "mouse" ergonômico também é aconselhado, sendo recomendável optar por um modelo baixo, que exige um menor esforço do pulso. Destacamos os modelos com sensor óptico (não têm bola), que garantem uma maior precisão, um menor atrito entre o rato e o respectivo tapete, provocando, portanto menos cansaço.

- Vamos manter as mãos relaxadas no teclado e no "mouse". Os dedos devem estar ligeiramente fletidos e não esticados. Pressione as teclas suavemente e não estenda demasiadamente os dedos para chegar às teclas que estão mais longe - é preferível que desloque os braços. Deste modo alivia a tensão nos nervos, tendões e músculos da mão.

- Mantenha os braços junto ao corpo.

- Se por acaso precisar pensar, não fique olhando o monitor, pois vai cansar inutilmente a sua vista.

- Atente ao fato de que o monitor ao longo de anos de uso fica menos nítido, exigindo um esforço maior nos olhos. Quem o utiliza diariamente pode não notar a diferença porque se vai habituando gradualmente ao desgaste do monitor.

- Uma boa cadeira é fundamental. Como regra, procure um modelo que possibilite o maior número possível de ajustes (altura do assento, dos apoios dos braços e do encosto e ângulos entre estes) e preparado para eventuais adições (encosto para a cabeça, apoio para os pés e braços, etc.).

- As cadeiras também devem ser ajustadas à altura da pessoa. Quando são fixas devem possuir regulagens compatíveis com as da população brasileira (altura ideal a partir de 36 cm).

- As cadeiras devem possuir encosto de tamanho médio, para garantir uma melhor distribuição do peso corporal, e um melhor relaxamento da musculatura. É recomendável ainda, que as cadeiras não tenham braços (o apoio deve estar nas mesas, para garantir um apoio correto).

- Vamos nos habituar a dar pausas no trabalho. Pode exigir autodisciplina e organização, mas é importante, mesmo que o seu espaço de trabalho seja ergonômico. Ao fim de duas horas ao computador, levante-se e descanse 10-15 minutos. Levante-se e estique o corpo, ou dê alguns passos. Se puder pratique os exercícios de alongamento e de relaxamento. Se não o puder fazer, organize as suas tarefas de modo a executá-las intercaladamente - estará a alternar os músculos e tendões que usa em cada uma delas. A fim de prevenir a fadiga visual, feche os olhos durante alguns segundos e foque ocasionalmente paisagens ou objetos distantes (a 6m ou mais). Pode também fazer pequenos exercícios de alongamento e relaxamento - valem, sobretudo pela mudança de posição.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Osteopatia nas empresas: economia e produtividade



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Os gastos com a saúde têm se mostrado um dos maiores pesos para as empresas. A assistência médica torna-se um desafio para os executivos de recursos humanos. Qual a melhor solução de custo-benefício para uma boa gestão nesta área? A resposta é simples: um programa preventivo.
É neste contexto que a osteopatia representa um dos grandes aliados para a precaução e reabilitação de doenças ocupacionais e acidentes no ambiente de trabalho. Quando aplicada dentro de uma análise global, inclusive no próprio ambiente de trabalho, a Osteopatia serve como excelente ferramenta de prevenção de DORTs (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e de qualquer tipo de disfunção que acompanha o funcionário em seu posto de trabalho.
A Osteopatia é uma especialidade da fisioterapia, ainda pouco difundida no país, com diagnóstico próprio que se agrega ao diagnóstico médico, em que o fisioterapeuta utiliza as mãos como ferramenta de trabalho.
Essa terapia é embasada nas áreas da anatomia, embriologia, biomecânica e fisiologia, e trata a mecânica corporal através de técnicas específicas para cada tipo de tecido (músculos, ligamentos, vísceras, articulações, etc.).
Durante o tratamento o osteopata procura integrar todas as regiões do corpo e não somente o local da queixa de dor. Para isso, são utilizadas técnicas específicas para cada tipo de tecido. Ela se difere da fisioterapia convencional pelo tempo de tratamento, que geralmente, é mais curto e o foco do tratamento não está no local da dor e sim na origem dela.

Osteopatia nas Empresas
Atuação da osteopatia dentro da empresa é feita, normalmente, dentro do ambulatório da própria empresa. Dessa forma os custos são menores, gerando economia, pois o funcionário não precisa se deslocar até uma clínica para fazer o tratamento. Com esse tratamento o funcionário terá uma condição física melhor (sem dor) para realizar a sua função da melhor forma possível, com diminuição de riscos de acidentes de trabalho, afastamento e abstinência do trabalho.
Devido as condições diferenciadas de avaliação dos fatores causais, a Osteopatia possibilita uma intervenção rápida e precisa sobre o fator causal, eliminando, dessa forma, a patologia, antes mesmo que ela aparece.

Dinâmica dentro das Empresas
A osteopatia dentro das empresas pode atuar de diversas formas, desde as avaliações admissionais, que devido a atuação embasada na Osteopatia é possível conseguir assegurar que os indivíduos estarão em condições de executar as atividades para as quais foram contratados, com baixo risco de queixas, lesões e atestados médicos. Até em análises ergonômicas e laudos periciais, pois através de uma análise ergonômica baseada na visão osteopática, pode-se antever lesões e diminuir os riscos de cada função. Em muitos casos, é possível "prever" riscos que não são visíveis por protocolos tradicionais. Além disso, as avaliações criam possibilidades de melhorias de baixo custo, alta efetividade e aplicabilidade imediata.

Resultados e Benefícios
Este trabalho possibilita uma condição física e mental melhor para o funcionário, já que ele trabalha sem dor e consequentemente mais motivado. Para a empresa a diminuição nos custos, por ser um tratamento de rápida eficácia, curta duração, e ter baixo custo de implantação. Gerando assim, uma economia nas horas perdidas com afastamentos e tratamentos fora da empresa.

Dr. Felipe Yamaguchi é Fisioterapeuta e Osteopata da Clínica Reacciona, e atende empresas de Campinas, Piracicaba e Região.

Fonte


sábado, 30 de julho de 2011

Importância do alongamento no trabalho



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Na maioria das vezes o cansaço e as dores que sentimos ao final de mais um dia de trabalho nada mais é do que má postura. Ao longo do dia ficamos muito tempo em uma mesma posição, fazemos inúmeros movimentos e esforços desnecessários, que sobrecarregam a musculatura corporal.


Trabalhar horas sentadas ou em pé pode causar sensação de mal estar, pois cada um dos músculos recebe boas doses de tensão. Uma boa noite de sono tranqüilo pode ser uma ótima opção, mas nem sempre isto é possível, o que nos leva a acordar no dia seguinte com o corpo já dolorido.

Nesse momento nada mais gostoso do que poder relaxar e sentir-se bem novamente. Para isto servem os exercícios de alongamento, que ajudam a evitar ou minimizar os efeitos das dores musculares causadas pelas posições inadequadas que adotamos na execução das "rotinas de trabalho".

Os exercícios de alongamento são simples e podem ser feitos em qualquer lugar e a qualquer hora do dia, estando você em casa, no carro a caminho do trabalho, ao telefone ou mesmo durante o seu trabalho. Podem ser realizados para diminuir a tensão nervosa, quando é preciso concentração para dar o melhor de si e também antes e depois das atividades físicas.

Na atividade física os alongamentos realizados antes do início têm por objetivo aquecer a musculatura para o exercício, e ao final não permite o encurtamento dos músculos, o que prejudicaria a flexibilidade do corpo.

Estes exercícios visam à diminuição da tensão, reduzem a ansiedade, o estresse e a fadiga muscular, ativam a circulação e diminuem os riscos de lesões.

O alongamento corporal traz inúmeros benefícios para a saúde, entre eles:

Melhora a qualidade de vida, combate o estresse;

Tranqüiliza e relaxa, aumenta a capacidade de concentração;

Melhora o funcionamento de todos os órgãos vitais;

Aumenta a auto-estima, facilita os movimentos do dia-a-dia;

Auxilia na reabilitação de problemas posturais, melhora o posicionamento da coluna vertebral;

Diminui tensões e reduz os riscos de lesões;

Ativa a circulação sanguínea, diminui dores musculares.

1)Espreguice esticando braços, pernas, costas, etc;

2)Alongue o pescoço para frente, para trás e para os lados. Gire depois o pescoço sobre os ombros de forma lenta e o mais acentuado possível, invertendo os sentidos;

3)Separe as duas pernas, flexione levemente os joelhos e solte o corpo para frente. Relaxe os ombros e o pescoço tentando chegar com as mãos o mais próximo possível do chão. Volte devagar à posição inicial e respire normalmente;

4)Eleve os braços na lateral da cabeça e segure-o na região do cotovelo. Repita o exercício do outro lado. Cruze a frente do tórax com um dos braços e pressione o cotovelo junto ao peito. Repita do outro lado. Faça uma rotação simultânea nos dois ombros nos dois sentidos.

5)Estique um dos braços para frente e puxe o dorso da mão no sentido do antebraço. Em seguida puxe a palma da mão em direção ao antebraço. Repita com o outro braço;

6)Entrelace os dedos atrás das costas, palmas das mãos voltadas para dentro. Lentamente eleve-as de modo que sinta os ombros alongados.

7)Espreguice esticando braços, pernas, costas, etc;

8)Alongue o pescoço para frente, para trás e para os lados. Gire depois o pescoço sobre os ombros de forma lenta e o mais acentuado possível, invertendo os sentidos;

Alongar o corpo é indispensável a qualquer trabalhador. É rápido, simples e muito benéfico a qualquer pessoa independente da função que desempenha. Alongue-se!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A prevenção dos acidentes de trabalho como meio de contenção de custos nas empresas



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Nos últimos meses os noticiários têm se ocupado em retratar realidades desanimadoras diante da crise econômica que aflige o mercado mundial. E os estudiosos não se cansam de afirmar: é preciso reduzir os gastos; é hora de cortar os custos. Nesse cenário, o planejamento estratégico das empresas torna-se a "alma" do negócio. Proteger o caixa torna-se elemento essencial. Neste sentido, dentro do planejamento estratégico deve a organização dedicar especial atenção à prevenção aos acidentes oriundos do ambiente de trabalho.

Segundo disposto na Lei de Previdência, nº 8.213/91, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados empregados e segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. A citada lei trata ainda das hipóteses de acidente de trabalho por equiparação, as chamadas doenças ocupacionais. São acidentes e doenças resultantes das impropriedades do ambiente de trabalho.

Os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais têm entre as suas consequências, além da estabilidade adquirida pelos funcionários, as inúmeras reclamações levadas aos órgãos administrativos e judiciários. Dentre as matérias discutidas nesses órgãos estão os direitos à reintegração ao emprego, indenizações compensatórias, autuações da Delegacia Regional do Trabalho, e mais recentemente, conforme noticiado pela Gazeta Mercantil, tem-se ainda as ações regressivas propostas pelo Órgão Previdenciário.

Torna-se indispensável, desse modo, contar com programas de prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais a fim de reduzir o passivo da empresa oriundo de problemas com medicina e segurança do trabalho. O planejamento preventivo deve ser feito em parceria com médico e engenheiro de segurança do trabalho, para que se desenvolvam programas de risco ambientais, programas voltados para saúde ocupacional, treinamentos, laudos ambientais, além de acompanhamentos médicos periódicos de maior qualidade. Necessário também que haja o correto fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI's), além de orientação e fiscalização quanto ao uso dos mesmos.

No cenário em tela, há de se buscar também apoio em departamentos jurídicos e escritórios contratados, que devem estar aptos a atuar visando apoiar a redução de custos. O apoio seria por meio de treinamentos, orientações, busca de soluções para os problemas práticos, contribuindo sempre para que a empresa atue nos mais estritos termos da lei. Assim, seriam evitadas possíveis demandas judiciais, gastos com o contencioso, custas, reparação de danos, dentre outros custos inerentes a processos judiciais. É indiscutível que um processo judicial é, no maior dos casos, até cinco vezes mais caro que a atuação preventiva.

Medidas de prevenção de acidentes de trabalho também se justificam tributariamente uma vez que as organizações que oferecem maior risco, com um número maior de acidentes e doenças do trabalho, pagam contribuições adicionais ao INSS (adicional ao SAT) dependendo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) da empresa.

Muitos casos de acidentes de trabalho poderiam ser evitados, não fosse a omissão do empregador em zelar pela segurança física e mental de seus empregados. A organização deve informar aos funcionários os ricos inerentes às funções que exercemhttp://www.blogger.com/img/blank.gif, instruí-los sobre a forma de execução das tarefas, oferecer treinamento adequado para a operação de máquinas e equipamentos, fiscalizar a utilização dos equipamentos de segurança e quaisquer outras atitudes efetivas que ajudem na segurança do ambiente de trabalho.

Verifica-se que o investimento na prevenção de acidentes é um meio prático de redução de custos na empresa. Se existe a possibilidade de prevenir problemas judiciais e gastos excessivos, por que não tomar as medidas para evitá-los? Não há dúvidas de que a prevenção é a melhor forma de contenção de despesas. Previna-se, pois acidentes de trabalho e doenças profissionais custam tempo e dinheiro.

Fonte

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O pefil do profissional de Ginástica Laboral



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A GL é uma atividade que requer um programa bem elaborado, por um profissional capacitado, um profissional de Educação Física, que atue de forma a atender às necessidades dos funcionários e da empresa. E de acordo com Oliveira (2003), o desenvolvimento do programa só trará resultados positivos se o profissional de Educação Física contar com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médico do trabalho, técnico de segurança do trabalho, psicólogo, além dos próprios funcionários.

Uma importante responsabilidade do profissional de GL é, antes de tudo, fazer um diagnóstico dos setores de trabalho e suas particularidades, bem como verificar as necessidades dos trabalhadores de forma individual. Detectando as causas dos problemas, preocupando-se em como direcionar os recursos humanos e financeiros para uma melhor aplicabilidade da GL.

Oliveira (2003) enfatiza que é necessário, além de fazer um diagnóstico prévio, desenvolver avaliações contínuas no decorrer do desenvolvimento deste. Afirma ainda, que essas avaliações podem ser realizadas através de questionários aplicados aos funcionários acerca da saúde dos mesmos, avaliação subjetiva de questões psicológicas, bem como questionários acerca da avaliação dos resultados do programa.

Outro fator importante é como o profissional de Educação Física irá elaborar e desenvolver os exercícios. Uma alternativa é a utilização de atividades que envolvam dinâmica em grupo, estimulando a interação e a valorização do trabalho em equipe, bem como atividades recreativas utilizando-se de músicas, para a descontração, motivação e animação dos funcionários. Não deixando de adotar o alongamento como parte integrante do processo.

Para Picoli e Guastelli (2002) o alongamento é de suma importância no programa de GL, pois o alongamento é uma atividade simples, suave, mas proporciona inúmeros benefícios a saúde do trabalhador. Dentre elas o autor apresenta:

Redução da tensão muscular;

Melhora a circulação sanguínea;

Melhora do retorno linfático;

Redução de lesões;

Desenvolvimento de consciência corporal;

Melhora da qualidade de vida;

Lembrando que os exercícios e alongamentos têm que respeitar o limite de cada indivíduo, bem como levar em consideração as necessidades de cada setor de trabalho. O profissional de GL, ao estabelecer sua proposta de trabalho, deve visar também o lado educativo, permitindo a cada funcionário expressar suas emoções, percepções e expectativas, valorizando a experiência vivenciada de cada um, bem como os interesses e o saber de todos. Por isso a importância de haver uma troca de conhecimentos, uma avaliação contínua e um bom relacionamento funcionário-professor, não havendo uma imposição, mas sim, uma troca de conhecimentos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

5 perguntas e respostas sobre segurança do trabalho



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1. Que é Segurança do Trabalho ?

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

Area de Estudo da Engenharia de Segurança
A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

Leis de Segurança do Trabalho
A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.


2. Porque minha empresa precisa contituir equipe de Segurança do Trabalho?

Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.


3. Que é acidente de trabalho?

Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa
fora do local de trabalho
o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa
o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.
doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho.

O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas:

I. ato inseguro
é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.

Ato Inseguro
II. Condição Insegura
é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.

Ambiente Inseguro

Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho.


4. Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho?
O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.


5. O que faz o profissional de Segurança do Trabalho?

O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.
O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Acidente de trabalho e doenças ocupacionais



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O presente artigo visa esclarecer o trabalhador quanto aos direitos relacionados ao acidente e doenças ocupacionais. Para tanto, abordamos em tópicos, os procedimentos junto à previdência social, as medidas judiciais e definimos os termos técnicos comumente usados no tema.

Acidente de Trabalho

O acidente de trabalho ocorre quando o trabalhador sofre lesão corporal, perturbação funcional ou doença no local e durante o trabalho. Para tanto, devem estar preenchidos os requisitos previstos no art. 86 da Lei nº 8.213/91 - quais sejam, redução da capacidade para o labor que habitualmente exercia.

O acidente de trabalho ou doença ocupacional geram direitos como pagamento de auxílio, indenizações, pensões ou estabilidade no emprego. Caso o trabalhador entenda possuir algum direito não atendido pelo empregador, poderá requerer o pagamento ou cumprimento de obrigação junto à Justiça do Trabalho. O juízo, por sua vez, julgará, levando em consideração provas periciais, documentais ou testemunhais.

Indenização

Para que haja indenização, deve haver prova que, de fato, a doença ou acidente foi causado por culpa do empregador, isto é, esteja presente a negligência, imprudência ou imperícia.

Ressalte-se, que haverá direito do trabalhador, se o fato ocorreu durante o trajeto do empregado ao trabalho ou em seu retorno ou durante o intervalo para refeição e descanso, bem como em viagens de trabalho ou qualquer outra atividade ligada a ele, como os cursos oferecidos ou solicitados pela empresa.

Em alguns casos para que haja definição se a lesão ou doença ocupacional foi gerada por culpa do empregador, é necessária a realização de perícia médica. O perito médico pode reconhecer ou não o "nexo causal", isto é, a relação entre trabalho e o fato lesivo. Em outros casos, também é necessária a vistoria do local do trabalho.

CAT


A empresa deverá realizar a "Comunicação de Acidente de Trabalho" - conhecida pela sigla CAT - junto ao INSS, a fim de registrar o Acidente de Trabalho ou a Doença Ocupacional.

Para o recebimento do auxílio-doença, o trabalhador deve ter um mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS. Esse período não é exigido em caso de acidentes decorrentes do trabalho.

Estabilidade

O trabalhador, após o retorno do afastamento, tem direito a 1 ano de estabilidade no emprego. Vale lembrar que, a qualquer momento, poderá ser aberto um CAT de reabertura, em caso de agravamento da doença ou lesão.

Justiça do Trabalho

Como já mencionado, o empregado poderá pleitear junto à Justiça do Trabalho uma indenização equivalente, seja pelos danos materiais, como despesas médicas, de transporte, medicações, bem como indenização aos danos morais sofridos. As alegações deverão estar acompanhadas de provas, sejam elas por meio de documentos, testemunhas ou perícias.

Aposentadoria por invalidez

Se considerado incapaz total e permanentemente para o trabalho e não houver condições de reabilitação para o exercício de atividade que garanta sustento, observada a carência, quando for o caso, o trabalhador terá direito à aposentadoria por invalidez.

Auxílio doença

A doença ocupacional é equiparada ao acidente de trabalho, gerando os mesmos direitos e benefícios.

O requerimento do auxílio-doença é devido ao empregado (segurado) que se tornar incapaz para as atividades de trabalho ou habitual, em razão de doença por um período maior que 15 dias, e, se for o caso, após o período de carência. Para tal requerimento, será realizada a avaliação médico-pericial na Agência da Previdência Social escolhida. O exame comprovará se o trabalhador está ou não incapacitado para determinada atividade.

Requisitos

Existem algumas exigências cumulativas para recebimento deste benefício, são elas: parecer da perícia médica atestando a incapacidade física e/ou mental para o trabalho ou para atividades pessoais; comprovação da qualidade de segurado e carência de no mínimo 12 contribuições mensais.

O prazo de 12 contribuições, não será necessário em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho) É requisito apenas no caso de doença ocupacional.

O auxílio doença será concedido, mesmo sem o cumprimento do prazo mínimo de contribuição (1 ano), desde que o trabalhador tenha qualidade de segurado, em casos de tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, doença de Paget (osteíte deformante) em estágio avançado, síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids) ou contaminado por radiação (comprovada em laudo médico). (fonte: previdencia.gov.br)

Doenças comuns

As doenças mais comuns são: L.E.R (Lesão por Esforço Repetitivo), também conhecida por L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo) e por D.O.R.T. (Distúrbio osteomuscular Relacionado ao Trabalho); Tendinite, (inflamação de tendão que por meio do excesso de repetições de um mesmo movimento) e Tenossinovite (surge do atrito excessivo do tendão que liga o músculo ao osso). A difusão da informática teve uma grande contribuição para o surgimento dessas doenças ocupacionais.

As categorias profissionais que mais apresentam as doenças acima mencionadas são e: digitadores, secretárias, bancários, operadores de linha de montagem e operadores de Call Center e telemarketing.

Há, ainda, os casos de bronquite, geradas por substâncias químicas, doenças do sistema respiratório e da pele, como silicose, asbestose, dermatite de contato, câncer de pele ocupacional. Os agentes agressores podem ser físicos; químicos ou biológicos.

Conclusão

A prevenção continua sendo a melhor forma de prevenir acidentes e doenças. Os programas de orientações e treinamento, bem como o fornecimento de equipamentos de proteção (EPI´s), são medidas menos onerosas, se comparadas com o pagamento de indenizações determinadas por sentenças judiciais ou procedimentos administrativos junto a Previdência Social.

Fonte

OBS:
Cartilha do SESI-SP para evitar acidentes de trabalho

sábado, 25 de junho de 2011

Como implementar ações de qualidade de vida em empresas



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Qualidade de vida é um fator de excelência pessoal e organizacional que pode trazer inúmeros benefícios às pessoas e empresas, porém, é necessário saber implementá-la. Neste texto, tratarei de abordar, resumidamente, aspectos relevantes para a implementação de programas de qualidade de vida em empresas.

Falar de qualidade de vida é sempre muito gratificante. Considero o tema uma fonte inesgotável de princípios teóricos e práticos que tem contribuído muito ao desenvolvimento humano, profissional e organizacional. Não é uma novidade dizer que a prática de atividades de qualidade de vida, em qualquer ambiente, traz inúmeros benefícios para o bem-estar das pessoas e uma maior produtividade para as empresas. No entanto, ainda percebem-se dificuldades para conseguir com que as pessoas sensibilizem-se quanto à importância da adoção de hábitos de vida saudáveis e, nas empresas, a dificuldade é levar os funcionários à adoção dos princípios da qualidade de vida como uma filosofia de trabalho.

O sucesso da implementação de programas de qualidade de vida depende, por um lado, do comprometimento dos colaboradores em fazer boas escolhas quanto aos hábitos saudáveis e às atitudes de enfrentamento à adversidade e, por outro lado, da empresa em poder fornecer condições necessárias para que essas escolhas aconteçam.

Implementar ações de qualidade de vida não é tarefa fácil se considerarmos que as pessoas estão permanentemente expostas a fatores estressores que podem afetar a saúde. O estresse é um componente da vida moderna presente em qualquer ambiente, não escolhendo a quem atingir. Isto justifica plenamente a criação de programas de qualidade de vida para lidar com os fatores de risco à saúde e para minimizar a exposição das pessoas a eles.

O trabalho é uma atividade na vida das pessoas que muitas vezes torna-se o organizador do seu estilo de vida, podendo ser, para uns uma fonte de prazer e, para outros, de desprazer. Assim sendo, cabe-se questionar sobre o quanto as empresas estão preocupando-se e investindo na qualidade de vida dos seus colaboradores.

Muitas empresas que aderiram às atividades de qualidade de vida vivenciam benefícios que elas trazem à saúde e ao bem-estar dos seus colaboradores. Com certeza elas ganharam maior produtividade através do maior envolvimento das pessoas e estas, por sua vez, ganharam uma fonte de prazer no trabalho. Não é por acaso que essas empresas encontram-se na classificação das melhores empresas para se trabalhar.

Para que um programa de qualidade de vida seja bem sucedido, ele deve favorecer a criação de espaços de apoio à tomada de decisões das pessoas quanto à responsabilidade pessoal pela saúde e pela adoção estilos de vida que favoreçam o seu bem-estar, abordando temas de desenvolvimento de forma global, isto é, considerando os aspectos biológicos, psicológicos, sociais e espirituais do ser humano.

Qualidade de vida é a percepção que a própria pessoa tem sobre o seu bem-estar, sendo este o parâmetro para avaliar a eficácia das ações dos programas de qualidade de vida. Especialistas no assunto afirmam que em torno de 53% dos fatores que favorecem a longevidade saudável são determinados por hábitos, crenças e valores, ou seja, pelo estilo de vida das pessoas. Outros 20% seriam determinados pelas condições do meio ambiente, 17 % por fatores genéticos ou hereditários e 10% por fatores atribuídos à assistência médica. Essa estatística sustenta o fato de que uma das formas de alcançar um nível adequado de bem-estar é facilitando as escolhas de atitudes positivas perante situações adversas como um mecanismo para o enfrentamento do estresse do dia-a-dia.

Domenico de Masi, em um dos seus textos sobre a criatividade, cita: "A plenitude da atividade humana é alcançada somente quando nela coincidem, se acumulam, se exaltam e se mesclam o trabalho, o estudo e o jogo; isto é, quando nós trabalhamos, aprendemos e nos divertimos, tudo ao mesmo tempo”. Nessa frase o autor faz um convite a olharmos para a qualidade de vida sob múltiplas dimensões e não somente como fatores isolados. É necessário encontramos prazer naquilo que fazemos e para isso temos que agregar valores às nossas ações.

Em síntese, um programa de qualidade de vida em empresas deve promover ações que revertam-se em benefícios à saúde dos funcionários e deve criar mecanismos pala lidar com as dificuldades que as pessoas e a empresa têm para aderirem à prática contínua de atividades de qualidade de vida, considerando que qualidade de vida no trabalho é muito mais do que escolher praticar atividades físicas, ter uma alimentação adequada, aproveitar melhor o tempo livre, aprimorar seus relacionamentos, em fim, escolhas que fazem com que as pessoas tenham uma vida saudável. Qualidade de vida é ter plena consciência dos benéficos à saúde que essa escolha trará para as pessoas e um meio para que a empresa possa aproveitar melhor o potencial dos seus colaboradores.

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