tag:blogger.com,1999:blog-67708693274322319072024-02-18T19:12:14.770-08:00FISIOTERAPIA DO TRABALHOFaça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.comBlogger202125tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-53925646158852138682020-12-08T06:42:00.001-08:002020-12-20T05:22:19.533-08:00Massoterapia no combate as LERs<div dir="ltr"><div><br></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSk7S5yXleRUieHJCXnmvZ_y6Bl4pLxwyjEpbxa_armWCZx1fcfdZwGNLiG7COfZbdA4rasXdkm5zxNCYoyuCGsexPOyu-ESwggU-Klhi7W63eWRQsta1dnuZvw1DY4BzVoHDo9F-Pg74/s1600/image-773133.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSk7S5yXleRUieHJCXnmvZ_y6Bl4pLxwyjEpbxa_armWCZx1fcfdZwGNLiG7COfZbdA4rasXdkm5zxNCYoyuCGsexPOyu-ESwggU-Klhi7W63eWRQsta1dnuZvw1DY4BzVoHDo9F-Pg74/s320/image-773133.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6903896105584486386" /></a><br></div><div><br></div><div>As LERs são causadas por lesões e transtornos traumáticos cumulativos resultantes da realização de movimentos repetitivos. Os fatores associados aos riscos de desenvolver LER incluem: esforço, duração, força, frequência, postura, temperatura baixa e vibração. Com o passar do tempo às condições se agravam e o resultado é cumulativo provocando tendinite e disfunção muscular. As <a href="http://trabalho.facafisioterapia.net">atividades que causam a LER</a> não são geralmente de contração máxima, sendo um movimento aparentemente normal, como usar o mouse do computador, portanto, não é o dilaceramento do tecido que causa a lesão e sim a atividade repetitiva ou isométrica constante dos músculos. Isto cria uma sobrecarga mecânica submáxima de esforço de tração constante sobre os tendões gerando a deterioração das fibras de colágeno.</div><br>Os fatores de riscos envolvidos direta ou indiretamente no desenvolvimento das lesões LER/DORT destacam-se: posturas inadequadas, carga musculoesquelética, carga estática, pressões locais sobre os tecidos, invariabilidade de tarefas, vibração e estresse. A ocorrência da DORT é caracterizada por vários sintomas, tais como dor, parestesia, sensação de peso e fadiga, estes sintomas geralmente são na região cervical, escapular e/ou membros superiores, mas podendo também acometer os membros inferiores. São causados pela utilização excessiva das estruturas anatômicas do sistema musculoesquelético e da falta de tempo para a recuperação desse musculoesquelético<br><br>A massagem possui efeitos fisiológicos circulatórios, neuromusculares e metabólicos. O efeito fisiológico da massagem sobre o sistema circulatório se dá através da pressão, pois há o aumento da circulação sanguínea, aumentando a oferta de oxigênio e nutrientes nos vasos sanguíneos e linfáticos. O efeito neuromuscular que a massagem pode proporcionar é de produzirn o corpo um estado generalizado de relaxamento e alívio da tensão. Ao provocar a resposta parassimpática geral através do relaxamento, alguns processos fisiológicos são facilitados, tais como: a função imunológica e digestiva, dentre outros processos fisiológicos, ajudando na ocorrência da cura e bem-estar.<br><br><div>A <a href="http://www.fisioquality.com.br">quick massage</a> também altamente eficaz para reduzir a sensação de dor musculoesquelética, influenciando positivamente a dimensão física e afetiva da experiência da dor. Massagens profundas juntamente com exercícios de alongamento ajudam a reduzir os sintomas de dores, podendo ser aplicada para condições como fibromialgia e dores na região lombar.</div><div><br></div><div> Para finalizar, indico o <a href="https://www.queroconteudo.com/2019/07/curso-online-de-quick-massage.html"><b>curso de Quick Massagem, do </b></a><span><a href="https://www.queroconteudo.com/2019/07/curso-online-de-quick-massage.html"><b>Thiago Nishida</b></a>. O curso dá noções amplas e diversas ferramentas para a adaptação em cada local de trabalho, permitindo flexibilidade e diferenciação no mercado. <a href="https://go.hotmart.com/Y14702718Q"><b>Clique aqui e saiba mais</b></a>!</span> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-53750661627991428272020-12-04T07:01:00.001-08:002020-12-20T05:24:04.595-08:00Implantação de um programa de Ginástica Laboral<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjfdhAhk86oTvumtAOdiqwxBafdmlcinvMMbnVnrtMM8bUWv2IU0_PasrU0Q7jwx5XGDi9TeSl6f-TuBPbshT8zdw5QdlCW4q0wgB2GGX1bpAWAb2H3IXn82de0U_8dWQgRRq1WpdcVxI/s1600/image-768507.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjfdhAhk86oTvumtAOdiqwxBafdmlcinvMMbnVnrtMM8bUWv2IU0_PasrU0Q7jwx5XGDi9TeSl6f-TuBPbshT8zdw5QdlCW4q0wgB2GGX1bpAWAb2H3IXn82de0U_8dWQgRRq1WpdcVxI/s320/image-768507.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6902416464943515298" /></a><br><br></div></div><div>A implantação do programa de ginástica laboral objetiva prevenir os acidentes de trabalho e as lesões ocupacionais, incrementando o rendimento, a disposição profissional e a motivação no trabalho, além de conscientizar os funcionários sobre práticas saudáveis,fazendo assim cumprir as leis regulamentadoras da NR-17. <br></div><div><br></div><div>Más condições de trabalho relacionadas com o meio físico e material geram um desgaste maior do funcionário e perda de motivação, desta forma, diversas companhias estão buscando filosofias administrativas que visam às necessidades dos trabalhadores, já que a capacidade do trabalhador é o mais importante fator de se obter produtividade. Os programas de qualidade de vida no trabalho visam fazer com que a satisfação das necessidades individuais passe a ser alcançadas dentro do próprio ambiente de trabalho, pois com os funcionários satisfeitos melhor é a qualidade do serviço prestado.</div><div><br></div><div> <p>O programa deverá ser precedido de um levantamento dos dados referentes a quadro de funcionários (número, idade, escolaridade, jornada de trabalho), atividades desenvolvidas pela empresa e sua produtividade, bem como uma análise ergonômica do setor e das atividades desempenhadas pelos trabalhadores do local em questão. O Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) serão acessados para averiguação dos dados condizentes aos acidentes de trabalho, demanda ambulatorial, afastamentos e absenteísmo.</p> <p>Os colaboradores (setor administrativo e produtivo) do Programa na empresa serão esclarecidos a cerca do que constitui o programa, seus objetivos, benefícios e razão de sua implantação através de palestras realizadas na empresa.</p> <p>Os trabalhadores responderão a um questionário que será aplicado pelos profissionais engajados na implantação do Programa de Ginástica Laboral abordando desde dados sócio-demográficos ao detalhamento da atividade desempenhada, juntamente com a escala de Corllet, servindo como ferramenta de acompanhamento de algias.</p> <p>O consolidado gerado por este levantamento servirá como base para avaliação da eficácia da implantação do Programa de Ginástica Laboral na empresa.</p> </div><div> <p class="gmail-style1" style="text-align:justify">A implantação de um programa de Ginástica Laboral leva em consideração aspectos fundamentais da prevenção envolvendo o ser humano dentro de um complexo contexto de trabalho, passando desde os equipamentos e materiais utilizados, ambiente disponível para desenvolver o trabalho, chegando até as condições organizacionais.</p><p class="gmail-style1" style="text-align:justify"> </p><p class="gmail-style1" style="text-align:justify"><strong>BENEFÍCIOS PARA A EMPRESA</strong></p> <div style="text-align:justify"> <ul class="gmail-style1" type="disc"><li>Aumenta a produtividade;</li><li>Reduz a quantidade de recursos de ações cíveis e trabalhistas;</li><li>Melhora da imagem da instituição;</li><li>Reduz índices de rotatividade, afastamentos e ausências;</li><li>Reduz <strong>custos médicos</strong>.</li></ul> </div> <p class="gmail-style1" style="text-align:justify"><strong>BENEFÍCIOS PARA OS COLABORADORES</strong></p> <div style="text-align:justify"> <ul class="gmail-style1" type="disc"><li>Melhora do clima organizacional;</li><li>Redução de queixas dolorosas e conseqüentes procura ambulatorial;</li><li>Redução de afastamentos por (D.O.R.T.);</li><li>Redução do índice de absenteísmo;</li><li>Redução do número de acidentes de trabalho provocados por falha humana;</li><li>Melhor adaptação ao posto de trabalho;</li><li>Aumento da produção;</li><li>Melhoria da condição de saúde geral;</li><li>Combate o estresse;</li><li>Motiva os envolvidos a adotarem um novo estilo de vida;</li><li>Melhora a auto-estima;</li><li>Promove a socialização;</li><li>Melhora a postura;</li><li>Previne lesões ocupacionais;</li><li>Promove a qualidade de vida</li></ul></div> <p class="gmail-style1" style="text-align:justify"> Para finalizar, há vários materiais para o profissional trabalhar com Ginástica Laboral e potencializar os seus efeitos. Eu gosto muito desse <a href="https://www.queroconteudo.com/2017/06/curso-online-de-ginastica-laboral.html">Curso online de Ginástica Laboral</a> porque o conteúdo é direcionado para a prática profissional. <a href="https://c.eduzz.com/77846?a=113369">Clique aqui e saiba mais</a>! <br></p></div><div><br></div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-89893156704248064502020-10-30T02:11:00.000-07:002020-12-20T05:22:19.554-08:00D.O.R.T e síndrome de Burnout. Você já ouviu falar? <p><br />
<img alt="Alongamentos para fazer no escritório e home office - Trampar Online" class="n3VNCb" data-noaft="1" src="https://www.tramparonline.com/wp-content/uploads/2019/06/alongamento-no-escritorio.jpg" style="height: 192px; margin: 0px; width: 384px;" /><br />
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Fadiga, depressão, falta ou exagero de apetite, dores musculares, irritação, estresse. Em uma sociedade onde “tempo é dinheiro”, esses sintomas são muito fáceis de ser encontrados. Saiba mais sobre o Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho (D.O.R.T.) e uma nova síndrome que tem se tornado cada vez mais popular entre os trabalhadores, a de Burnout.<br /></p><p>O Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho inclui uma série de doenças do aparelho osteo-muscular resultantes de uma atividade repetitiva ou uma atividade de esforço, de modo geral, uma atividade antiergonômica. Manifesta-se principalmente pela síndrome do carpo (lesão causada por movimentos repetitivos do punho), a epicondilite [degeneração dos tendões que se originam no cotovelo] e a síndrome de impacto do ombro [inflamação no tendão supraespinhoso, localizado no ombro].</p><p><br />
O D.O.R.T. é a segunda causa de afastamento do trabalho: são cerca de 9 mil casos por mês<br />
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A maioria dos trabalhadores que vêm da indústria metalúrgica e de onde o trabalho exige um esforço físico e repetitivo tem essas doenças. Segundo estatísticas do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], o D.O.R.T. é a segunda causa de afastamento do trabalho: são aproximadamente 9 mil casos por mês.<br />
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Já a síndrome de Burnout é um transtorno mental. A relação do D.O.R.T com os transtornos mentais ocorre depois do afastamento da pessoa do trabalho. A gente observa que as pessoas que ficam afastadas têm dificuldade de exercer as suas habilidades domésticas por causa da lesão e daí vem alguns dos distúrbios, como depressão, em uma espécie de síndrome pós-traumática. Segundo o INSS, os transtornos mentais – incluindo a síndrome de Burnout – são a terceira causa de afastamento do trabalho.<br />
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A síndrome de Burnout é uma doença caracterizada por transtornos mentais relacionados ao trabalho. Ela se manifesta em pessoas cuja profissão exija um envolvimento interpessoal direto e intenso. Os profissionais da área de educação, como os professores, que têm um envolvimento direto com os alunos, e os da saúde (médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem), que têm uma relação direta com o paciente, além de assistentes sociais, policiais, bombeiros e agentes penitenciários, são os trabalhadores que mais frequentemente manifestam Burnout.<br />
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Entre os profissionais mais afetados pela síndrome de Burnout estão os da área de educação, como os professores, que têm um envolvimento direto com os alunos.<br /></p><p> A partir dos anos 1990, o desenvolvimento de novas tecnologias aumentou o ritmo de produção. Além disso, o número de horas extras dos trabalhadores também cresceu, houve uma intensificação do trabalho. As pessoas, além de trabalhar mais de oito horas por dia, ficam nas suas casas e não desligam do trabalho; elas continuam trabalhando por meio do computador. Então você tem uma diminuição das atividades de lazer e um aumento das atividades de trabalho.<br />
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As empresas deveriam oferecer pausas compensatórias a esses trabalhadores, pausas com ginásticas laborais, descanso, ciclos de conversa, por exemplo, além de orientar os gestores em relação ao tipo de tratamento a ser dado a seus subordinados, para que não seja muito ríspido.<br />
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Há também a questão da falta de solidariedade entre os colegas de trabalho, que faz com que as pessoas se isolem e não procurem ajuda em casos de transtorno mental com medo de perder o emprego. Então as empresas devem estimular as pessoas a procurarem ajuda e oferecer as condições para que elas sejam realmente ajudadas.<br />
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Tanto para D.O.R.T quanto para transtorno mental, o tratamento começa com o afastamento provisório da pessoa.<br />
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No caso de D.O.R.T, esse afastamento pode acontecer por um período de um a seis meses. Nossa experiência mostra que o tratamento tem durado de quatro a seis meses até a recuperação das lesões. Quando a pessoa retorna ao trabalho, tem que realizar uma atividade compatível com o seu estado, porque, se voltar às condições anteriores ao afastamento, vai ter novamente a lesão.<br />
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No caso de transtorno mental, o profissional deve fazer psicoterapia, no sentido de conseguir se equilibrar com sua condição de trabalho. Se ele não conseguir, tem que pensar em mudar a sua atividade profissional.<br />
<br />Para evitar as doenças, as pessoas podem fazer ioga, fisioterapia, uma atividade de lazer para tentar se desligar do trabalho, ou seja, ela pode tentar se fortalecer do ponto de vista psíquico. Mas quem consegue fazer isso hoje?</p><p>Publicada em 10/07/13 e revisada em 30/10/20<br /></p>Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-24746683575286576572020-10-07T05:37:00.001-07:002020-12-20T05:25:08.576-08:00Fisioterapia na diminuição dos riscos ergonômicos<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCYF6ETsBUpPOxP7RA1IiWJektN9lMAaAi0gWjxMf3C4SQmYf_l-zI34SwiFzVhybOf1RmdPc8g53PvXUKITXiJdHafyVHNSBTr5VuBZsE1w2hkcrf_i0hn8Gh8JegZX3-xeQMSCpn85A/s1600/image-748420.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCYF6ETsBUpPOxP7RA1IiWJektN9lMAaAi0gWjxMf3C4SQmYf_l-zI34SwiFzVhybOf1RmdPc8g53PvXUKITXiJdHafyVHNSBTr5VuBZsE1w2hkcrf_i0hn8Gh8JegZX3-xeQMSCpn85A/s320/image-748420.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6880856506347913762" /></a><br><br></div></div><div>Na busca de solucionar alguns problemas decorrentes do trabalho e estresse do dia a dia, temos a Fisioterapia do Trabalho, que tem como foco principal resolver problemas de baixo rendimento por dores, mal estar corporal e desconforto no ambiente de trabalho.</div><br>O Fisioterapeuta do Trabalho atua dentro das empresas e organizações com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos profissionais, resolvendo questões de ergonomia, implantando programas de cinesioterapia laboral, resolvendo questões judiciais relacionadas ao LER/DORT.<br><br>Para reduzir o alto índice de afastamento, mas principalmente visando a saúde do trabalhador, deve-se enfatizar avaliação, tratamento e prevenção da ocorrência de DORT. Ao empregador cabe recorrer à análise ergonômica do trabalho para avaliar a adaptação das condições laborais às características psicofisiológicas do empregado. Nesse aspecto, a Ergonomia e a Fisioterapia assumem um papel importante na otimização da relação homem-trabalho. O fisioterapeuta pode mostrar às empresas que, ao fornecer condições de conforto e segurança aos empregados, obtêm-se de forma associada um aumento da produtividade e melhora da qualidade, favorecendo a diminuição dos custos de produção.<br><br>A escolha dos métodos para a análise ergonômica depende da natureza e do propósito da investigação. A análise pode ser feita por auto-relato, técnicas de observação simples e avançada e avaliação direta. Pela análise ergonômica, podem-se sugerir mudanças nos postos de trabalho a fim de minimizar os fatores de risco para DORT e favorecer a melhora da qualidade de vida dos funcionários.<br><br>Atuações do Fisioterapeuta do Trabalho dentro de uma empresa:<br><br>1. Desenvolvimento de programas de Ginástica Laboral;<br><br>2. Avaliação postural e análise biomecânica das tarefas nos postos de trabalho, promovendo a adequação do posto e das posturas para um melhor desempenho;<br><br>3. Prevenção e tratamento do desconforto ou queixa musculoesqueléticas nas atividades laborais;<br><br>4. Estudo ergonômico do trabalho, junto a equipe de saúde e segurança do trabalho;<br><br>5. Intervenções ergonômicas de correção, conscientização ou sensibilização nas empresas;<br><br>6. Palestras de conscientização, capacitação e treinamento preventivo de doenças ocupacionais;<br><br>7. Orientações posturais e ergonômicas aos trabalhadores nos postos de trabalho durante a execução de suas atividades ocupacionais;<br><br>8. Promover ações terapêuticas preventivas (e curativas) às instalações de processos que levam a incapacidade funcional do trabalho;<br><br>9. Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborais;<br><br>10. Desenvolver programas coletivos, que contribuem para a diminuição dos riscos de acidente de trabalho.<br><br>O Fisioterapeuta tem importância na intervenção ergonômica específica em conjunto com um trabalho de educação em ergonomia e partição ativa do funcionário a fim de reduzir desconforto, principalmente da extremidade superior, em operadores de computador. Geralmente, após modificações no posto de trabalho por um fisioterapeuta, como regulagem da cadeira, altura da tela e inclinação do encosto, há redução significativa de desordens musculoesqueléticas da coluna lombar, pescoço e ombros.</div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-38882028902347204582020-09-24T06:53:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.527-08:00Resoluções do COFFITO que respaldam o Fisioterapeuta Perito<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRzGJeajViD9P23adXqjRaqgaVwOu6lDo75zZh7tnXllIlHkjOeBLwtuaFvpJiyeadRPTRe6LZyJo3GVlEaNj80E5duNNUrUXzWUiaHBeIvT5z4l-eqn7GlU7pqLHuQrfE9XXYQMAZ2e0/s1600/image-700311.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRzGJeajViD9P23adXqjRaqgaVwOu6lDo75zZh7tnXllIlHkjOeBLwtuaFvpJiyeadRPTRe6LZyJo3GVlEaNj80E5duNNUrUXzWUiaHBeIvT5z4l-eqn7GlU7pqLHuQrfE9XXYQMAZ2e0/s320/image-700311.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6876051946913294930" /></a><br><br></div></div><div> A Fisioterapia a cada ano que passa evolui ainda mais e que a área de Pericia Fisioterapêutica e Assistência Técnica são mais um exemplo do enorme potencial que essa profissão tem ao passar dos anos, além de ser um campo em expansão e promissora na área </div><div> <p>Há resoluções que respaldam os profissionais da Fisioterapia, conforme listado abaixo, para mostrar que os intuitos destas resoluções são para proporcionar segurança de suas atividades realizadas como perito e assistente técnico, normatizando a atuação destes profissionais na esfera em questão.</p> <ul><li>Resolução Coffito nº 381/2010, que dispõe sobre a elaboração e emissão pelo Fisioterapeuta de atestados, pareceres e laudos periciais</li><li>Resolução Coffito nº 351/2008, que dispõe sobre o reconhecimento da Fisioterapia do Trabalho como especialidade do profissional fisioterapeuta</li><li>Resolução Crefito-3 nº 22/2006, que dispõe sobre a elaboração e emissão pelo Fisioterapeuta de atestados, pareceres e laudos periciais laborais</li><li>Resolução Coffito nº 259/2003, que dispõe sobre a Fisioterapia do Trabalho, e a capacidade do profissional de fisioterapia</li><li>Resoução CPC Art.145 § 1-3/Art146/Art147, que dispõe o que é necessário para habilitação e nomeação para ser perito</li><li>Resolução COFFITO nº 466/2016, que dispõe a desvinculação das Perícias Fisioterapêuticas da Fisioterapia do Trabalho ampliando a todas as especialidades da Fisioterapia.</li></ul><div> <p>E mais, para o bem e proteção do profissional, existe a <a href="https://abrapefi.com.br/">ABRAPEFI</a> (Associação Brasileira de Perícias Fisioterapêuticas), um órgão de representação político/científico/social próprio desta área de atuação com intuito de fomentar ciência e reconhecimento político e social para o Fisioterapeuta Perito e para as Perícias Fisioterapêuticas.</p><p> Uma boa dica, para terminar. O conhecimento proposto pelo conteúdo do <a href="https://www.queroconteudo.com/2020/09/cif-pericia-judicial-e-ergonomia.html"><b>curso CIF: Perícia Judicial e Ergonomiat</b></a> tem como objetivo associar a aplicação da CIF na perícia judicial e ergonomia. O curso permitirá ao profissional uma abrangência de atuação nas áreas da saúde ocupacional e segurança, principalmente a consultoria jurídica, possibilitando a equipe uma nova realidade à perícia dentro deste contexto. <a href="https://go.hotmart.com/N39464867C"><b>Clique aqui e saiba mais</b></a>! </p> </div> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-25176222681141765672020-09-16T07:53:00.001-07:002020-12-20T05:25:08.576-08:00CIF : Perícia Judicial e Ergonomia<div dir="ltr"> <div class="gmail-container-fluid"> <div class="gmail-row gmail-py-4 gmail-container-contained gmail-market-text"> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1-ZiyAIcz2dVMrwoRR_NdiT7K5j4r6Eu9oC7OBQodOyuw5rmEv_nYhTHdzlWNdHawJn5HVweWyRgKYiGBdgQbbsOzjwYzFisVxhsidtC6ssRGFu8sOOgXZpwkb2fP5-_FzmUgIAII7E4/s1600/image-735041.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1-ZiyAIcz2dVMrwoRR_NdiT7K5j4r6Eu9oC7OBQodOyuw5rmEv_nYhTHdzlWNdHawJn5HVweWyRgKYiGBdgQbbsOzjwYzFisVxhsidtC6ssRGFu8sOOgXZpwkb2fP5-_FzmUgIAII7E4/s320/image-735041.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6873098882502951794" /></a><br><br></div><p>Você sabia que pode atuar como colaborador da justiça do trabalho?</p><p>O fisioterapeuta e demais profissionais das áreas da saúde do trabalho, vem crescendo no campo científico e tem como intervenção os preceitos da ergonomia, da biomecânica e da cinesioterapia, tendo em vista a promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como a recuperação e reabilitação daqueles submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. </p><p>POR QUE PRECISO FAZER ESTE CURSO?</p><p>O conhecimento proposto pelo conteúdo do nosso curso tem como objetivo associar a aplicação da CIF na perícia judicial e ergonomia. O curso permitirá ao profissional uma abrangência de atuação nas áreas da saúde ocupacional e segurança, principalmente a consultoria jurídica, possibilitando a equipe uma nova realidade à perícia dentro deste contexto. <br></p><p> </p><div><div style="text-align:center">Não perca a chance de ter esse ótimo material, com conteúdo excelente! </div><br> <div style="text-align:center">Clique na imagem abaixo e tenha todas as informações!</div></div><div><br> </div><div style="text-align:center"><a href="https://pay.hotmart.com/R11380796W?lang=pt-BR&sck=HOTMART_PLATFORM" target="_blank"><img alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieurR5kgmKb07OhkfhvmGC8jAsfelJjK0Ukg3_JmANbVUY1A3-HvwsecKcbAY0_94E70PHtoewIYks2enn5n8BpFXnc-77ITFfNfUqNYeCqvydzEsHR3ZFVfeep7bjjistLKNaTjVqaTWN/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieurR5kgmKb07OhkfhvmGC8jAsfelJjK0Ukg3_JmANbVUY1A3-HvwsecKcbAY0_94E70PHtoewIYks2enn5n8BpFXnc-77ITFfNfUqNYeCqvydzEsHR3ZFVfeep7bjjistLKNaTjVqaTWN/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg" style="margin-right: 0px;" width="310" height="77"></a></div><br> <b><span style="font-size:medium">Mais informações sobre o Produto:</span></b><br> <b><span style="font-size:medium"> </span></b> <br> <div><b><a href="https://go.hotmart.com/N39464867C" target="_blank">Página de Vendas do Produto</a><a href="https://goo.gl/KiY1AC" rel="noopener" target="_blank"><br> </a></b></div><div><br></div><div>Qualquer dúvida, é só mandar um email para <a href="mailto:queroconteudo@gmail.com" target="_blank">queroconteudo@gmail.com</a></div> </div><div class="gmail-row gmail-py-4 gmail-container-contained gmail-market-text"><br> </div> </div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-16526617373603693572020-08-20T06:40:00.001-07:002020-12-20T05:25:08.575-08:00Tendinite no ambiente de trabalho<div dir="ltr"> <p><br></p><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUccGJY0mc5j8fID2ZyZzMT3YGceThXhPTFmqzu0AwMmUXI1VxZJuE9eScWf58UwHdJZLmVnFjw02D-juuCZWkU646IVF5VoIfG6WYswhhma9IC-rXrqzRVBNQ14P8pA8b6LtyJGkmYZI/s1600/image-739593.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUccGJY0mc5j8fID2ZyZzMT3YGceThXhPTFmqzu0AwMmUXI1VxZJuE9eScWf58UwHdJZLmVnFjw02D-juuCZWkU646IVF5VoIfG6WYswhhma9IC-rXrqzRVBNQ14P8pA8b6LtyJGkmYZI/s320/image-739593.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6863060703187473986" /></a><br><br></div><p>A tendinite nada mais é do que a inflamação do tendão, que, por sua vez, é a estrutura do corpo que liga os músculos aos ossos. Explicando melhor, essa condição é como um machucado em que o organismo inicia o processo inflamatório a fim de reparar a lesão.</p><p>Muita gente conhece a <a href="http://www.facafisioterapia.net/2007/09/o-que-tendinites-e-tenossinovites.html">tendinite</a> que atinge os pulsos, porém, algumas pessoas não sabem que ela também pode ocorrer nos cotovelos, ombros, joelhos, quadril, tornozelos, pés e mãos. Os sintomas dessa doença incluem:</p><ul><li>o aquecimento e a vermelhidão na região afetada;</li><li>dores que podem ser de moderadas a intensas;</li><li>dificuldade em movimentar a área por conta da dor;</li><li>sensação de fisgadas ou câimbras.</li></ul><p></p><p> </p><p>Movimentos repetitivos são uma das principais causas da tendinite. Normalmente estão associados a necessidades de trabalho, como o uso de computadores, e são considerados causa mecânica. Ela acontece porque com o esforço recorrente acontece a inflamação das fibras que unem os músculos aos ossos. Além disso, as posições desconfortáveis, vibrações e o esforço intenso também podem gerar a tendinite. </p> <p>É importante salientar que a tendinite por <a href="http://ginasticalaboral.chakalat.net">movimentos repetitivos</a> pode acontecer com qualquer pessoa independente da idade ou sexo. Dar uma pausa em longos períodos ou mudar de posição podem ser essenciais para evitar que o problema se desenvolva, ou que piore com o tempo.</p> <p>Por isso, os trabalhadores são os que mais sofrem com essa condição. Por exemplo, um funcionário que trabalha digitando e não tem o tratamento preventivo é um grande candidato a desenvolver tendinite no pulso. Ou ainda um encarregado que pega objetos pesados o dia inteiro.</p><p> </p><p>O colaborador passa a maior parte do seu dia em sua área de trabalho. Sendo assim, ela deve oferecer conforto e estabilidade para que ele cumpra suas funções de maneira que não prejudique a sua postura e, consequentemente, o seu corpo.</p><p>Para quem fica muito tempo na frente do computador, é interessante ter espaço suficiente entre a mesa e a cadeira para que as pernas não fiquem pressionadas e não tenha dificuldade para se movimentar, por exemplo.</p><p>Para isso, existe a ergonomia, a ciência que estuda a relação entre o humano e o instrumento de trabalho, de maneira a prevenir doenças ocupacionais e aumentar a produtividade e a eficiência. <br></p><p> A tendinopatia é um problema prevalente substancial, pois interfere na capacidade de uma pessoa levar uma vida fisicamente ativa e saudável, o que tem um efeito considerável sobre a sociedade em geral. Este curso lida com o tratamento fisioterapêutico contemporâneo da tendinopatia, fornecendo uma mistura de revisão de evidências e opinião de especialistas clínicos sobre as tendinopatias de apresentação comum dos membros inferiores e superiores. Esse curso é direcionado para profissionais saúde, fisioterapeutas e profissionais de Educação Física. <a href="https://go.hotmart.com/T28606879J">Clique aqui e saiba mais</a>! </p> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-49157439062175650112020-06-01T07:49:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.532-08:00Importância da postura no local de trabalho durante a Pandemia<div dir="ltr"><div><div><br></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha3pOLJuVolIEgC8X-FHBSoASSZDobELetrgsotJ7L2p9su2NakIY2lRv1Lo37ueCbZ1RCg6g6LnDFzvqf9MY10Qr1_2yBYB6DZQbjkABYydZ7j6bgMKhxY4hagaozBar3z0BYZ_-4N8s/s1600/image-773445.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha3pOLJuVolIEgC8X-FHBSoASSZDobELetrgsotJ7L2p9su2NakIY2lRv1Lo37ueCbZ1RCg6g6LnDFzvqf9MY10Qr1_2yBYB6DZQbjkABYydZ7j6bgMKhxY4hagaozBar3z0BYZ_-4N8s/s320/image-773445.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6833391640899757586" /></a><br></div></div><div> <p>O home office ganhou destaue no mundo todo por conta da pandemia do novo coronavírus. Foi a solução encontrada por muitas empresas para dar continuidade aos negócios, enquanto preservam a saúde dos funcionários e evitam a disseminação do Covid-19. <br></p><p> </p><p><span style="font-weight:400">O cenário global mudou. As relações mudaram e o trabalho mudou. Ao ser levado para casa, o trabalho passou a dividir o espaço familiar e muitos profissionais precisaram adaptar o espaço íntimo para o labor. Assim, a mesa de jantar ganhou um notebook e a cadeira da cozinha passou a ser a do trabalho. Tudo precisou ser feito de forma repentina e as estruturas de ergonomia, necessárias para o bem-estar da coluna, foram deixadas para trás. Ficaram no escritório, na empresa. </span></p><p><span style="font-weight:400">O tempo sentado, a falta de pausas e alongamentos e o excesso de ansiedade e tensão refletem em incômodos físicos. Muitas pessoas têm sentido isso na pele, literalmente. As costas doem mais, os ombros pesam, as pernas começam a formigar e o pescoço irradia tensão. O que fazer diante dessa situação? Como se adaptar melhor no home office para evitar esses males todos? </span></p> <p>É importante adotar medidas para garantir a postura e a saúde, agora que a sua casa se tornou também o seu ambiente de trabalho.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">No trabalho, é preciso analisar e estar sempre atenta à postura que você fica enquanto faz suas tarefas. Como passamos muito tempo no trabalho e geralmente na mesma posição sempre, a atenção deve ser redobrada.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br><span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Quem passa longos períodos em uma cadeira, deve se levantar de vez em quando e dar uma volta pela sala para mudar um pouco de posição e melhorar a circulação sanguínea nas pernas. Além disso, aconselha-se alongamentos diários, especialmente antes de iniciar a jornada de trabalho.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br><span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Quanto à ergonomia do seu local de trabalho, é necessário avaliar em que condições você exerce sua profissão. É importante analisar, por exemplo, se a altura da cadeira de trabalho está de acordo com a altura da mesa e posição dos seus equipamentos de trabalho.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> </p><h4>Escolha um lugar tranquilo</h4> <div class="gmail-stretch-childs-sm"> <div class="gmail-col-sm-9 gmail-no-padding gmail-no-float"> <div class="gmail-multimedia gmail-multimedia_sized gmail-multimedia_wide gmail-multimedia_caption-left"> <a href="https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/dicas-de-postura-para-home-office/#preview"> </a> <div class="gmail-lightbox gmail-is-ready"> <div class="gmail-lightbox--container gmail-multimedia_auto gmail-text_center"> <div class="gmail-container-fluid"><div class="gmail-inline-middle gmail-photobox"> <div class="gmail-text_right gmail-h6 gmail-gray"> </div> <div class="gmail-multimedia--media"> </div> </div></div> </div> </div> </div> </div> </div> <p>Antes de mais nada, o ambiente deve ser tranquilo, reservado e livre de distrações, de preferência em uma temperatura em que você se sinta confortável. "É importante escolher um local com privacidade e sem distrações. O ideial é ter mesa e cadeira, que proporcionem uma postura próxima à habitual, para que o trabalhador não sinta desconforto na mudança de rotina", explicoa a ergonomista de gestão em SST do SESI, Priscilla Bueno.</p> <p>Ela também lembra que a organização é importante, assim como garantir boa luminosidade no espaço escolhido. "Se for usar notebook, é interessante utilizar teclado e mouse independentes. Também é recomendável posicionar a tela do computador ou notebook na linha dos olhos para evitar sensação de desconforto no pescoço", completa.</p> <h4>2. Encontre uma postura confortável</h4> <div class="gmail-stretch-childs-sm"> <div class="gmail-col-sm-9 gmail-no-padding gmail-no-float"> <div class="gmail-multimedia gmail-multimedia_sized gmail-multimedia_wide gmail-multimedia_caption-left"> <a href="https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/dicas-de-postura-para-home-office/#preview"> </a> <div class="gmail-lightbox gmail-is-ready"> <div class="gmail-lightbox--container gmail-multimedia_auto gmail-text_center"> <div class="gmail-container-fluid"><div class="gmail-inline-middle gmail-photobox"> <div class="gmail-text_right gmail-h6 gmail-gray"> </div> <div class="gmail-multimedia--media"> </div> </div></div> </div> </div> </div> </div> </div> <p>Seguindo algumas orientações de ergonomia, você deve encontrar uma postura em que se sinta confortável.</p> <p>Priscila detalha: "Mantenha ombros e quadris alinhados, joelhos discretamente abaixo do quadril, pés apoiados no solo ou em descanso para os pés. É importante que o punho fique numa posição neutra, ou seja, sem dobrar, além de haver um encosto adaptado à curvatura da coluna e um descanso de braço na altura do cotovelo".</p> <h4>3. Faça pequenas pausas durante as atividades</h4> <div class="gmail-stretch-childs-sm"> <div class="gmail-col-sm-9 gmail-no-padding gmail-no-float"> <div class="gmail-multimedia gmail-multimedia_sized gmail-multimedia_wide gmail-multimedia_caption-left"> <a href="https://noticias.portaldaindustria.com.br/listas/dicas-de-postura-para-home-office/#preview"> </a> <div class="gmail-lightbox gmail-is-ready"> <div class="gmail-lightbox--container gmail-multimedia_auto gmail-text_center"> <div class="gmail-container-fluid"><div class="gmail-inline-middle gmail-photobox"> <div class="gmail-text_right gmail-h6 gmail-gray"> </div> <div class="gmail-multimedia--media"> </div> </div></div> </div> </div> </div> </div> </div> <p>A rotina de pequenos intervalos entre a produção deve ser mantida. Organize suas pausas de acordo com a carga de trabalho e o volume de demandas. Para quem fica sentado durante períodos longos, é bom levantar e passar alguns minutos de pé. Também é importante manter a rotina de alimentação. E não esqueça: beba água!</p> <h4>4. Alongue-se!</h4> <div class="gmail-stretch-childs-sm"> <div class="gmail-col-sm-9 gmail-no-padding gmail-no-float"> <div class="gmail-multimedia gmail-multimedia_sized gmail-multimedia_wide gmail-multimedia_caption-left"> <div class="gmail-lightbox gmail-is-ready"> <div class="gmail-lightbox--container gmail-multimedia_auto gmail-text_center"> <div class="gmail-container-fluid"><div class="gmail-inline-middle gmail-photobox"> <div class="gmail-text_right gmail-h6 gmail-gray"> </div> <div class="gmail-multimedia--media"> <img src="https://s3.amazonaws.com/bucket-gw-cni-static-cms-si/portaldaindustria/noticias/media/imagem_plugin/dicasergonomiacoronavirus_NyW3n8L.jpg" alt="" class="gmail-multimedia--element" style="margin-right: 0px;" width="500" height="500"> </div> </div></div> </div> </div> </div> </div> </div> <p>Para evitar desconfortos musculares, é importante se alongar e alternar a postura. Vários exercícios podem ser feitos inclusive enquanto você está sentado. As caminhadas também são boas opções.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br><span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Cada profissão exige equipamentos diferentes e cada local de trabalho tem seus detalhes e peculiaridades, sendo assim, o ideal seria contratar um serviço de consultoria para avaliar as condições ergonô</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">micas que a empresa oferece aos seus funcionários. Desta forma, é possível corrigir erros que vão evitar que você lesione sua coluna e tenha dores no futuro.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> </p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Entretanto, nenhuma condição de trabalho será favorável se não houver policiamento de sua parte quanto à sua postura e também muita disciplina para corrigir velhos costumes prejudiciais, como ficar torta ao utilizar o computador. Portanto, se cuide!<span></span></p> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-65247259282641920032020-05-04T07:05:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.540-08:00Dicas para o home office na quarentena<br />
<img src="https://s2.glbimg.com/5h3pKmve7qeMRwie_mwzVRhs0ng=/0x0:3500x2338/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/2/o/dn5AF5QLeyVU8VsEb2mA/bench-accounting-c3v88boorom-unsplash.jpg" width="640" /><br />
<br />
Em tempos de quarentena, um dos objetivos de que trabalha com Fisioterapia do Trabalho é orientar trabalhadores que estão em home office, principalmente, com dicas de como melhorar a sua produtividade. <br />
<br />
O principal instrumento de trabalho neste momento de quarentena devido à pandemia de Covid-19 é o computador, desktop ou laptop, com conexão ativa à internet para as aulas online. <br />
<br />
Para render o seu máximo, separamos 10 dicas de ergonomia para você que é nosso aluno(a) e que precisa manter o desempenho de seus estudos para o ano letivo mesmo em tempos de quarentena.<br />
1 – Posição da tela<br />
<br />
Mantenha o topo da tela ao nível dos olhos e distante cerca do comprimento de um braço.<br />
<br />
2 – Postura<br />
<br />
Mantenha a cabeça e pescoço em posição ereta, a 90 graus em relação ao chão, com os ombros e braços bem relaxados.<br />
<br />
3 – Cadeira<br />
<br />
Importante ser bem confortável e apropriada para sentar de forma confortável por longos períodos. Mantenha a região lombar apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas.<br />
<br />
4 – Membros superiores<br />
<br />
Mantenha os antebraços, os punhos e mãos em linha reta em relação ao teclado de sua máquina. O cotovelo deve sempre estar junto ao corpo. Os antebraços deverão estar apoiados nas laterais da cadeira ou sobre a superfície de trabalho para que os ombros fiquem relaxados e em posição neutra.<br />
<br />
5 – Membros inferiores<br />
<br />
Garanta um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira. Mantenha o ângulo das dobras dos joelhos e do quadril igual ou superior a 90 graus. Os pés devem estar apoiados no chão ou, quando recomendado, use descanso para os pés.<br />
<br />
6 – Iluminação & temperatura<br />
<br />
Procure trabalhar em um ambiente com iluminação adequada e conforto térmico.<br />
<br />
7 – Brilho da tela<br />
<br />
Regule o brilho do monitor para 70 ou 75 e evite posicionar a tela do monitor de frente para janelas, para não forçar a vista.<br />
<br />
8 – Pausas<br />
<br />
Faça pausas de recuperação que durem de 5 a 10 minutos a cada 90 minutos trabalhados. Importante: durante essa pausa, afaste-se do computador e tente não olhar para a tela do monitor. Relaxe a cabeça!<br />
<br />
9 – Alongamentos<br />
<br />
Não se esqueça de alongar-se ao longo dos dias: punhos, braços e coluna<br />
<br />
10 – Hábitos saudáveis<br />
<br />
Por fim, pratique hábitos de vida saudáveis e tenha sempre uma alimentação regrada e balanceada, certifique-se de ter um sono regular e tire alguns momentos para fazer alguma atividade física dentro de casa.<br />
<br />
Com a quarentena se alongando, quem sofre com essa adaptação é o nosso corpo. Cadeira, mesa e computador que eram ótimos para um trabalho esporádico nem sempre são os adequados quando a ideia é usá-los por horas, dia após dia. Muitas vezes aparecem dores com as quais não estávamos acostumados.<br />
<br />
<br />
Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-81088581656338320342020-04-07T05:53:00.001-07:002020-12-20T05:24:04.596-08:00Fisioterapia Preventiva em Empresas<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitmSrSDkVIBQO1ozPPAeUZC6gnkyg2WJ-SZKQFGAJseWVCremAWMejhcsLtHsEVLBjL7WV1N8D53QE8I8BdJThyWNi6lOQq2DoEDwN-0q9RGvfXUpB-pkpIuifYutpPCNvWU2YANEDOvY/s1600/image-707566.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitmSrSDkVIBQO1ozPPAeUZC6gnkyg2WJ-SZKQFGAJseWVCremAWMejhcsLtHsEVLBjL7WV1N8D53QE8I8BdJThyWNi6lOQq2DoEDwN-0q9RGvfXUpB-pkpIuifYutpPCNvWU2YANEDOvY/s320/image-707566.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6812952037674411522" /></a><br><br></div></div><div> <p>Reuniões, relatórios, telefonemas, metas, prazos… Um dia puxado de trabalho costuma estar acompanhado de tensão, desconforto muscular e dores nas articulações. São efeitos colaterais da rotina do escritório. O que a fisioterapia pode fazer para evitar maiores consequências dessa rotina? <br></p><p>É importante salientar que a visão da fisioterapia apenas como um processo para auxiliar na recuperação de lesões está ultrapassada. Em uma abordagem voltada à promoção da saúde, a <strong>fisioterapia preventiva</strong> foca seus esforços na prevenção e não apenas na reabilitação, proporcionando uma melhor qualidade de vida para diversos perfis populacionais. </p><p> </p><p> A <a href="http://www.facafisioterapia.net">fisioterapia preventiva</a> se mostra uma excelente solução para ajudar os colaboradores a administrar este estresse. Além de reduzir a incidência de faltas ao trabalho e promover a saúde geral dos funcionários, ela atua na prevenção doenças psíquicas e osteomusculares que têm grande impacto na qualidade de vida e na produtividade do trabalhador.</p><p>Associada às técnicas de ginástica laboral e treinamento físico, a fisioterapia preventiva proporciona um bem-estar a curto, médio e longo prazo para o funcionário e, consequentemente, um melhor resultado para a empresa, sendo uma importante ferramenta para prevenir o aparecimento de lesões musculoesqueléticas ligadas a atividades dentro do ambiente de trabalho (LER/DORT).</p><p> </p><p>Confira algumas ações que podem ser desenvolvidas no ambiente corporativo:</p><ul><li style="font-weight:400">Promover palestras de conscientização, capacitação e treinamento preventivo de doenças ocupacionais;</li><li style="font-weight:400">Desenvolver programas de <span style="color:rgb(51,51,153)">ginástica laboral;</span></li><li style="font-weight:400">Realizar orientações posturais e ergonômicas aos trabalhadores;</li><li style="font-weight:400">Avaliar a postura e a analisar a biomecânica das tarefas nos postos de trabalho, promovendo a adequação do posto e das posturas para um melhor desempenho;</li><li style="font-weight:400">Promover melhorias na ergonomia do trabalho, atuando junto à equipe de saúde e segurança do trabalho;</li><li style="font-weight:400">Promover ações terapêuticas preventivas às instalações de processos que levam a incapacidade funcional do trabalho.</li></ul> <p> </p><p>A ginástica laboral é um investimento na qualidade de vida dos colaboradores, com reflexos não só em seu bem-estar, mas também na sua produtividade. Trata-se de uma atividade coordenada por profissionais de educação física ou fisioterapia, focada na atividade específica dos colaboradores, seja para prepará-lo para a jornada de trabalho ou para compensar o desgaste físico decorrente dela.</p> </div><div><br></div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-2976207162576423242020-03-13T05:22:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.502-08:0010 minutos de pausa no trabalho a cada hora<div dir="ltr"><div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihoQWThf5oel2S8j0HRZKGSjR-t5a0dSoZRSV00PlpFX7HPrSfkRnjSNWHiv5twQBZgto20zCt_ZHulzC97h-hsaNZJHQraw83HCb7uS4FXjrNeIasyzDHc8hn4sdiox6NaLNTNjC1fbo/s1600/image-738328.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihoQWThf5oel2S8j0HRZKGSjR-t5a0dSoZRSV00PlpFX7HPrSfkRnjSNWHiv5twQBZgto20zCt_ZHulzC97h-hsaNZJHQraw83HCb7uS4FXjrNeIasyzDHc8hn4sdiox6NaLNTNjC1fbo/s320/image-738328.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6803666879665067234" /></a><br></div><br><br></div></div><div>10 minutos de pausa a cada hora (ou tarefa realizada, se a tarefa demorar mais deuma hora) no trabalho deveriam ser institucionalizados na empresas. Além de aumentar a produtividade (eu sou prova disso), evita que a má postura e manutenção numa mesma posição durante muito tempo, principalmente, tragam dores musculares. <br></div><div> <p class="gmail-paragraph"><strong></strong>Trabalhar sentado por longas horas, no escritório ou coworking, e pegar aquele trânsito caótico todos os dias são coisas que fazem parte da rotina de muitos brasileiros. Nestes dois momentos, um detalhe muito importante pode ser o responsável pelas dores musculares: a má postura.</p> <p class="gmail-paragraph">É quase automático ficar em uma posição ligeiramente curvada ao se sentar, no carro ou à mesa de trabalho. Essa postura relaxada pode sobrecarregar os músculos e causar dores na lombar e nas costas, principalmente se você permanecer nesta posição por muito tempo, sem intervalos.</p> <div> <div id="gmail-videointextmobile"> </div> </div> <p class="gmail-paragraph">A dica é, se possível, equilibrar esses momentos com caminhadas curtas pelo ambiente e alongamentos leves. Fique atento também à forma como você se senta, mantendo a coluna reta e os joelhos dobrados em um ângulo de 90º. Por fim, é importante evitar empurrar, levantar, carregar e puxar objetos pesados, de forma inadequada.</p><p class="gmail-paragraph"> </p><p>O alongamento ajuda a relaxar os músculos e a diminuir a tensão, combatendo as dores nas costas, pescoço, pernas e até mesmo lesões relacionadas ao próprio trabalho, como a tendinite.</p> <p>Os exercícios realizados durante o <a href="http://www.facafisioterapia.net" target="_blank" rel="noopener">alongamento</a> são simples, podendo ser feitos até mesmo no próprio escritório ou consultório. Eles também combatem a fadiga muscular e a sensação de cansaço. Por esse motivo, devem ser praticados diariamente por, pelo menos, cinco minutos.</p> <p>A dica principal para que o alongamento seja realmente eficaz para as pessoas que trabalham em pé ou sentadas é que ele seja feito antes, durante e depois do expediente. Dessa forma, o corpo fica aquecido e preparado para uma longa jornada de trabalho.</p><p> Por mais que os alongamentos sejam ótimos para aliviar as dores no corpo, eles são apenas aquecimentos. Dessa forma, praticar <a href="http://www.educacaofisicaa.com.br" target="_blank" rel="noopener">atividades físicas</a> fora do trabalho é essencial para fortalecer a musculatura. Reserve, pelo menos, meia hora para esses exercícios diariamente. </p> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-82559384819107603602020-02-11T04:39:00.000-08:002020-12-20T05:22:19.548-08:00Atividades da CIPA e o Fisioterapeuta do Trabalho<div dir="ltr"><div> <div><div><div><br></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBKfazYa1fKkHpwZjlFIyCwulVT45NEjqT9m7mJSui18G4nNQ4sgZrhc9zJtvYJ5MkoJ1k8m6q_K3iB7fD5T3wyrR3yR0KvLrik4YggjIuh24-_NEyZCsOCNAscy1sGj_JilgpAtbbXow/s1600/image-707227.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBKfazYa1fKkHpwZjlFIyCwulVT45NEjqT9m7mJSui18G4nNQ4sgZrhc9zJtvYJ5MkoJ1k8m6q_K3iB7fD5T3wyrR3yR0KvLrik4YggjIuh24-_NEyZCsOCNAscy1sGj_JilgpAtbbXow/s320/image-707227.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6792167827544955922" /></a><br></div><br><br></div></div>A Norma Regulamentadora 5, criada no ano de 1978 pelo Ministério do Trabalho, oficializa a criação de uma <b>CIPA -</b> <b>Comissão Interna de Prevenção de Acidentes </b>(apesar dela já existir anteriormente no País, com a chegada de indústrias e empresas de fora) para empresas de praticamente todos os portes, com determinações específicas de acordo com as áreas de atuação e quantidade de funcionários. </div><div> <p>Na própria Norma Regulamentadora, encontramos atribuições como essas que serão listadas aqui:</p> <ul><li>Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;</li><li>Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;</li><li>Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;</li><li>Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;</li><li>Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;</li><li>Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;</li><li>Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.</li><li>Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.</li></ul> <p>Essas são apenas algumas delas e, como podemos ver, o trabalho é de grande responsabilidade, já que a renovação dos planos e controles de riscos deve ser constante, além da promoção de campanhas que auxiliem os trabalhadores a manter a conscientização sobre questões que podem ser consideradas externas, como a prevenção de AIDS.</p> </div><div> <p>O Fisioterapeuta é o profissional que estuda, diagnostica, previne e recupera pacientes que possuam distúrbios motores, com o objetivo de cuidar da integridade dos sistemas corporais. Com a crescente preocupação das empresas com a saúde do trabalhador, foi criada uma especialidade chamada fisioterapia do trabalho, que tem como missão melhorar a qualidade de vida dos empregados, prevenindo o surgimento de doenças crônicas degenerativas, como a DORT.</p> <p>A presença de um fisioterapeuta pode contribuir com a saúde física e funcional dos trabalhadores, identificando quais são os problemas relacionados à ergonomia através de uma avaliação detalhada do ambiente de trabalho. Se, por exemplo, o computador estiver em uma posição inadequada, pode ocasionar lesões na coluna, punhos e braços. A maneira como uma carga é alçada pode causar danos na coluna. A forma de sentar na cadeira também. Tudo isso é detectado por um bom fisioterapeuta do trabalho.</p> <p>Além disso, esse profissional também pode realizar uma série de pequenos exercícios diários com os funcionários da empresa, com curta duração (de 5 a 15 minutos) e de fácil execução. A ideia é promover melhorias funcionais nos principais sistemas afetados pelo trabalho e, claro, criar momentos de descontração em meio à rotina.</p> <p>Mas apesar dessa importância, não há uma legislação específica que obrigue as empresas a manter um fisioterapeuta em seu quadro de funcionários. </p> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-33954245960766978202020-01-02T10:31:00.001-08:002020-12-20T05:22:19.523-08:00Fisioterapia no Trabalho e as Dores na Coluna<div dir="ltr"><div><br></div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMoZOfNi8QARIcO1UwDwxmlKOf3yHS8iMA7njTZlfn9bU7P2dZunmkZeVpENQJCSj9EHWNdt3lZOZR1krYhCqK-lTtiFu4xA-hFuKJea_owGH86X8WY24LJU9ELFHbdsxUgT1lWzDjO6E/s1600/image-778210.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMoZOfNi8QARIcO1UwDwxmlKOf3yHS8iMA7njTZlfn9bU7P2dZunmkZeVpENQJCSj9EHWNdt3lZOZR1krYhCqK-lTtiFu4xA-hFuKJea_owGH86X8WY24LJU9ELFHbdsxUgT1lWzDjO6E/s320/image-778210.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6777414920100117858" /></a><br></div><div><br></div> </div><div>A dor de coluna é o sintoma mais comum que limita o trabalho, sendo uma das causas mais frequentes de consultas e hospitalização, além do afastamento da atividade laboral. Ela está associada a fatores individuais, como ganho de peso, má postura, fraqueza muscular, falta de condicionamento físico e ocupacional, como sobrecarga excessiva gerada por levantamento de peso e pela permanência prolongada na posição sentada. Geralmente o quadro sintomatológico pode ter origem discal, ligamentar, muscular, articular (facetária) ou neural. </div> <br> O tratamento não deve ser direcionado apenas para o sintoma e sim para e estrutura que apresenta a disfunção, seja ela muscular, discal, ligamentar, etc. Vamos falar um pouco sobre de onde vem as dores na coluna: <br> <br> <b>Dores de origem discal: </b>A dor é aguda e se manifesta principalmente quando o corpo está submetido às posturas de sobrecarga. Piora na posição sentada, melhora ao deitar. Piora na flexão do tronco, melhora na extensão. Piora ao tossir ou espirrar;<br> <br> <b>Dores de origem ligamentar:</b> Geralmente ocorrem com a manutenção prolongada de uma posição (sentado, em pé, deitado, etc.). Também se manifesta ao final da amplitude de movimento.<br> <br> <b>Dores de origem neural: </b>Geralmente é uma dor do tipo projetada, irradiada. Muitas vezes vem acompanhada de formigamento, perda de força e sensibilidade. É possível descrever o trajeto da dor.<br> <b><br> Dores de origem muscular: </b>A dor aparece com a contração e estiramento do músculo em disfunção. O músculo torna-se mais sensível a palpação e aparentemente mais "rígido".<br> <b><br> Dores de origem articular (facetaria):</b> A dor é localizada e precisa; centrada sobre a vértebra acometida, aumentando com o movimento do corpo. Geralmente é uma dor pontual, piorando ao mobilizar (deslizar ou comprimir) a articulação em disfunção.<br> <br>A dor na coluna é uma das principais preocupações do Fisioterapeuta que atua na Fisioterapia do Trabalho. O fisioterapeuta do trabalho é responsável por manter a saúde do trabalhador em dia. Ele atua na prevenção de lesões, no desenvolvimento de técnicas físicas laborais e na recuperação de problemas decorrentes da atividade profissional.<div style="left: -99999px;" id="gmail-divwithcopy"> <p>Como é um profissional valioso para empresas, especialmente as de grande porte, porque ajuda a diminuir o afastamento de trabalhadores por problemas musculares ou esqueléticos, é preciso ter muita atenção nessas causas de dores na coluna. <br></p><p><br></p></div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-87696523418828780232019-11-27T02:29:00.000-08:002020-12-20T05:22:19.553-08:00Fisioterapia na avaliação e prevenção de riscos ergonômicos em trabalhadores de um setor financeiro<div dir="ltr"><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqjVEQQof5Uri3JV3_BDzWwuNVSzsAezw-WEpWt1-CvxHJQ8xOxqmHxy32VQQu1IH-1nuhX6k7NUriJcHXnLrIWPhB8-bIqZIuUbUwhGnJ2sdYP7TugB5bRaV1ir2yUkQpBwjFulwxZEM/s1600/image-722861.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqjVEQQof5Uri3JV3_BDzWwuNVSzsAezw-WEpWt1-CvxHJQ8xOxqmHxy32VQQu1IH-1nuhX6k7NUriJcHXnLrIWPhB8-bIqZIuUbUwhGnJ2sdYP7TugB5bRaV1ir2yUkQpBwjFulwxZEM/s320/image-722861.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6763947388005390802" /></a><br></div><span style="font-family:arial,sans-serif"></span></div><div> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>INTRODUÇÃO</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Desde a revolução industrial, as transformações na organização do trabalho decorrentes do avanço tecnológico e da exigência de alta especialização indicaram um novo caminho para a análise da relação homem-trabalho e suas conseqüências<sup>1,2</sup>. No atual contexto socioeconômico houve um aumento preocupante da prevalência dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), que passaram a receber maior atenção das empresas, organizações de saúde e do Estado<sup>3-8</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">No final dos anos 1980, na indústria privada dos Estados Unidos, segundo dados do órgão oficial de estatística laboral citados por Johanning<sup>9</sup>, as desordens por movimentos repetitivos correspondiam a aproximadamente 40% das doenças ocupacionais. No Brasil, no início dos anos 1990, as lesões musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho representavam mais de 70% dos casos de afastamento reconhecidos pela Previdência Social, segundo Carneiro<sup>10</sup> e Martins & Duarte<sup>11</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Para reduzir o alto índice de afastamento, mas principalmente visando a saúde do trabalhador, deve-se enfatizar avaliação, tratamento e prevenção da ocorrência de DORT<sup>5,12</sup>. Ao empregador cabe recorrer à análise ergonômica do trabalho para avaliar a adaptação das condições laborais às características psicofisiológicas do empregado<sup>11</sup>. Nesse aspecto, a Ergonomia e a Fisioterapia assumem um papel importante na otimização da relação homem-trabalho. O fisioterapeuta pode mostrar às empresas que, ao fornecer condições de conforto e segurança aos empregados, obtêm-se de forma associada um aumento da produtividade e melhora da qualidade, favorecendo a diminuição dos custos de produção<sup>13</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A prevenção e a reabilitação dos DORT envolvem a análise das características do funcionário, da demanda física do trabalho e da forma como este é apresentado e percebido pelo empregado. Os resultados dessas análises devem ser usados para definir um programa de intervenção específico e eficiente<sup>1,8,12-14</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A escolha dos métodos para a análise ergonômica depende da natureza e do propósito da investigação. A análise pode ser feita por auto-relato, técnicas de observação simples e avançada e avaliação direta<sup>12</sup>. O auto-relato é obtido por entrevistas e questionários de fácil aplicação e baixo custo, como por exemplo o Short-Form 36 (SF-36)<sup>15</sup>, que avalia a capacidade funcional, estado geral de saúde, aspectos sociais, entre outros. As técnicas de observação simples são realizadas por um observador e avaliam, em geral, a postura e posição dos segmentos corporais, estabelecendo pontuações para o nível de risco ergonômico. Três delas foram selecionadas para o presente trabalho: a avaliação rápida de membros superiores RULA (na sigla em inglês, <i>rapid upper limb assessment</i>)<sup>16</sup>, que verifica especificamente a sobrecarga nos braços e pescoço; o <i>checklist</i> de Couto<sup>17</sup>, que é utilizado para identificar, entre outros fatores, a sobrecarga física, força com as mãos e repetitividade; e a AEFA - análise ergonômica focada na atividade<sup>18</sup>, que avalia as condições do ambiente de trabalho.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">As técnicas de observação avançada utilizam vídeos e modelos biomecânicos, podendo determinar amplitude de movimento e velocidade. Os métodos de avaliação direta utilizam instrumentos posicionados no trabalhador, como goniômetros e sensores que, apesar de serem mais específicos, são de alto custo e de difícil aplicação durante a jornada de trabalho<sup>12</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Os objetivos deste estudo foram realizar a análise ergonômica do posto de trabalho e das posturas dos funcionários de um setor financeiro e propor soluções preventivas para minimizar riscos ergonômicos.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>METODOLOGIA</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas da FMRP/USP. Foram avaliados funcionários da Assistência Técnica Financeira (ATF) da instituição que, após esclarecimento, leitura e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, concordaram em participar. A ATF funciona das 8h às 17h30, com jornada de trabalho de 40 horas semanais e é composta por 20 funcionários. A atividade laboral consiste basicamente no uso do computador, sendo este utilizado para envio de mensagens, redação de documentos, transcrição de dados e consulta a sistemas informativos. O critério de inclusão na pesquisa foi ser funcionário ativo no setor. Foram excluídos aqueles que ocupavam o cargo há menos de dois meses, estando assim em período de adaptação e treinamento no setor; os que não utilizavam computador durante sua atividade laboral; e aqueles que tivessem histórico de afastamento por DORT, para evitar influência de fatores individuais. A amostra final foi composta por dez funcionários (sete homens e três mulheres).</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A atividade de uso do computador foi registrada por câmera digital (Exilim Cassio), em luz ambiente, de tal maneira que a captação de imagens foi feita durante toda a tarefa analisada, utilizando-se as vistas lateral, anterior e superior. A gravação foi feita durante a jornada de trabalho do funcionário, não interferindo em sua atividade.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Os métodos selecionados para avaliação foram o SF-36, a RULA, o <i>checklist</i> de Couto e a AEFA, análise ergonômica focada na atividade. Além disso, as áreas de trabalho de cada funcionário foram avaliadas e fotografadas a fim de verificar a correta distribuição e posicionamento dos equipamentos.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O questionário SF-36<sup>15</sup>, que avalia a qualidade de vida relacionada à saúde, é auto-aplicável e foi entregue ao voluntário; consiste em 36 itens agrupados em oito domínios. O escore máximo em cada domínio é 100, indicando melhor qualidade de vida.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A RULA<sup>16</sup> é composta por diagramas de posturas corporais e três tabelas de pontuação para avaliar a exposição a fatores de risco. Os segmentos corporais são considerados em dois grupos: o grupo A é formado pelos membros superiores e o grupo B pela cervical, tronco e membros inferiores; cada segmento é pontuado conforme o diagrama (no caso, por meio da análise das imagens fotográficas) e os valores são combinados nas tabelas; a esses dados são somadas pontuações para cargas adicionais de movimento estático ou repetitivo (músculo) e força excessiva ou externa suportada pelo funcionário (força). O valor obtido nos grupos A e B são relacionados em uma última tabela em que se obtém a pontuação final, que varia de 1 a 7; cada faixa de pontuação corresponde a um nível de intervenção ergonômica necessária, que varia de um (postura aceitável) a quatro (requer mudanças imediatas).</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O <i>checklist</i> de Couto<sup>17</sup> consiste em 26 itens de igual peso distribuídos em seis domínios; a cada item se atribui o valor 1, se for considerado de risco, ou zero; a pontuação final é dada pela soma dos valores atribuídos a cada item, permitindo determinar o risco ergonômico da atividade exercida: de ausente (0 a 3 pontos) a alto risco (15 ou mais pontos).</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A observação do posto de trabalho e da atividade de uso do computador foi guiada pela AEFA<sup>18</sup>, que considera 14 itens como iluminação, risco de acidentes e área de trabalho, classificados em uma escala de 1 a 4 ou 5 (pior pontuação), em ordem crescente de risco.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Os resultados obtidos por esses métodos foram analisados para determinar o risco ocupacional ao qual os trabalhadores estavam expostos e possibilitaram avaliar as condições de trabalho e o impacto destas na qualidade de vida do trabalhador; além disso, permitiram sugerir intervenções preventivas.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>RESULTADOS</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Os funcionários avaliados tinham idade média de 44,6±8,8 anos, variando de 25 a 56 anos. Dos dez funcionários, quatro referiram algum desconforto no corpo, sendo este classificado como moderado. O pescoço, o braço e a coluna foram indicados por duas pessoas, os ombros por três e o quadril por apenas uma. Os cotovelos, antebraços, punhos, mãos, coxas, joelhos, pernas e tornozelos não foram apontados como regiões de desconforto. Duas pessoas referiram tratamento médico devido a um distúrbio ou lesão no corpo; ambas afirmaram terem procurado orientação por sentirem dor nas costas; apenas uma toma medicamentos para alívio da dor.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Quanto à qualidade de vida relacionada à saúde, analisada pelo SF-36, os funcionários obtiveram em todos os domínios escores altos; os piores valores foram encontrados nos domínios vitalidade e saúde mental (<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502009000300009#t1">Tabela 1</a>).</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><a name="t1"></a></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p align="center"><span style="font-family:arial,sans-serif"><img src="http://www.scielo.br/img/revistas/fp/v16n3/09t01.gif"></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Na avaliação pela RULA, 80% dos funcionários obtiveram pontuação final 7, o que equivale ao nível de ação 4, indicando que investigação mais detalhada e mudanças são necessárias imediatamente. Os itens que mais contribuíram para o escore obtido foram as posturas da cervical, do punho e dos membros inferiores (<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502009000300009#t2">Tabela 2</a>).</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><a name="t2"></a></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p align="center"><span style="font-family:arial,sans-serif"><img src="http://www.scielo.br/img/revistas/fp/v16n3/09t02.gif"></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O <i>checklist</i> de Couto foi aplicado para análise das atividades executadas durante a jornada de trabalho. Dos funcionários avaliados, seis obtiveram pontuação 7 e dois, pontuação 8, que corresponde a um fator biomecânico de moderada importância sendo o risco de ocorrer DORT de membros superiores improvável, porém possível. Outros dois funcionários obtiveram pontuação 6, sendo o fator biomecânico pouco significativo, indicando risco ausente.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Na AEFA os valores obtidos são os mesmos para todos os trabalhadores da amostra, já que o ambiente de trabalho é semelhante entre os sujeitos e a atividade analisada implica sobrecarga e demanda equivalentes para os funcionários. Os itens que obtiveram os piores valores foram restrições no trabalho e repetitividade.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>DISCUSSÃO</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Os DORT causam considerável impacto na vida dos trabalhadores e têm uma repercussão socioeconômica significativa<sup>19</sup>. Estima-se que dois terços dos empregados em países industrializados usam computador em sua atividade<sup>20</sup>. Mais de 50% referem sintomas musculoesqueléticos no pescoço e membros superiores<sup>21,22</sup>. Segundo Jensen<sup>23</sup>, o risco de desenvolver tais sintomas é maior em trabalhadores que utilizam o computador por ¾ ou mais do tempo de trabalho.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Pela análise ergonômica do setor estudado, podem-se sugerir mudanças nos postos de trabalho a fim de minimizar os fatores de risco para DORT e favorecer a melhora da qualidade de vida dos funcionários. Apesar do risco ergonômico analisado ter sido considerado improvável pelo <i>checklist</i> de Couto, vários fatores de risco foram observados, como regulagem da cadeira e posicionamento do monitor. Alguns funcionários posicionam-se lateralmente ao monitor, mantendo o tronco rodado. Não era fornecido suporte para documentos, de modo que a cervical realizava movimentos de inclinação, rotação e flexão excessivos para a transcrição de dados. As cadeiras utilizadas no setor, apesar de serem ajustáveis, estavam todas reguladas incorretamente em relação ao assento. A utilização errônea gerou posturas inadequadas de membros inferiores, como flexão excessiva de quadril ou falta de suporte para os pés; já o uso inadequado do apoio para os braços impedia a aproximação do tronco à mesa, gerando flexão prejudicial do ombro. Rempel <i>et al</i>.<sup>24</sup> adicionaram à mesa um suporte para os antebraços com formato adequado para a aproximação do tronco e observaram redução da dor em pescoço e membros superiores.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Em quase todos os postos de trabalho o monitor estava posicionado de frente ou lateralmente à janela, refletindo a luz e dificultando a leitura. Nesses casos a dificuldade de enxergar a tela promove posturas inadequadas e pode causar fadiga ocular<sup>25</sup>. Juul-Kristensen <i>et al</i>.<sup>26</sup> verificaram que o brilho e reflexo na tela do monitor são preditores de sintomas no ombro, o que pode ser explicado pelo fato de o indivíduo adotar uma postura inadequada a fim de evitar tal situação.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Os resultados obtidos pela RULA indicam que mudanças ergonômicas deveriam ser realizadas imediatamente. Resultados similares<sup>27</sup> foram observados em escolares durante aulas de informática, em que nenhum estudante obteve pontuação no nível de ação 1 (postura adequada).</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A organização do trabalho, o ambiente laboral, os relacionamentos interpessoais e a sobrecarga física foram considerados adequados, segundo o checklist de Couto e a AEFA, de modo que poucas mudanças precisariam ser feitas nesses quesitos. Porém alguns itens mereceram maior destaque, como conteúdo e restrições ao trabalho. O conteúdo de trabalho, quando distribuído durante o expediente, não pode ser considerado extenuante; no entanto, alguns funcionários optavam por condensar as tarefas em um único período. Segundo o NIOSH<sup>28</sup> - Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional dos Estados Unidos -, é mais indicado distribuir as tarefas ao longo do dia, inserindo períodos de pausa entre as atividades, de modo a diminuir a sobrecarga física e o índice de repetitividade. Corroborando essa opinião, Klussmann <i>et al</i>.<sup>29</sup> verificaram que a duração do uso de computador tem um impacto significativo na freqüência de sintomas cervicais em trabalhadores que utilizavam o equipamento por mais de seis horas por dia. Os itens repetitividade e manutenção de postura estática foram considerados como fatores de risco e podem ser minimizados se as pausas forem adequadamente instituídas.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Também, Sim <i>et al</i>.<sup>30</sup> verificaram que fatores físicos e psicossociais no ambiente de trabalho estão relacionados à dor no pescoço e nos membros superiores e que a prevenção desses fatores pode reduzir as taxas de DORT. Os fatores físicos incluem a alta repetitividade e posturas de trabalho inadequadas; os psicossociais são devidos à intensa demanda, prazos curtos e má organização do trabalho<sup>31</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A principal restrição ao trabalho é a dependência do bom funcionamento de sistemas informatizados e do próprio equipamento, de modo que falhas nesses fatores podem causar considerável limitação à tarefa. Dessa forma, a constante atualização e manutenção dos computadores, além da existência de suporte técnico acessível aos funcionários são considerados itens importantes para reduzir as restrições ao trabalho.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Quanto à qualidade de vida, os valores obtidos foram considerados adequados em todos os domínios do SF-36, sugerindo que a atividade laboral executada na ATF não influencia negativamente a qualidade de vida dos funcionários desse setor. Em seu estudo, Sörensen <i>et al</i>.<sup>32</sup> verificaram uma estreita relação entre qualidade de vida e trabalho, de maneira que um ambiente de trabalho adequado parece ter efeitos benéficos na qualidade de vida dos trabalhadores.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2"><b>Proposta de intervenção ergonômica</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">A última etapa do estudo consistiu em apresentar ao setor propostas de adequação ergonômica. No que se refere à organização do trabalho, apesar de a demanda laboral não ser extenuante, requer atenção constante para a realização de tarefas mentais e de digitação. Orientações aos funcionários em relação à necessidade de pausas e organização das tarefas diárias tornam-se necessárias a fim de evitar DORT por esforço estático e repetitividade<sup>28</sup>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Outro fator que deve ser abordado é a manutenção constante dos equipamentos e sistemas informativos, de modo a evitar queda da produtividade. Também se sugere que os funcionários sejam orientados quanto à prevenção de contaminação do computador por programas prejudiciais.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Em relação ao posto de trabalho, as propostas de intervenção foram alterações nos seguintes quesitos:</font></span></p> <blockquote> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">• Aquisição de material: suporte para documentos; suporte para os pés, se necessário; cadeiras reguláveis e cortinas antirreflexo<sup>25,33</sup>;</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">• Distribuição dos equipamentos: orientações para os funcionários distribuírem em sua área de trabalho os equipamentos de forma a evitar posturas inadequadas. Posicionar os objetos mais utilizados próximos e os menos utilizados mais distantes, evitando torções de tronco ou cervical para utilizá-los;</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">• Regulagem da cadeira: orientação para regulagem correta da cadeira, na qual os cotovelos não devem estar fletidos a mais de 90 graus nem os ombros elevados; o tronco deve estar livre para alcançar a mesa (um apoio para antebraço muito elevado impede a aproximação da cadeira à mesa, levando a uma inclinação anterior do tronco); os pés devem alcançar completamente o solo e, se isso não for possível, deve-se utilizar suporte para os pés; e os joelhos não devem estar comprimidos em sua face posterior, de modo que a circulação fique livre<sup>28</sup>. A regulagem da altura da cadeira deve ser tal que o funcionário possa alcançar o <i>mouse</i> ou teclado sem realizar flexão excessiva ou elevação dos ombros<sup>25,33</sup>.</font></span></p> </blockquote> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Atentando-se aos dados obtidos pela RULA foi possível prever que as alterações sugeridas, se realizadas adequadamente, poderiam resultar em escores mais baixos nos índices para ombro, cervical, tronco e pernas. É importante salientar que tais sugestões de mudanças são de baixo ou nenhum custo para o empregador. Bernaards <i>et al</i>.<sup>34</sup> demonstraram que instruir os trabalhadores quanto à importância das pausas, organização das tarefas e correta relação entre o posicionamento do corpo e os equipamentos, parece ser efetivo para alterar alguns fatores de risco ergonômico e de estresse.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Além das orientações acima, os funcionários foram informados sobre as posturas inadequadas de trabalho e como evitá-las. A cabeça não deve ficar rodada ou inclinada; além disso, deve-se evitar a extensão e posturas excessivas de flexão da cervical. Os ombros não podem ser mantidos elevados e devem estar posicionados de modo que o braço fique junto ao corpo; flexão e abdução do ombro acima de 90º não é indicado<sup>35</sup>. O antebraço deve estar apoiado, mas se isso não for possível, o cotovelo não deve ultrapassar os 90-120º de flexão. Os punhos não devem manter desvios ulnar ou radial e a flexão do punho deve ser mínima, mantendo-se postura neutra<sup>35</sup>. O tronco deve manter-se alinhado, evitando rotação, inclinação, flexão ou extensão. A coluna lombar deve estar bem apoiada, permitindo-se que a cadeira apresente leve inclinação para frente ou para trás, de forma que o funcionário se sinta bem acomodado<sup>25,33,35</sup>, como pode ser visto na <a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502009000300009#f1">Figura 1</a>.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><a name="f1"></a></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p align="center"><span style="font-family:arial,sans-serif"><img src="http://www.scielo.br/img/revistas/fp/v16n3/09f01.jpg" usemap="#Map" border="0"> <map name="Map"> <area shape="rect" coords="106,527,542,543" href="http://www.osha.gov/SLTC/etools/computerworkstations/positions.html"> </map></span> </p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">Diversos estudos<sup>26,36,37</sup> demonstram a importância de uma intervenção ergonômica específica em conjunto com um trabalho de educação em ergonomia e partição ativa do funcionário a fim de reduzir desconforto, principalmente da extremidade superior, em operadores de computador. Pillastrini <i>et al</i>.<sup>37</sup> verificaram que, após modificações no posto de trabalho por um fisioterapeuta, como regulagem da cadeira, altura da tela e inclinação do encosto, houve redução significativa de desordens musculoesqueléticas da coluna lombar, pescoço e ombros.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>CONCLUSÃO</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">O ambiente de trabalho no setor analisado apresentava características ergonômicas adequadas para a atividade de uso do computador, mas o uso incorreto dos equipamentos, posturas laborais inapropriadas e a má distribuição das tarefas indicaram a existência de algum risco ergonômico ao trabalhador, sendo possível a ocorrência de DORT. Foram sugeridas intervenções específicas nos domínios que mais contribuem para riscos ergonômicos.</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"> </span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="3"><b>REFERÊNCIAS</b></font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">1 Abrahão JI, Pinho DL. As transformações do trabalho e desafios teórico-metodológicos da ergonomia. Estud Psicol (Natal). 2002;7(n. esp):45-52. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">2 Vieira ER, Kumar S. Esforço físico ocupacional e saúde músculo-esquelética. In: XIII Congresso Brasileiro de Ergonomia, 2004, Fortaleza. Anais. Fortaleza: Abergo; 2004. CD-ROM. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">3 Aptel M, Aublet-Cuvelier A, Cnockaert JC. Work-related musculoskeletal disorders of the upper limb. Joint Bone Spine. 2002;69(6):546-55. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">4 Barbe MF, Barr, AE. Inflammation and the pathophysiology of work-related musculoskeletal disorders. Brain Behav Immun. 2006;20(5):423-9. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">5 Buckle P. Ergonomics and musculoskeletal disorders: overview. Occup Med. 2005;55(3):164-7. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">6 Colombini D, Occhipinti E. Preventing upper limb work-related musculoskeletal disorders (UL-WMSDS): new approaches in job (re)design and current trends in standardization. Appl Ergon. 2006;37(4):441-50. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">7 Coury HJ. Time trends in ergonomic intervention research for improved musculoskeletal health and comfort in Latin America. Appl Ergon. 2005;36(2):249-52. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">8 Vieira ER. Work physical therapy and rehabilitation ergonomics: a review and discussion of the scope of the areas. Disabil Rehabil. 2006;28(24):1563-6. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">9 Johanning E. Evaluation and management of occupational low back disorders. Am J Ind Med. 2000;37(1):94-111. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">10 Carneiro SR. O custo das LER. Rev Proteção. 1997;(70):74-7. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">11 Martins CO, Duarte MF. Efeitos da ginástica laboral em servidores da Reitoria da UFSC. Rev Bras Cienc Mov. 2000;84:7-13. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">12 David GC. 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Disponível em: <a href="http://www.biomedcentral.com/1471-2458/5/107" target="_blank">http://www.biomedcentral.com/1471-2458/5/107</a>. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">20 Jepsen JR, Thomsen G. A cross-sectional study of the relation between symptoms and physical findings in computer operators. Neurology. 2006;40(6). [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">21 Bernaards CM, Ariens GA, Hildebrandt VH. The (cost)-effectiveness of a lifestyle physical activity intervention in addition to a work-style intervention on the recovery from neck and upper limb symptoms in computer workers. BMC Musculoskelet Disord. 2006;80(7). [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">22 Cagnie B, Danneels L, Van Tiggelen D, De Loose V, Cambier D. 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[ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">32 Sörensen LE, Pekkonen MM, Männikkö KH, Louhevaara VA, Smolander J, Alen MJ. Associations between work ability, health-related quality of life, physical activity and fitness among middle-aged men. Appl Ergon. 2008;39:786-91. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">33 Coury HGC. Trabalhando sentado: manual de posturas confortáveis. 2a ed. São Carlos: Ed. da UFSCar; 1995. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">34 Bernaards CM, Ariëns GA, Simons M, Knol DL, Hildebrandt VH. Improving work style behavior in computer workers with neck and upper limb symptoms. J Occup Rehabil. 2008;18(1):87-101. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">35 OSHA - Occupational Safety and Health Administration. Ergonomic solutions: computer workstations; good working positions [internet]. Washington: US Department of Labor; 2008. [citado nov 2008]. Disponível em: <a href="http://www.osha.gov/SLTC/etools/computerworkstations/positions.html" target="_blank">http://www.osha.gov/SLTC/etools/computerworkstations/positions.html</a>. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">36 Ketola R, Toivonen R, Häkkänen M, Luukkonen R, Takala EP, Viikari-Juntura E. Effects of ergonomic intervention in work with video display units. Scand J Work Environ Health. 2002;28(1):18-24. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> <p><span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2">37 Pillastrini P, Mugnai R, Farneti C, Bertozzi L, Bonfiglioli R, Curti S, et al. Evaluation of two preventive interventions for reducing musculoskeletal complaints in operators of video display terminals. Phys Ther. 2007;87(5):536-44. [ <a>Links</a> ]</font></span></p> </div><div><span style="font-family:arial,sans-serif"><br></span></div><div><span style="font-family:arial,sans-serif">POR: <br></span></div><div> <span style="font-family:arial,sans-serif"><font size="2"><b>Vanessa Maria de Vargas Ferreira<sup>I</sup>; Suraya Gomes Novais Shimano<sup>II</sup>; Marisa de Cássia Registro Fonseca<sup>III</sup></b></font></span> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-61392456456989469862019-11-27T02:15:00.000-08:002020-12-20T05:22:19.538-08:00Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho Em Profissionais de Fisioterapia: Revisão Bibliográfica<div dir="ltr"> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtE9S3lnivGeoL_wi2KMGRvNWpWO7ti8fkOn1MRugr4bZF4LC_k2KzWEsVEXqGXBaSE4rDdh_x7TUnkCtaCV-oM_PCcIyiBIO3qRmBlWSZAvIJSxh3enpTPlXHZnlu3FeOIg3TDCKn6jI/s1600/image-729541.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtE9S3lnivGeoL_wi2KMGRvNWpWO7ti8fkOn1MRugr4bZF4LC_k2KzWEsVEXqGXBaSE4rDdh_x7TUnkCtaCV-oM_PCcIyiBIO3qRmBlWSZAvIJSxh3enpTPlXHZnlu3FeOIg3TDCKn6jI/s320/image-729541.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6763943551223392642" /></a><br></div><p><strong></strong></p><p><strong>INTRODUÇÃO</strong></p> <p>As Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e/ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são definidos como "uma síndrome clínica caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não de alterações objetivas, que se manifestam principalmente nos músculos, tendões, sinoviais, nervos, fáscias e ligamentos, isolados ou combinados, com ou sem a degeneração de tecidos, voltados ao trabalho". Caracterizam-se pela ocorrência de sintomas concomitantes ou não, como: dor, parestesia, sensação de peso e fadiga. Com aparecimento insidioso, estas lesões atingem geralmente os membros superiores, a região escapular em torno do ombro e a região cervical, no entanto, podem também acometer membros inferiores e, frequentemente, são causas de incapacidades laborais temporárias ou permanentes (SOUZA, BEZERRA, 2014).</p> <p>Os danos oriundos dos DORT resultam na utilização excessiva do sistema musculoesquelético e na sua inadequada recuperação, abrangendo quadros clínicos adquiridos pelo trabalhador submetido às condições de trabalho inadequadas (BRASIL, 2012), proporcionando diferentes graus de incapacidade funcional, acarretando reduções da produtividade, aumento nos índices de absenteísmo, comprometendo a capacidade produtiva das empresas e geram despesas expressivas em tratamentos dos acometidos e processos indenizatórios de responsabilidade social, segundo Murofuse e Walsh (2005).</p> <p>Segundo a National lnstitute for Ocupational Safety and Health, os DORT nos Estados Unidos da América, apresentaram maior custo econômico, quando comparados a outras doenças ocupacionais. A partir dos anos 80, os DORT começaram a se destacar no Brasil em função do quantitativo e da relevância social, configurando em um problema de saúde pública (BRASIL, 2012) e o aumento na incidência das LER/DORT no nosso país pode ser observado nas estatísticas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de concessão de benefícios por doenças profissionais. Estes distúrbios, segundo os dados disponíveis, respondem por mais de 80% dos diagnósticos que resultaram em concessão de auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez pela Previdência Social em 1998. O mesmo fenômeno pode ser observado na casuística atendida nos Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) na rede pública de serviços de saúde do Núcleo de Referência em Doenças Ocupacionais da Previdência Social (BARBOSA, 2012).</p> <p>A ergonomia ao longo do tempo vem sendo solicitada a intervir em situações problemáticas variadas, desde o desenho dos postos de trabalho, questões relacionadas com o ambiente físico e problemas de saúde, especialmente, aqueles decorrentes de esforços repetitivos envolvendo distúrbios osteomusculares que podem ser desencadeados ou agravados pelo trabalho (REIS, 2001). Para isso, o Fisioterapeuta desempenha um papel fundamental no cuidado com a saúde trabalhador, responsável pelas ações fisioterapêuticas com significativa atuação na sociedade, sempre em busca da globalidade funcional biopsicossocial do ser humano. Ele apresenta como principal instrumento de trabalho o seu próprio corpo, sendo sucessivamente utilizado em situações de sobrecarga, acarretando o desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas relacionado ao trabalho (BARBOSA, 2012). Entretanto, ainda que a Fisioterapia seja uma profissão cujo objetivo maior é promover a saúde do paciente, na maioria dos ambientes de trabalho, as condições ergonômicas são precárias o que proporciona a execução de tarefas de trabalho que induzem danos à sua própria condição física no atendimento a seus pacientes. (PERES, 2002).</p> <p>Agentes físicos utilizados pelo fisioterapeuta como técnicas de tratamento também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças relacionadas ao trabalho, como as radiações eletromagnéticas por ondas curtas, as microondas e o Light Amplification by Stimulated Radiation (LASER). Nos ambientes hospitalares, principalmente, o fisioterapeuta está exposto aos riscos biológicos (ROMANI, 2001).</p> <p>Diante disso, o presente trabalho apresenta-se de grande interesse social, uma vez que objetiva realizar uma revisão bibliográfica dos principais achados na literatura relativos às lesões musculoesqueléticas, os fatores de risco, áreas de atuação e medidas de prevenção em profissionais de fisioterapia.</p> <p><strong>MATERIAIS E MÉTODOS</strong></p> <p>Por se tratar de uma revisão bibliográfica, foram selecionados artigos que avaliaram a frequência de lesões musculoesqueléticas, os fatores de risco, áreas de atuação e medidas de prevenção em profissionais de fisioterapia. Foram excluídos estudos que abordavam a influência de aparelhos de eletrofototermoterapia, por necessitar de uma abordagem mais detalhada acerca da problemática geradas pelos aparelhos; profissionais da fisioterapia aquática, uma vez que nos estudos encontrados, os profissionais relatavam dores que não provinham da prática profissional; e resumos de dissertações ou teses acadêmicas. A pesquisa foi limitada às línguas portuguesa, inglesa e espanhola.</p> <p>Foram incluídas referências com datas de publicação entre os anos de 2005 e 2015, realizadas a partir das bases de dados MedLine, LILACS e SciELO. Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) utilizados foram: LER-DORT, Transtornos traumáticos cumulativos, Fisioterapia, Saúde do trabalhador, bem como suas respectivas traduções em inglês e espanhol. Após a busca e seleção das publicações, os trabalhos selecionados foram recuperados na íntegra e analisados em sua profundidade, sendo encontrados 51 artigos, porém apenas 10 estudos quantitativos atenderam aos critérios de inclusão, dos quais seis foram descritivos e transversais, dois descritivos e exploratórios, um descritivo retrospectivo e um descritivo correlacional.</p> <p><strong>RESULTADOS E DISCUSSÃO</strong></p> <p>Uma planilha inicial foi preenchida com as informações dos artigos incluídos nesta revisão no Quadro 1.</p> <p><strong>Quadro 1.</strong> Síntese dos estudos sobre LER-DORT em profissionais de Fisioterapia</p> <p><strong><img class="gmail-alignnone gmail-size-full gmail-wp-image-2019" src="https://interfisio.com.br/wp-content/uploads/2016/11/disturbios-osteomoleculares.jpg" alt="disturbios-osteomoleculares" width="592" height="1372"></strong></p> <p>Frequência das lesões musculoesqueléticas presentes nos Fisioterapeutas</p> <p>O profissional de fisioterapia apresenta como principal instrumento de trabalho o seu próprio corpo, sendo assim, se encontra exposto a vários fatores de risco para o desenvolvimento de desordens musculoesqueléticas relacionadas ao trabalho (CROMIE et al. 2012). Quanto às frequências das lesões musculoesqueléticas nos profissionais de fisioterapia, segundo Mascarenhas e Miranda (2010), cujo estudo pesquisou 21 profissionais fisioterapeutas que atuavam nas clínicas e nos hospitais do município de Jequié no estado da Bahia, das 69 queixas álgicas, as regiões mais acometidas foram à região cervical (71,43%), seguido da região lombar (57,14%) e punho/mãos (52,38%). Já a pesquisa realizado por Rodrigues e Pedro (2013), cuja amostra foi composta por 378 fisioterapeutas, 79,47% referiram a presença de sintomas (dor, desconforto ou dormência) em várias regiões anatómicas nos últimos 12 meses. As regiões afetadas mais referidas foram as regiões lombar (21,42%), pescoço (20,53%), ombros (16,23%), punhos/mãos (14,75%) e a região menos afetada, os joelhos (2,97%).</p> <p>Corroborando com alguns resultados presentes nesta pesquisa, um estudo realizado por Pivetta (2005) mostrou que a região cervical foi a mais acometida, contrariando outros autores que citam a região lombar como sendo a mais evidenciada.</p> <p>Quando analisadas as queixas referentes à região lombar, foi observado um índice de acometimento menor que o apresentado pela literatura. Atribuem-se estes achados à diferença do perfil de atuação dos fisioterapeutas de Santa Maria – RS, que trabalham mais com pacientes não-hospitalizados.</p> <p>No estudo desenvolvido por Bagalhi e Alqualo-Costa (2011), participaram da pesquisa 61 fisioterapeutas, divididos em 9 grupos, denominados Grupos de Áreas. O local mais acometido por queixas foi o pescoço (57,4%), seguido da região lombar (50,8%) e da região torácica (39,3%). Enquanto que Ciarlini et al. (2005), verificou-se que, dos tipos de LER mais frequentes, prevaleceram as tendinites, com 24 (44,4%) casos, seguida de epicondilite com 8 (14,8%) casos, lombalgia ,7 (2,9) casos. Segundo Deus et al. (2011), as regiões corporais mais acometidas foram: 12 (26,6%) cervical, 08 (17,7%) lombar, 06 (13,3%) torácica, 05 (11,1%) ombro, 05 (11,1%) punho, 03 (6,6%) mão, 03 (6,6%) joelho, 02 (4,4%) sacral e 01 (2,2%) cotovelo. Similar ocorreu no estudo realizado por Almeida et al. (2008), os resultados mostraram que 98,8% da amostra referiram-se a algum tipo de DORT, com as áreas corporais mais acometidas: cervical 39,3%, lombar 20,7%, cervical e ombro 16,4%, lombar e joelho 10,1%, punho e mão 6,7%, cotovelo 3,2%, tornozelo e pé 2,4%, não queixam distúrbio nenhum 1,2%. Segundo Farinha et al. (2013), 63,9% queixaram-se de dor e/ou desconforto osteomuscular, associada ou não à doença prévia, sendo que as regiões mais referidas pela população supracitada foram: quatro (17,4%) relataram dor na região Lombar associada ao Ombro, três (13%) apenas no Ombro, três (13%) apenas na Lombar e dois (8,7%) no Joelho e Ombro. Da mesma forma Siqueira et al. (2008), 78,58% apresentam queixas de dor na região lombar e a mesma percentagem apresentou queixas, afirmando que antes de exercer a profissão não apresentavam a ocorrência da dor antes do início da atuação como fisioterapeuta. Com isto, Nyland e Grimmer (2003) afirmam que a dor lombar em fisioterapeutas pode iniciar ainda na vida acadêmica, após o primeiro ano, durante o período em que começa o atendimento a pacientes. Segundo os mesmos autores, o risco do aparecimento deste distúrbio aumenta conforme se aproxima o final do curso e no decorrer da prática profissional.</p> <p>Examinando os diferentes estudos podemos afirmar que, a coluna vertebral é a região mais acometida, uma vez que as colunas cervical e lombar obtiveram maior número de casos entre os estudos analisados. Perante isto, Hanson et al. (2007), a exposição diária a movimentos repetitivos ou de força, sem interrupção podem produzir lesões nos músculos, tendões e ligamentos, predispondo ao aparecimento de distúrbios na coluna vertebral em profissionais de fisioterapia.</p> <p><strong>I. Fatores de risco ocorridos nas lesões musculoesqueléticas em Fisioterapeutas</strong></p> <p>Segundo Mascarenhas e Miranda (2010), em relação aos fatores de risco, os resultados analisados mostraram que nenhum fisioterapeuta com carga horária inferior a 40 horas apresentou sintomas na região lombar, enquanto 9 (60%) dos profissionais com carga horária superior a 40 horas apresentaram sintomas nesta região. No estudo desenvolvido por Rodrigues e Pedro (2013), os fatores de risco que se destacaram foram 46% posturas mantidas por longos períodos de tempo, seguido por 20% transferências de utentes. Similarmente nos estudos desenvolvidos por Bagalhi e Alqualo-Costa (2011) e Gama (2012) onde a maioria dos fisioterapeutas que referiram algum tipo de sintoma musculoesquelético identificou como principais fatores agravantes na atividade profissional, respectivamente: manutenção da postura ortostática por períodos prolongados; manutenção da postura em flexão de tronco e cervical, comum em atendimentos domiciliares ou em macas muito baixas; transferência de pacientes dependentes e semidependentes; e atividades envolvendo movimentos repetitivos, como massoterapia e mobilização passiva.</p> <p>Ciarlini et al. (2005), indicaram que as técnicas utilizadas durante o tratamento dos seus respectivos pacientes como a vibrocompressão, manobras expansivas e desobstrutivas propiciaram o surgimento das lesões. Enquanto que Deus et al. (2011) detectou a presença de dor relacionado a hora do trabalho, onde 64,7% no turno de trabalho de 6 a 8 horas sem períodos de descansos. O mesmo ocorreu no estudo de Almeida et al. (2008), em que a jornada de trabalho se apresentou com uma carga horária alta, influenciando um alto índice de distúrbios. Sendo assim, é interessante ressaltar que trabalhar em longos períodos em posturas inadequadas e movimentação repetitiva pode ser um fator que favorece o desenvolvimento dos distúrbios musculoesqueléticos, segundo Ribeiro (2007) e Pastre et al. (2007).</p> <p><strong>II. Áreas de atuação do Fisioterapeuta</strong></p> <p>Mascarenhas e Miranda (2010), em relação ao local de atuação dos profissionais, observaram que 2 (9,52%) atuavam em ambiente hospitalar; 17 (80,96%) em ambiente ambulatorial, e 2 (9,52%) atuavam em ambos os locais. De forma específica ficou evidente que a área de traumato-ortopedia foi a mais frequente, seguida da neurologia, pediatria e cardiorrespiratório. O estudo desenvolvido por Rodrigues e Pedro (2013), obteve a área músculo-esquelética de intervenção predominante, com 39,2% e outras áreas (34,7%) que incluiam a Geriatria, Saúde da Mulher, cuidados continuados e primários, entre outras. Já o estudo Bagalhi e Alqualo-Costa (2011), os principais locais de atuação dos fisioterapeutas avaliados foram clínicas, domicílios e hospitais, respectivamente, entretanto, há certa parcela atuante em indústrias, Universidades, Unidades Básicas de Saúde e academias. Segundo Almeida et al. (2008), quanto à área de atuação, os maiores índices de afecções osteomusculares ocorreram principalmente nos profissionais do setor Neurológico, sendo relatadas, também, as áreas de Pediatria, de Traumato-ortopedia e professores do ensino superior. Similarmente ocorreu no estudo de Siqueira et al. (2008), cuja área de atuação mais acometida foi Neurologia (78,57%), seguida de traumato-ortopedia (21,43%), enquanto que Ciarlini et al. (2005) estas áreas se encontraram invertidos por número de ocorrência.</p> <p>Segundo Shehab et al. (2003), as áreas de traumatologia e neurologia têm grande influência para a ocorrência de lombalgia por exigirem grandes demandas físicas, sustentação de carga e alta repetição no atendimento dos pacientes.</p> <p><strong>III. Medidas de prevenção das lesões musculoesqueléticas</strong></p> <p>Mascarenhas e Miranda (2010) apontam para necessidade de análises ergonômicas do trabalho como forma de aprimoramento da capacidade de investigação dos problemas de saúde decorrentes da atividade desses profissionais. Já Rodrigues e Pedro (2013), afirmam a adoção da prática de atividades físicas e a diminuição da hora de trabalho. Bagalhi e Alqualo-Costa (2011), também destacam como medidas de prevenção a prática de exercício físico e o uso de técnicas de proteção articular no dia-a-dia.</p> <p>Ciarlini et al. (2005), propõem ações visando abordagens ergonômicas e intervenções como medidas corretivas simples (mudança de mobiliário), ou medidas mais complexas (mudanças organizacionais do trabalho). A pesquisa desenvolvida por Gama (2012) afirmou que são necessários programas junto aos Fisioterapeutas como forma de trabalhar a prevenção e promoção da saúde, com a adoção de autocuidados com a postura, bem como a intervenção no ambiente e posto de trabalho para eliminação de fatores de risco, melhorando assim a qualidade de vida.</p> <p>Segundo Farinha et al. (2013), sem a presença de ações que permitem a sensibilização, prevenção, medidas ergonômicas e de valorização profissional no contexto multidimensional, os risco continuarão sendo elevados. Neste sentido torna-se de extrema importância a conscientização do profissional de fisioterapia e dos empregadores, quanto aos riscos que os mesmos assumem quando não preconizam a utilização das medidas de prevenção.</p> <p><strong>CONSIDERAÇÕES FINAIS</strong></p> <p>Diante dos resultados obtidos, observamos que altas jornadas de trabalho, condições de trabalho inadequadas, posturas incorretas e mantidas por longos períodos facilitam o aparecimento de DORT e consequentemente quadros álgicos em fisioterapeutas, tendo como região mais acometida a coluna vertebral, principalmente cervical e lombar, verificando-se que as áreas de atuação que apresentam maiores queixas estão nos atendimentos de Traumato-ortopedia e Neurologia.</p> <p>Embora o Fisioterapeuta seja um profissional protagonista na prevenção e no cuidado dos DORT, com fundamental importância na intervenção ergonômica, cabe aos mesmos uma conscientização maior sobre o cuidado com seu corpo, por se tratar do seu instrumento utilizado na execução das suas atividades, sendo imprescindível eliminar os fatores de risco e desenvolver o cuidado com a postura, realizar pausas durante o turno de trabalho e a prática da atividade física visando a melhora da sua qualidade de vida.</p> <p>Observou-se, também, a escassez na literatura de pesquisas voltadas à essa temática, ressaltando a importância de se realizarem estudos mais detalhados acerca da relação do ambiente de trabalho e suas condições ergonômicas com o aparecimento de DORT nos Fisioterapeutas, tendo em vista que as pesquisas se limitam ao aparecimento de dor ou não, não havendo estudos voltados para um detalhamento maior sobre a influência dos aspectos ergonômicas do ambiente de trabalho dos Fisioterapeutas e os danos à sua saúde.</p> <p><strong>REFERÊNCIAS</strong></p> <p>ALMEIDA, F. R. T; BRANDÃO, B. B; ROCHA, C. A. Q. C. Índice de lesões e afecções musculoesqueléticas relacionadas aos profissionais da área de fisioterapia da cidade de Muriaé, MG, revista científica da faminas – v4, n. 3, Set.-Dez. de 2008</p> <p>BAGALHI, C. T; ALQUALO, C. R. Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em fisioterapeutas. Revista Science in Health, 2(2): 93-102, São Paulo, 2011.</p> <p>BARBOSA, R. E. C; ASSUNÇÃO, A. A; ARAÚJO, T. M. Distúrbios musculoesqueléticos em trabalhadores do setor saúde de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Revista Cad. Saúde Pública. 28(8):1569-1580, ago Rio de Janeiro, ago, 2012.</p> <p>BRASIL. Ministério da Saúde. Dor relacionada ao trabalho. Lesões por Esforços Repetitivos (LER). Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Protocolos de complexidade diferenciada. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.</p> <p>CARAYON, P., SMITH, M. J., HAIMS, M. C. Work organization, job stress, and work-related musculoskeletal disorders. Hum Factors.; 41(4): 644–63,1999.</p> <p>CIARLINI, I. A; MONTEIRO, P. P; BRAGA, R. O. M; MOURA, D. S. Lesões por esforços repetitivos em fisioterapeutas. Revista Brasileira em Promoção da Saúde.V. 18, p. 11- 16. Fortaleza, 2005.</p> <p>CROMIE, J. E; ROBERTSON, V. J; BEST, M. O. Work-related musculoskeletal disorders in physical therapists: prevalence, severity, risks, and responses. Physical Therapy 2000; 80(4): 336-351.</p> <p>DEUS, C. G; SALES, E. G; TONON, E; MUNHOZ, C. P. M. FILHO, H. V. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho no fisioterapeuta. Marília – SP. Revista Hórus – v5, n 2 Abr-Jun, 2011.</p> <p>FARINHA, KO; ALMEIDA, MS; TRIPPO, KV. Avaliação da qualidade de vida de docentes fisioterapeutas da cidade do salvador / Bahia. Revista Pesquisa em Fisioterapia, Salvador,3(1): 13-35 Jul2013.</p> <p>GAMA, K. C. F. S. Avaliação álgica em profissionais de fisioterapia da área de traumatoortopedia em Vitória da Conquista – BA. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, Vitória da Conquista, v.5, n.1, p.81-100, 2012.</p> <p>HANSON, H; WAGNER, M; MONOPOLI, V; KEYSOR J. Low back pain in physical therapists: a cultural approach to analysis and intervention. Work; 28(2): 145-51, 2007.</p> <p>MASCARENHAS, C. H. M; MIRANDA, P. S. Sintomas de distúrbios osteomusculares relacionados ao exercício da assistência fisioterapêutica. Revista Conscientiae Saúde, 9(3); 476-485, 2010.</p> <p>MUROFUSE, N. T; MARZIALE, M. H; Diseases of the osteomuscular system in nursing workers]. Rev Latinoam Enferm.;13(3):364-73, 2005.</p> <p>NYLAND, L. J; GRIMMER, K. A; Is undergraduate physiotherapy study a risk factor 16. for low back pain? A prevalence study of LBP in physiotherapy students. BMC Musculoskelet Disord.;9(4):1-12, 2003.</p> <p>PASTRE, E. C; FILHO, G. C; PASTRE, C. M; PADOVANI, C. R; ALMEIDA, J. S; JUNIOR, J. M. Queixas osteomusculares relacionadas ao trabalho relatadas por mulheres de centro de ressocialização. Cad. Saúde Pública v.23 n.11 Rio de Janeiro nov. 2007.</p> <p>PERES, C. P. A. Estudo das Sobrecargas Posturais em Fisioterapeutas: Uma Abordagem Biomecânica Ocupacional. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.</p> <p>PIVETTA, A. D. et al. Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em fisioterapeutas. Santa Maria, RS, 2006. Disponível em: <<a href="http://www.efdeportes.com/efd80/dort.htm">http://www.efdeportes.com/efd80/dort.htm</a>>. Acesso em: 08 agosto. 2015.</p> <p>REIS, E. S. Análise Ergonômica do Trabalho Associada à Cinesioterapia de Pausa como Medidas Preventivas e Terapêuticas ás L.E.R./D.O.R.T. em um Abatedouro de Aves. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.</p> <p>ROMANI, J. C. P. Distúrbios Musculoesqueléticos em Fisioterapeutas: Incidência, causas e alterações na rotina de trabalho. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.</p> <p>RIBEIRO, R. G. Análise da percepção da sobrecarga física em fisioterapeutas que trabalham com o método pilates. Trabalho de Conclusão de Curso. Cascavel, 2007.</p> <p>RODRIGUES, A. R.; PEDRO, R. Prevalência de lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho em fisioterapeutas portugueses e fatores de risco associados. Revista de Ciências da Saúde da ESSCVP, Vol.5, Julho, 2013.</p> <p>SHEHAB, D.; A.l-Jarallah K; Moussa M. A; Adham N. Prevalence of low 9. back pain among physical therapists in Kuwait. Med Princ Pract;12(4):224-30, 2003.</p> <p>SIQUEIRA, G. R; CAHÚ, F. G. M; VIEIRA, R. A. G. Ocorrência de lombalgia em fisioterapeutas da cidade de Recife, Pernambuco. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Carlos, v. 12, n. 3, p. 222-7, 2008.</p> <p>SOUZA, H. M; BEZERRA, E. O. A importância da ginástica laboral em funcionários da empresa telemont, na prevenção da ler/dort. Trabalho de conclusão do curso em Educação Física, Universidade Católica de Brasília, 2014.</p> <p>WALSH, I. A., CORRAL, S., FRANCO, R. N., CANETTI, E. E., ALEM, M. E., COURY, H. J. [Work ability of subjects with chronic musculoskeletal disorders]. Rev Saúde Pública.; 38(2):14956. 2004.</p> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-55106316026958528752019-11-27T02:08:00.000-08:002020-12-20T05:22:19.535-08:00O reconhecimento da especialidade em fisioterapia do trabalho pelo COFFITO e Ministério do Trabalho/CBO: uma conquista para a fisioterapia e a saúde do trabalhador<div dir="ltr"><div><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgievbUYYRE52l_kPBvQ3JFheO47o77A5OweTSmkPpVDNWxpJX6GCS2410vU0cUB_T0CSvD0ANfpAyIDrudEerNgyGdbLf9BlW-nbT04EzJRw9v-8KlVHV4VZX3VugyZ_yykbxOkPxjrA8/s1600/image-730375.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgievbUYYRE52l_kPBvQ3JFheO47o77A5OweTSmkPpVDNWxpJX6GCS2410vU0cUB_T0CSvD0ANfpAyIDrudEerNgyGdbLf9BlW-nbT04EzJRw9v-8KlVHV4VZX3VugyZ_yykbxOkPxjrA8/s320/image-730375.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6763941832406814034" /></a></div><div><br></div></div><div>Em meados de 1998, um primeiro grupo de fisioterapeutas atuantes na saúde do trabalhador se mobiliza para criar a Associação Nacional de Fisioterapia do Trabalho, com o objetivo de organizar e normatizar essa área em grande crescimento no Brasil. Em 2003, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) publicou a Resolução 259/03 que reconhece a área de atuação da Fisioterapia do Trabalho, dando referência aos procedimentos em saúde do trabalhador do profissional fisioterapeuta. A partir daí, mais grupos se reuniram em prol desse objetivo, culminando em 2006, durante o II Congresso Brasileiro de Fisioterapia do Trabalho (Fisiotrab) em Curitiba/PR, com a criação da Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho (ABRAFIT) entidade única existente hoje no Brasil a representar essa especialidade, instituída sob a égide de união e reconhecimento, focada nos objetivos de fortalecer a união dos grupos até então existentes e visando, no decorrer da sua existência, o reconhecimento do profissional fisioterapeuta do trabalho.</div><br>Com o aumento de profissionais atuando em fisioterapia do trabalho, somando esforços, a grande luta da ABRAFIT, por meio de seus Conselheiros atuantes em diferentes Estados brasileiros, buscou-se o reconhecimento da especialidade pelo COFFITO e a divulgação às empresas desse profissional, sua importância, diferencial e competências, o que frutificou, em 13 de junho de 2008, na aprovação da Resolução 351/08 pelo COFFITO, que reconhece a especialidade em fisioterapia do trabalho. Com essa importante conquista, a etapa seguinte foi a de que o Ministério do Trabalho (MTE), por meio da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), descrevesse para o mercado brasileiro quem é esse especialista, especificando e detalhando suas práticas comprovadas nessa área, distinguindo áreas de atividade, competências pessoais e recursos de trabalho, o que aconteceu nos meses de junho e julho de 2008, quando o MTE/CBO nos convidou a participarmos dessa descrição por estarmos no mercado há muitos anos atuando na fisioterapia do trabalho especificamente. Essa descrição foi realizada pelo Sistema DACUM, onde um passo-a-passo em etapas é descrito e desmembrado em subitens.<br><br>A descrição emitida pelo MTE/CBO destaca que o especialista fisioterapeuta do trabalho executa: avaliação a clientes e pacientes (funções musculoesqueléticas; avaliação ergonômica; qualidade de vida no trabalho); estabelece o diagnóstico fisioterapêutico (coleta dados; solicita exames complementares; interpreta exames; estabelece prognóstico; prescreve a terapêutica; estabelece nexo de causa cinesiológica funcional ergonômica); planeja estratégias de intervenção (define: objetivos, condutas e procedimentos, frequência e tempo de intervenção; indicadores epidemiológicos de acidentes e incidentes; programas de atividades físicas funcionais; participa na elaboração de programas de qualidade de vida); implementa ações de intervenção (interpreta indicadores epidemiológicos de acidentes e incidentes; implementa ações de conscientização, correção e concepção; analisa fluxo de trabalho; presta assessoria; adequa as condições de trabalho às habilidades do trabalhador; adequa fluxo, ambiente e posto de trabalho; implanta programas de pausas compensatórias; organiza rodízios de tarefas; promove a melhora de performance morfo-funcional; reintegra trabalhador ao trabalho; aplica a ginástica laboral); educa em saúde (propõe mudanças de hábito de vida; orienta clientes, pacientes, familiares e cuidadores; ensina e corrige modo operatório; implementa a cultura ergonômica; desenvolve programas preventivos e de promoção de saúde); gerencia serviços de saúde (elabora critérios de elegibilidade; elabora projetos; elabora e avalia processos seletivos; supervisiona estágios; analisa custos); executa atividades técnico-científicas; trabalha com segurança; comunica-se (registra procedimentos e evolução de clientes e pacientes; orienta profissionais da equipe de trabalho; emite relatórios, pareceres técnicos, atestados, laudos de nexo de causa laboral).<br><br>Essa descrição desenvolvida pelo MTE/CBO recebeu o código número 2236-60, como sendo do especialista fisioterapeuta do trabalho, e, a partir de agora, as empresas poderão realizar seus contratos de trabalho direcionados a especialidade/especialista.<br><br>Com todas essas conquistas, a partir de agora, a ABRAFIT está providenciando junto ao COFFITO e à Associação dos Fisioterapeutas do Brasil (AFB) o convênio para realizar as titulações de especialistas fisioterapeutas do trabalho. Os critérios para titulação estão descritos e aguardam aprovação do convênio para serem formalizados. Dessa maneira, durante o ABRAFIT-2009, primeiro Congresso Brasileiro da entidade, que acontecerá de 26 a 28 de agosto deste ano, serão realizadas as avaliações para titulação de especialistas, e, neste primeiro momento, serão titulados profissionais comprovadamente com experiência, especialização em fisioterapia do trabalho e com especializações em áreas correlatas. Os demais critérios serão divulgados no site da entidade: <a href="http://www.abrafit.fst.br">www.abrafit.fst.br</a>.<br><br>Essa é uma área em franca expansão não apenas no Brasil, mas em vários países e que tem sido gratificante para os fisioterapeutas que a escolheram. É uma realidade diferente das outras áreas da fisioterapia, pois esse profissional se relaciona contratualmente com pessoas jurídicas, necessita de uma visão empresarial, raciocínio estratégico bem estruturado, grande conhecimento da ergonomia, biomecânica ocupacional, legislação trabalhista e previdenciária, além das habilidades conquistadas na graduação.<br><br>Temos ainda muito a percorrer nesse caminho, em que a união de profissionais atuantes na fisioterapia do trabalho, que organizadamente se prontificam a continuar buscando o reconhecimento legal e técnico-científico, faz com que, cada vez mais, essa área de atuação receba o merecido reconhecimento pelas empresas, governo, sociedade e, principalmente, pelos trabalhadores, foco da nossa atuação.<br><br> <br>Lucy Mara Baú<br>Coordenadora de Relacionamento Institucional da Abrafit</div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-18087872226666123532019-11-12T04:08:00.000-08:002020-12-20T05:22:19.512-08:00Ebook Ginástica Laboral 2.0<div dir="ltr"><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSSUU6iuTi9_1zxkJUQbpnubLDAiDxJ_ggJrXgR3Bw-XNgoZg6HPPa_u-648lNm2QNyGV2jRX5E5oQS6ATQhRTwawZ1043ilgteeiBSeAZXn2Cf9OxOC4HkHNsm90SpE4dlAXqeD99Rug/s1600/ginastica-post-portal-715072.jpg"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSSUU6iuTi9_1zxkJUQbpnubLDAiDxJ_ggJrXgR3Bw-XNgoZg6HPPa_u-648lNm2QNyGV2jRX5E5oQS6ATQhRTwawZ1043ilgteeiBSeAZXn2Cf9OxOC4HkHNsm90SpE4dlAXqeD99Rug/s320/ginastica-post-portal-715072.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6758406413243289282" /></a><br></div> </div><div><br></div><div>Quem é profissional da área da saúde sabe das dificuldades que existem para evitarmos que nossas técnicas de exercícios se tornem repetitivas e cansativas. Por meio deste livro, eu te ajudo a tornar as aulas de GINÁSTICA LABORAL mais divertidas, curiosas e felizes, te mostrando como podemos motivar nossos alunos e trazer uma diferenciação para as aulas. Estas estratégias são um grande diferencial neste mercado, pois traz a inovação que precisamos para nos destacarmos neste nicho. <br></div><div><br></div><div style="text-align:center"><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7fmqmTUMgMccor89b0tzOc3JAeeer1zGoqWZ2yk0GbQYQ3HiSHdqENBZGmwp8C6efWO37gmr2ceWLDEnYW1aReay0MA1DMJTJ4C4tz1ht2kjBK-zzVNiiKmRzR3Erq4jeG6i1HPlBUKo/s1600/image-716775.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7fmqmTUMgMccor89b0tzOc3JAeeer1zGoqWZ2yk0GbQYQ3HiSHdqENBZGmwp8C6efWO37gmr2ceWLDEnYW1aReay0MA1DMJTJ4C4tz1ht2kjBK-zzVNiiKmRzR3Erq4jeG6i1HPlBUKo/s320/image-716775.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6758406421248408082" /></a><br></div></div><div><br></div><div> O e-book Ginástica Laboral 2.0 é ideal para aqueles que querem aprimorar sua aulas, evitando que os exercícios físicos se tornem repetitivos e cansativos. Este material vai ajudar todos os profissionais da saúde a inovarem as atividades da Ginástica Laboral, deixando as aulas mais divertidas e os alunos mais motivados. <br></div><div><br></div><div>Adquira este livro e implemente já as minhas dicas nas suas aulas. Não perca a chance de ter esse ótimo material, com conteúdo excelente! <div><br> <div style="text-align:center">Clique na imagem abaixo e tenha todas as informações!</div></div><div><br> </div><div style="text-align:center"><a href="https://pay.hotmart.com/M12777054N?lang=pt-BR&sck=HOTMART_PLATFORM" target="_blank"><img alt="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieurR5kgmKb07OhkfhvmGC8jAsfelJjK0Ukg3_JmANbVUY1A3-HvwsecKcbAY0_94E70PHtoewIYks2enn5n8BpFXnc-77ITFfNfUqNYeCqvydzEsHR3ZFVfeep7bjjistLKNaTjVqaTWN/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieurR5kgmKb07OhkfhvmGC8jAsfelJjK0Ukg3_JmANbVUY1A3-HvwsecKcbAY0_94E70PHtoewIYks2enn5n8BpFXnc-77ITFfNfUqNYeCqvydzEsHR3ZFVfeep7bjjistLKNaTjVqaTWN/s1600/inscreva-se-no-curso.jpg" style="margin-right: 0px;" width="310" height="77"></a></div><br><div><br></div><div>Qualquer dúvida, é só mandar um email para <a href="mailto:queroconteudo@gmail.com" target="_blank">queroconteudo@gmail.com</a></div> </div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-90969539326148386622019-11-08T10:30:00.000-08:002020-12-20T05:22:19.555-08:00Perigos da má postura no trabalho<img alt="Resultado de imagem para ma postura" class="irc_mut" height="353" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxIQEhUSEBIVFRUXFxcVFhgVFRcVFhYXFRcXGBgXFRYYHSggGB0lHRUaITEhJSkrLi4uFx8zODMtNygtLisBCgoKDg0OGhAQGiseHR0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0uKy0tLS0tKy0rLS0tLSstLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tLS0tK//AABEIAKwBJQMBIgACEQEDEQH/xAAcAAABBAMBAAAAAAAAAAAAAAAABAUGBwEDCAL/xABMEAABAwIDBAcDBwgHBwUAAAABAAIDBBEFEiEGMUFRBxMiYXGBkaGxwRQjMlJyktFCU2JzgrLC4RUkMzSTovAWQ1Vjg7PxCCVUZKP/xAAZAQADAQEBAAAAAAAAAAAAAAAAAQIDBAX/xAAnEQEBAAIBBAEEAgMBAAAAAAAAAQIRAwQSITFBExQiUUKxMlLxFf/aAAwDAQACEQMRAD8AvBCEJkEIQkQQhCYCEIQAhCEAIQhACAhCSghCEwEIQgghCEgEIQmQQhCQCEITAQhCAwsoQgBeJZmsGZ7g0cSSAPUpJjWJMpYJJ5PoxtLvE8B5mwXOOObRVlfJnmkJHBg0Ywcg3dpzOqR6X5V7a4fFo6qZy7N3e4JdQY/S1BaIZ43ucMwaHDMR4b1znS0LyeIvr3c0onJYQ6MljmlpBacpBv7EHp0qFlRvYLaA11KHvI6xjjHJ3lu51uFx8VJEEEIQmTBK8fKGfXb94JFWSfOAX0DfbmCofafFIYKyoZISHda86NJ3uKNG6GEzTucPUL2ufth8TjmroOrvpKwm4I3m3xXQKCCELBKAadodo6egYH1D7X+i0aveRwa347lXGLdLsjiRSQtaOBkuXegNh7VD9r6uSvrJJXOOXM5sY4ZGmzbDv3+azTYI1pu5wtbVLatJFF0n18fakEbxe9sluyN4BG5WTsrtbDXg5AWSCxLHEX14tI3hUjVNGoGoIH/nuK1YPjhpKhs0dxkcDYflM0u080bPTpVC108we1r2m7XAOB5gi4WxNIQhCRhCEIAQhCZBCEJAISaurWQsdI8nK0XNgSQL2vYJpbthSG3bdr+g6yZH9CwCspGEIQmQQhCAEIQgGjajB2VkBikJDQWvNuOQ3se4qsJtiT1ZfCWncWtGmbmPHkrYxaq6pl7E3NjlaXWHkCo7STNjB6tgFyTpu1N9B5rHkuq6OLHcVebvBjYDnPZA3OB3HuGuiYqrMHOjeMrm9kg6EEC27ndWZ/R0cMkkpIBfJ1jib6Nb2i1tubrHyVW49VOlrJX63c/QcbAANHiU8M+6lnh2zawOgud3X1LNcpja8/azWHx9FcaiHRps0aGlvILTS2fIOLQB2WeQOveSpetGVCEITLRpqT86fA/wlc4dKTLYnUfa9910dW/2p8D7mrnnpeZbE5u/KfYEw19Fz7VrPtxH/wDVi6hXK3R2+1Y0/YPpKwrqlIBYcFlYQSucd2TpzOYxdvzbQzu39oHiQRuULqqOWKZ1K4XdbeNRktmzW46cFZuJzSMk7bcpN7G4NwDvFvcU04pTt7Urr3dGY3EHXITqL/63rmudlrrmEsirMep3UkoY92bMwPaRuIO7ThqLEXTYynzvAbqXOaAOZcbblKNtcNlqHmdsZ0Aa0bzkHgm/YyjkbXU7pmOaxsrC4kWAAO8911rjlNeWWeNmXh0NhFJ1EEUX1I2M+60BLF5c4DUkDxXoK2QQhCDCEIQAhCEAIQhBGiS3WSRv1a4XsfqkAPb8fNURthXVOH1clMcpa2xjJGrozuN+fBXxjMZFpG72m/jbePMe5V10z4H8opWVkQu6H6Vt5ifx8iqJOdhMYFVSRuvctaAeZFtCfd5KRKhuhbaPqpDA93Z4fZcdfR1j4Eq+UjCEIQQQhCAEIQgMOF9FAKqqZSlzHE3BOUOvmIvorAWmppmSC0jGuH6QB9OSjPDuaYcnarulke8OleLCxyjx4lNGzeARSYlBI8WIzSW3tc5jbgWPjf8AZUsrqbJI6PgN3gdyQvp8jo5GGzojcEce4+Wiw48c+7xG/JnhMfyvtYYQkuG1zZ2B7dOBB3gjglS6XMEIQgGjEP7UeH8P8lQPTOy2Ik82NP8Alar9xX+1b/rg5UR02ttWsPOJvuH4KoXyjuxD7VQ+yfYWn4LrFcj7JOtUj7L/AN2/wXWsRu0HuHuSoe1hZWEEadoaF0rGmNmZ7DcagGx0O/RQjFMLrpTrA9sY32LXEjwBJsrNQoywlu2mPJZNK0DgbNGhFrcErbTstcgO7+akG0uCRSt6y1nAi9rWcCbG/f370xVLg0WGgGgRw9PvLeXqJ6jqrMe3Hxa8T1Ido8Hu7R08FJtnMUErchddzdxO8t7+9V3X1lzYL3heIOhe2Rp3H2cl1Z47cfHlq+VuISbD61szA9vH2JSud2BCEIAQhCAEIQgmuePM0j/V1H4omuElPILtIIt+g+4cPI/BSRMmNxFjhK3hqe8bnD018k4K5sxOlkwnEHM1+afcfpxO/Fp9i6U2SxVtVTMeDcgAE8xYFrvMW87qsem3AOthjroxd0fYktxjd9F3kUl6EdpMjjTPdoNBf6jj2T+y428HpheSEBCRBCwhAZQsLKAEnragRMc88OHMnQAd5JAShNWNO+gDuBznxGjfaSfIJybuiyups11LjbM83d8fwCYcRqCBe6X1bi95F+yLX7uJHiUzYy+wt3e9dOtRxW7px2Jxdxn6t254I826j4qwFTmz9aGVUDubw0+Zy/FWXX7TUsEnVSSgO4ga5ftW3Lnz8V28Utng8IXmOQOAcDcEAg9xWFCzXjQs+M8zb3/iqa6XsKfPVRZMotELlxsN5HnuVi7UbQRwTQiUgZ36k7o2C/bPnYDzTJthhT6iSN8LJHnIWm0b7Cxu3XLxv7FSVX4VgXyd4kdJmIDtGtsNWkbyb8eS6aw994ozzY0+rQqow3YOrmcM4ELOLn6u8mDU+dladBA2niZFnJDGhoLjqbC1ykCtC19c36w9Qovim15bO6npojI5gu8nRo83EDnrdK3SpNpYgqB022c18xaHtP5NshFjbQ6p1qMf66IZGuZffmtuB4W4HmjCzO6hckvHj3V7x3Ew7siwAO8neVEq6Z51bkcPtFOFRPzIPwHeorjc7QTa3MkaEA8/xXXqYzTgtueW60VOI2u0xNB5gkrfA67UwUtT1jhrcc9/gn6M6JRVSzYnFSx/VuOht7VYKpWkmLJQR4K4MMqOsiY87y0X8dxWGc8univgqQhChqEFCa8fxhtLHmOrj9EeG8nuCVsk3VY43K9s9053WVTsG3dU+tZGx1w5wBvuAJubN3blcQRjdzZ8mHZlcb8BaauHO0j08VuXmR4AuU2aLCnbLHLTSi7SCwg/Udp6tOnkFSmF7MTUNY4uka0RPc2wu572crDRtwQbk8lZ+JYo5mJQxxtc90ubOxvBttHn0v4BeNp8LdVSNfSxPfL9F5ylsdhuOZ1hm4KiTPZfFRVU7JPyh2X/AGhx89/mnZRjYrZySja50zwZH2u1t8jQNfM96k6QCEEpuqcagjNnP8cozAeNkrZDkt9HFC1U9SyQXY5rh+iQVtTAUYxOqzSWB4j0G5SCtkyxvPJpUKfINS7NyGQEnvOg0/mteKfLn58tTTNbUNZpYnwBKi+L1eZxNtCLAcRbmniapay4yubvtqTf72t1DMdreza5vff71tlWGE3TTWYo6Kz2ntNeC0997i3sSNz3SyxteSS54c4k63c7X4+qSS9tzR35vTQf67kpw7t1A7nC3l/4XFn55Nfp63Fj2dPb/tdOmMKdeGM/oN9yFq2flD6aBw3GNhHmAhNihOLbLiecTvqMxa4PaLNy9k3aCDe4FtykM20Rib2hmd3EAH8E0Tl/WXEwcy+4m1xy3XT8JaEjUM8wT7VSTS/btkYJljcB+gcx9LJ7/pBmTNIWsJAvd4BaXNuBc6XsViGpomfR6ofs/wAkxV+G0k5JleDfgZTYAaAWDd1kA8RVFM4WbIw7j9Jr7nmSCbnxWKqJhaSMjyBexIHjqd3MneVH2bN4cNwiHmffdYqsBoAw5Qx54DrMvrcoDzNhLJ9Wy67yG2A8A3gtr5Raw4aDw3W9iZxgcbtPmgObpNPQElYmoHZcrJMoGgAc0C3iFfFZLWXPLlJ5eMSqLG2o9ygW0cx0N9+YG24jkfapc/CZPypXEcs1/eo3tfhoiZG5rXAF+Uk7h2TZXlltlhhY14HBaNp80/wnRNuDN7PknRg0VRF9tMz7WKtzZGfPTN7r+3X4qoasaKzOjiTNTeBHxHwWXI6OJLEIQsm7BNlT22+O9dI5wPZ3N7mN4+ZufRWNtniHUUr7Gzn/ADbf2t59LqiMfqrg246DwC5+a7swj0+hxmGGXNfj02bHXfWxHi549pC6OkcACSbDvXO+wsf9bp+bpmNHgDmd7BZdCVdOyVjmSNDmuFnNIuCORC6NPMt35pvqMdjD+qjDpZbE5Yxe1vrvNmt3jeeK14xXlsZdkcbC+VoJJP1Rbfqkh2e6i/yVoawm5a05Hg82O3HwPO191sV/WRhxLpHWF7WZc8+CaTHsJD87PVVLHCd5ygOFssen0T37vBoU0diUY3uA8SAmXCWGpbma7LY2IIGYegXqs2ZdLvmI8Gpg8/Kw42a5o56gnXctb6h7dSQGjS5I1/AKNQ4FJQud8mmLy+xd1rwALZho23f7F7qJpLG7bm/FwbpbfuspyuovDHuKsbqjNGY+tfHfQuY0X9Dw7lE3YUICDEXzOy2LnPIJ8QdPQBOAqprBpgbl59aD8Fpqa6dl+rgG76wdb0WF7q6Me3GeyJkEos5rWjW1uss69rmwG+yXxzS8XSjwkd+KY46uoMoJdf6V9zd/il3yiQnefvs91lGWNi8csb7O8ddILte+QtIsczrrVVVLGjf6qO4nXyRML3HS4FuZcbDVIRX1DzrC4jfpbkRz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Rotina pesada e falta de exercícios físicos aliados a uma má postura no ambiente de trabalho são fatores que podem causar sérios problemas de saúde, provocando até mesmo o afastamento do funcionário do cargo.<br />
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Não é difícil encontrar pacientes que desenvolvem problemas de saúde por causa da má postura no ambiente de trabalho. a pressão do dia-a-dia e o sedentarismo das pessoas é o causador desse tipo de problema. Muitas pessoas passam horas sentadas na mesma posição, o que, aliada ao sedentarismo, faz com que muita gente acabe com algum tipo de problema pela fraqueza do músculo esquelético.<br />
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São vários tipos de problema que podem aparecer à longo prazo por conta da má postura no ambiente de trabalho. Escoliose, trombofilia, hérnia de disco, artrose, espondilose, dentre outros, que graças ao pouco exercício praticado ,e consequentemente, à obesidade das pessoas, podem aparecer ou se agravar.<br />
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Muitas vezes, a rotina acaba fazendo com que as pessoas permaneçam em posições que podem causar problemas. Ninguém consegue ficar em uma mesma posição por muito tempo, então não adianta tentar ficar em uma posição saudável durante todo o meu expediente se ele dura seis, sete ou oito horas.<br />
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Uma boa empresa deve oferecer uma estrutura que permita com que os trabalhadores fiquem na postura certa. Altura das mesas, modelo de cadeiras, entre outras coisas. Mas mesmo que a gente ofereça a estrutura adequada, ainda assim, é preciso haver um trabalho de conscientização para que os funcionários fiquem em uma postura correta e não tenham problemas futuros.<br />
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As consequências da má postura muitos dias por semana podem provocar uma queda de rendimento no trabalho e, até mesmo, o afastamento do funcionário. Os problemas derivados dessa má postura geram dores no quadril, articulações, joelho, tornozelo, músculo esquelético, entre outros. Com dor, o funcionário perde o foco e, em alguns casos, diante do agravamento do problema, precisam se afastar da função para poderem se recuperar.<br />
Para evitar que esses problemas apareçam, é preciso abandonar o sedentarismo e fazer da posição recomendada para se sentar um hábito. A posição recomendada para quem trabalha por muitas horas sentado é deixar as pernas em um ângulo de 90 graus com a coluna levemente inclinada e braços apoiados na mesa. Exercícios físicos são importantíssimos para o fortalecimento dos músculos esqueléticos, evitando assim, as dores que podem aparecer devido a má postura.<br />
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Publicado em 12/09/12 e revisado em 08/11/19<br />
Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-31446289363485565812019-09-27T06:37:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.522-08:00Como atua o fisioterapeuta do trabalho?<div dir="ltr"> <div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9uWjfxYFU_CRZBAJ-9_IZptWw3wuUM71wjnOskNi0uncJ6TAmTW6QiY7KWU4gQJwnZ-MnAWAXesWHGVB_GzXPqihL4Hi3a461cfZBt-6C_C93txd7xluwxW0wOMh6x1dq7RBi86AdP4/s1600/image-741022.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx9uWjfxYFU_CRZBAJ-9_IZptWw3wuUM71wjnOskNi0uncJ6TAmTW6QiY7KWU4gQJwnZ-MnAWAXesWHGVB_GzXPqihL4Hi3a461cfZBt-6C_C93txd7xluwxW0wOMh6x1dq7RBi86AdP4/s320/image-741022.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6741343907828007730" /></a></div><div><br></div><p>A fisioterapia do trabalho consiste em um programa desenvolvido por <a href="http://www.facafisioterapia.net">fisioterapeutas</a> e especialistas e tem como principal objetivo solucionar problemas de baixo rendimento decorrente de desconfortos e dores no ambiente corporativo.</p> <p>Por meio dele, realiza-se um acompanhamento contínuo — em frequências que são definidas com a empresa — no local de trabalho, sendo realizados, basicamente, dois tipos de ações:</p> <ul><li>preventivas, nas quais os fisioterapeutas incentivam os colaboradores a adotar novos hábitos de vida, implementando uma cultura saudável;</li><li>curativas, nas quais o fisioterapeuta trabalha diretamente com colaboradores que sofrem de algum problema de saúde (que pode ter origem diversa).</li></ul><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoLNcF-3G5W8hIfeEDW57YuSiEW0IkXjitJlP_vHH5J8GzaysYbI3txT4gmBvCRI0VkILaPM6eTtpLxy9F8tPzc-XW60gR_wNkDyaftriH_PYaFoF9vx_KEnkALAwRouRK8w_U-o2C1TM/s1600/image-742651.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoLNcF-3G5W8hIfeEDW57YuSiEW0IkXjitJlP_vHH5J8GzaysYbI3txT4gmBvCRI0VkILaPM6eTtpLxy9F8tPzc-XW60gR_wNkDyaftriH_PYaFoF9vx_KEnkALAwRouRK8w_U-o2C1TM/s320/image-742651.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6741343916344002674" /></a><br></div></div><div> <h3>Como atua o fisioterapeuta do trabalho?</h3> <p>Esse profissional trabalha nas empresas com o principal objetivo de aumentar a qualidade de vida e a saúde dos colaboradores. Para isso, atua com atividades voltadas para:</p> <ul><li>implantar programas de terapia laboral;</li><li>prevenir desconforto ou queixas ligadas às atividades;</li><li>estudar e solucionar questões de ergonomia (em conjunto com a equipe de segurança do trabalho);</li><li>promover palestras de conscientização;</li><li>desenvolver programas de ginástica laboral;</li><li>realizar e acompanhar o tratamento de doenças;</li><li>auxiliar em problemas judiciais ligados ao DORT/LER.</li></ul><div> A atuação do Fisioterapeuta é de grande valia para as empresas nas questões da saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores. Este profissional atua de maneira multidisciplinar e interdisciplinar na prevenção do desenvolvimento de doenças ocupacionais determinadas por fatores multicausais do trabalho. Proporciona às empresas a segurança de um trabalhador saudável e integrado, evitando maiores afastamentos, problemas de baixa produtividade e ações judiciais por doenças do trabalho. O profissional Fisioterapeuta está apto a auxiliar às empresas na promoção e prevenção da saúde do trabalhador. Este é um campo de trabalho extremamente necessário às empresas e deve ser mais explorado pelos fisioterapeutas. </div> </div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-73635517643289869772019-08-28T09:47:00.000-07:002020-12-20T05:22:19.545-08:00Fisioterapia no trabalho traz motivação ao funcionário<br />
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<img alt="Resultado de imagem para fisioterapia no trabalho" class="irc_mi" height="195" src="https://blogfisioterapia.com.br/wp-content/uploads/2017/07/fisioterapia-no-trabalho.jpg" width="602" /><br />
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A Fisioterapia do Trabalho desenvolve ações voltadas para a promoção, prevenção e manutenção da saúde do trabalhador. A presença do profissional da fisioterapia no ambiente empresarial propicia a integração harmônica entre as condições físicas e emocionais do trabalhador e a demanda da empresa no sentido de ter profissionais atuantes.</div>
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O resultado da Fisioterapia do Trabalho beneficia não só o trabalhador e a empresa, como também o cliente, que se fica satisfeito ao ser atendido por um profissional disposto e motivado. O trabalho tem resultado imediato e reflete também no longo prazo. Os colaboradores expressam satisfação e com as atividades desenvolvidas se sentem mais dispostos e animados para trabalhar, além da integração que as atividades proporcionam.</div>
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Ela acrescenta que o fisioterapeuta do trabalho deve ter o máximo de conhecimento no ramo de atividade em que atua, da realidade e cultura da empresa em que está inserido. E deve aliar, ainda, os conhecimentos específicos em prevenção, ergonomia, biomecânica, qualidade de vida, normas regulamentadoras, dentre outros.</div>
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O Fisioterapeuta do Trabalho pode integrar uma equipe multidisciplinar participando do planejamento e implantação de programas destinados à educação para a saúde do trabalhador, ou mesmo, ser um gestor de qualidade de vida na empresa.</div>
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O resultado do trabalho pode ser visto pelo baixo índice de afastamento ou doenças ocupacionais. Além disso, o trabalho do fisioterapeuta extrapola o âmbito organizacional, uma vez que as orientações posturais abrangem também as atividades que ele desenvolve em casa, por exemplo, forma de dormir, sentar-se, mudar móveis de lugar, carregar mochila, escolha de colchão, etc.</div>
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O fisioterapeuta na empresa contribui não apenas para a qualidade de vida e satisfação dos funcionários no trabalho, mas também para a imagem positiva e melhor proteção legal da empresa, impactando positivamente os seus resultados.</div>
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O comprometimento do profissional de fisioterapia bem como os resultados que ele apresenta reforça sua importância na área, o que tende a aumentar a demanda de atuação do profissional na empresa. É importante destacar, ainda, que o fisioterapeuta tem que estar junto do trabalhador, acompanhar o seu dia-a-dia, a sua relação com os equipamentos, a sua condição emocional, seu jeito de ser e de relacionar com as pessoas, pois tudo isso pode trazer implicações positivas ou negativas nas chamadas doenças ocupacionais. O leque de atuação do profissional é imenso.<br />
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Publicado em 4/6/12 e revisado em 28/8/19 </div>
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Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-54166780290229794432019-08-13T06:28:00.000-07:002020-12-20T05:22:19.534-08:00Recursos Fisioterapêuticos na Lombalgia Ocupacional<div dir="ltr"> <div style="left: -99999px;"><p> </p><div><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzINqL1c92ScijiyWbvbcer25ciGlis172JQ6mE70NB0s5azvR_h6UdTf6xZ0EUv3aSB7XerX6KgLeNtdIbWPdpL3E5ra6QBAwv2rgrFyhAbn3YTor3TiedPsLjOd3hZLUhYgzHTon864/s1600/image-748137.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzINqL1c92ScijiyWbvbcer25ciGlis172JQ6mE70NB0s5azvR_h6UdTf6xZ0EUv3aSB7XerX6KgLeNtdIbWPdpL3E5ra6QBAwv2rgrFyhAbn3YTor3TiedPsLjOd3hZLUhYgzHTon864/s320/image-748137.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6724642960841582850" /></a><br></div></div></div><div><br></div><p>As dores nas costas podem estar relacionadas à diversos fatores, como envelhecimento natural, estresse, sobrepeso e tabagismo. A dor por si só pode ser também um sintoma, seja de problemas ginecológicos, renais ou de outras patologias relacionadas à dores crônicas, como osteoporose e fibromialgia.</p> <p>Além dos inúmeros fatores biológicos, existe a <strong>lombalgia ocupacional</strong>, em que o prejuízo atrelado às profissões podem acelerar ou causar a dor. O uso excessivo de computadores no trabalho, ofícios que envolvem carregamento de carga e longas jornadas de trabalho são fatores agravantes.</p> <p>Ajustar o ambiente de trabalho ao próprio bem-estar – com mobiliário adequado e exercícios laborais – é considerado pelos especialistas uma das estratégias preventivas mais eficientes para as dores nas costas. <br></p><p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1dF1JRBOlzMqltrSzqVMDJjfh8c16taILgMZQuCEu0YJEER_R3jb4oFKnbVXeD-6awCHzjD57eHbpxe2myVrtC5v6dbqr-MtHLGeeL8kUrC3wTm3_JGw5kaSxCam9tqNBLiYxuk9_Clo/s1600/image-749910.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1dF1JRBOlzMqltrSzqVMDJjfh8c16taILgMZQuCEu0YJEER_R3jb4oFKnbVXeD-6awCHzjD57eHbpxe2myVrtC5v6dbqr-MtHLGeeL8kUrC3wTm3_JGw5kaSxCam9tqNBLiYxuk9_Clo/s320/image-749910.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6724642968568298514" /></a> </p> <p>Além disso, o controle do peso também é uma necessidade, já que a obesidade altera a postura, compromete coluna e pescoço e pode ser ponto de partida para as dores. Outra indicação são os exercícios físicos, sempre com orientação especializada, que fortalecem a musculatura. Entre os mais indicados estão o pilates, a ioga e a meditação .<strong> <br></strong></p><p> A Fisioterapia é um importante aliado nessa reabilitação., seja no ambiente do trabalho ou não. Na Fisioterapia, pode-se fazer o uso das Bandagens elásticas. <span style="color:rgb(0,0,0)">A bandagem elástica tem como objetivo oferecer suporte externo aos tecidos moles, não limitando sua ação. Ela promove estímulos mecânicos constantes na pele, que ativam receptores cutâneos sensíveis a alterações do sistema articular. Estes se comunicam com tecidos profundos, ocasionando o aumento do espaço intersticial, o que resulta em uma diminuição da pressão sobre os nocioceptores, diminuindo a dor e permitindo que a circulação e a linfa fluam mais livremente.</span></p><p><span style="color:rgb(0,0,0)"> </span></p><div> Quer saber mais sobre a APLICAÇÃO e USO da BANDAGEM FUNCIONAL? Conheça o <b><a href="http://material.queroconteudo.com/2019/07/bandagem-neuromuscular-funcional.html">curso Completo OnLine de Bandagem NeuroMuscular Funcional</a></b> para Profissionais da saúde. 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Assim, a fisioterapia traz uma série de benefícios devido às sua qualificação técnica para analisar o empregado com um todo, desde aquele que pertence ao grupo sintomático (que já tem uma patologia, onde a atuação de dará com ações preventivas e curativas), o grupo assintomático (que não apresenta patologia, onde vai atuar preventivamente), até o grupo de risco (que não apresenta sintomatologia, mas na avaliação é detectada uma predisposição para o desenvolvimento, onde dará ênfase a ações preventivas).</p> <p>A fisioterapia do trabalho traz uma série de benefícios, entre eles:</p> <p>Benefícios fisiológicos:</p> <ul><li>maior eficiência e menor gasto de energia por movimento realizado nas atividades ocupacionais, e consequente melhor utilização das estruturas articulares e musculares,</li><li>sensação de fadiga reduzida no final da jornada de trabalho,</li><li>prevenção e tratamento de doenças ocupacionais,</li><li>aumento de mobilidade e melhora da postura,</li><li>melhora de força, coordenação, agilidade, resistência, ritmo e flexibilidade,</li><li>promove qualidade de vida e promoção de saúde do trabalhador,</li><li>previne estresse, depressão, ansiedade e sedentarismo,</li><li>promove uma sensação de bem estar e disposição para o trabalho,</li><li>proporciona os benefícios relacionados aos sistemas cardíaco, esquelético e respiratório decorrentes dos exercícios.</li></ul> <p>Benefícios psicológicos:</p> <ul><li>diminui as tensões emocionais,</li><li>melhora a consciência corporal e auto-estima,</li><li>gera motivação para novas rotinas,</li><li>ajuda no equilíbrio biopsicológico,</li><li>melhora a concentração e a atenção nas atividades desempenhadas.</li></ul> <p>Benefícios sociais:</p> <ul><li>incentiva as relações interpessoais,</li><li>ajuda no relacionamento social e trabalho em equipe.</li></ul> <p>Benefícios para a empresa:</p> <ul><li>aumenta a produtividade e os resultados,</li><li>observa-se cada vez mais a queda no número de afastamentos médicos, acidentes, lesões ocupacionais, queixas e atestados médicos,</li><li>nota-se a redução de gastos com afastamentos e a substituição de trabalhadores,</li><li>ocorre uma melhora da imagem da empresa perante os empregados, colaboradores e a sociedade.</li></ul><div><div><br><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3JgagBdV26x2m7sldAczb99cSCpcibf9igdm6vDVJZQk8PTiIpObMcThB3Rm3bTChiMmEcmW4tHoXvnFzxO8wvjS4WODSzBN0TO_z2jrjbjtk8ZYp4MOOJRN4g15fbsAjZ128vFw49Mo/s1600/image-779466.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3JgagBdV26x2m7sldAczb99cSCpcibf9igdm6vDVJZQk8PTiIpObMcThB3Rm3bTChiMmEcmW4tHoXvnFzxO8wvjS4WODSzBN0TO_z2jrjbjtk8ZYp4MOOJRN4g15fbsAjZ128vFw49Mo/s320/image-779466.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6704582159564172450" /></a></div><div><br></div>O fisioterapeuta é responsável pela análise do ambiente de trabalho identificando fatores que podem levar a quadros de lesões. Além disso também orienta o trabalhador sobre medidas de prevenção de lesões e promovendo o tratamento de patologias ocupacionais.</div> </div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-85462230958029499712019-05-21T11:19:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.550-08:00Atuação da Fisioterapia do Trabalho<div dir="ltr"><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSrPnarcsQFQ4CJdDsESfgFOx0B3TgyYYygj5kS32LjW2rsiF2cgA5VWVVFPRHutkp2AQ-2-9hn2LeiaVisYmMMK3y5XKGTAD0MqLOvzYd6eZsSGXRWsOEwGIhIvVyL3jTFo9nEsITs14/s1600/image-793036.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSrPnarcsQFQ4CJdDsESfgFOx0B3TgyYYygj5kS32LjW2rsiF2cgA5VWVVFPRHutkp2AQ-2-9hn2LeiaVisYmMMK3y5XKGTAD0MqLOvzYd6eZsSGXRWsOEwGIhIvVyL3jTFo9nEsITs14/s320/image-793036.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6693546730704752850" /></a><br></div></div><div> <span id="gmail-hs_cos_wrapper_post_body" class="gmail-hs_cos_wrapper gmail-hs_cos_wrapper_meta_field gmail-hs_cos_wrapper_type_rich_text"><p><span style="font-weight:400">O fisioterapeuta é o profissional responsável pelo tratamento e a prevenção de doenças e lesões por meio de técnicas próprias, que envolvem massagens e ginástica. Ele diagnostica e trata dos problemas que são causados por más-formações, acidentes e até mesmo vícios de postura.</span></p> <p><span style="font-weight:400">Portanto, cabe ao fisioterapeuta aplicar massagens e orientar as práticas corretas de exercícios com o objetivo de restaurar, desenvolver e manter a capacidade física e funcional dos seus pacientes. </span></p> <p><span style="font-weight:400">Quem atua na Fisioterapia sabe aplicar elementos como água, calor, frio e aparelhos próprios em tratamentos específicos para cada problema identificado. E não há restrições: crianças, idosos, gestantes e pessoas com deficiência física ou mental podem ser tratados pelo fisioterapeuta.</span></p></span> </div><div> <span id="gmail-hs_cos_wrapper_post_body" class="gmail-hs_cos_wrapper gmail-hs_cos_wrapper_meta_field gmail-hs_cos_wrapper_type_rich_text"><h3><span style="font-weight:400">Fisioterapia do trabalho</span></h3> <p><span style="font-weight:400">Lesões causadas por esforço repetitivo no ambiente de trabalho também podem ser evitadas com a ajuda de um profissional formado em fisioterapia. Aliás, a sua presença nas organizações — tanto públicas quanto privadas — é essencial para garantir a qualidade de vida e a saúde dos colaboradores.</span></p><p><span style="font-weight:400"></span><strong>Quais são as principais atividades realizadas por um fisioterapeuta dentro do ambiente de trabalho?</strong></p></span><p style="text-align:left">É uma área bastante ampla. O fisioterapeuta pode atuar no ambulatório atendendo os colaboradores que possuem queixas álgicas e desconfortos causados pela atividade laboral. Também pode atuar em treinamentos e orientações de postura, ginástica laboral, elaboração de laudos ergonômicos, exames admissionais, periódicos e demissionais, retorno dos colaboradores afastados da empresa, entre outros.<strong><br></strong></p><p style="text-align:left"><strong>Como é realizada a fisioterapia no trabalho?</strong></p><p style="text-align:left">Normalmente o fisioterapeuta é um profissional terceirizado, então a sua atuação depende do que a empresa almeja para seus colaboradores: você pode ser contratado simplesmente para fazer laudos ergonômicos, como pode ser contratado para atuações mais amplas. Na parte ambulatorial, o fisioterapeuta tem uma atuação mais voltada para a recuperação dos colaboradores que apresentam alguma queixa álgica/desconforto. Já nas linhas de produção, atua na parte preventiva treinando, orientando, atuando junto à gerência para discutir melhorias, realizando laudos ergonômicos, entre outras atividades.</p><p style="text-align:left"><strong>O que um fisioterapeuta precisa fazer para atuar na área de Fisioterapia do Trabalho?</strong></p><p style="text-align:left">É fundamental realizar especialização em Fisioterapia do Trabalho e ter a consciência de que quanto mais se aperfeiçoar melhor será o seu desempenho profissional. Sugiro também se especializar em Ergonomia, Assistência Técnica Judicial, que também é uma área em crescimento, e se atualizar quanto às questões do E-social.</p> <p style="text-align:left">Para o fisioterapeuta trabalhar com Fisioterapia no Trabalho, precisa estar atualizado sobre vários assuntos dentro da Fisioterapia. Através desse curso, <a href="https://go.hotmart.com/G8113948N"><b>Atualidades em Fisioterapia Traumato-ortopédica - 40hs</b></a>, você terá acesso aos mais atuais protocolos de Avaliação e Tratamento da Chamada Fisioterapia Contemporânea, dentre eles: Termografia Clínica, Análise computadorizada de biomecânica, Estabilização segmentar, ventosaterapia, pilates e liberação miofascial. <a href="https://go.hotmart.com/G8113948N"><b>Clique aqui e saiba mais!</b></a><br class="gmail-Apple-interchange-newline"> </p></div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-29583867170722644842019-04-20T05:05:00.000-07:002020-12-20T05:22:19.520-08:00A ergonomia ajudando a Fisioterapia<div>
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<img alt="Resultado de imagem para ergonomia" class="irc_mut" data-iml="1555791709129" height="353" 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Conhecida comumente como estudo científico da relação entre o homem e seus ambientes de trabalho, a ergonomia tem alguns objetivos básicos que são: possibilitar o conforto ao indivíduo e proporcionar a prevenção de acidentes e do aparecimento de patologias específicas para determinado tipo de trabalho.</div>
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Merece atenção especial uma boa parte dos problemas de postura que a grande maioria das pessoas adquire ao longo de suas vidas durante o trabalho, como por exemplo, os esforços repetitivos. Qual seria então a solução? O ideal seria que todos os móveis do escritório de sua casa e todo qualquer equipamento usado no nosso dia-a-dia passassem por estudo e adequação ergonômica, antes mesmo de serem adquiridos.</div>
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São constantes os estudos feitos a respeito da relação do homem com o ambiente de trabalho, o conforto ou mesmo horas de descanso. Ambos são de grande importância, mas, poucas pessoas prestam atenção nestes detalhes. A ergonomia vem justamente estudar estas medidas de conforto, a fim de produzir um melhor rendimento no trabalho, prevenir acidentes e proporcionar uma maior satisfação do trabalhador.</div>
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Qual o papel da Ergonomia para a saúde?</div>
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A ergonomia se preocupa com as condições gerais de trabalho, tais como, a iluminação, os ruídos e a temperatura, que geralmente são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental, mas que o estudo procura traçar os caminhos para a correção. O seu objetivo é aumentar a eficiência humana, através de dados que permitam que se tomem decisões lógicas.</div>
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O custo individual é minimizado através da ergonomia, que remove aspectos do trabalho, que a longo prazo, possam provocar ineficiências ou os mais variados tipos de incapacidades físicas.</div>
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Nas condições em que a atividade do indivíduo envolve a operação de uma peça de equipamento, na maioria das vezes, ele passa a constituir, com este equipamento, um sistema fechado. Este visa apresentar muitas das características de auto-regulamentação (feedback). Como dentro de tal sistema é o indivíduo quem usualmente decide, torna-se necessário que ele seja incluído no estudo da eficiência do sistema. Para que a eficiência seja máxima é preciso que o sistema seja projetado como um todo, com o homem completando a máquina e esta completando o homem.</div>
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Homens, máquinas e controles</div>
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A integração de homens e máquinas é constantemente estudada, para que seja completo o sistema, muitas máquinas são projetadas respeitando algumas informações que permitirão, ao usuário, uma maior integração.</div>
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São estudadas as funções dos indivíduos, o sexo dos operadores e como será seu desempenho em relação às atividades laborias, ou seja o tamanho, a idade dos operadores e usuários de um determinado equipamento, a força com que esta máquina será usada no país onde é feita, ou no exterior.</div>
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O estudo é feito pela média dos operadores. As máquinas tais como os guindastes, escavadeiras mecânicas e caminhões-ancinhos, liberaram o homem do trabalho físico e do emprego de ferramentas manuais. Em compensação apresentam problemas de outro tipo. A capacidade do homem de controlar os próprios movimentos deve ser transferida para os movimentos das peças da máquina, que são as rodas, os botões, as chaves, as alavancas ou manivelas. Assim sendo, elas têm que ser projetadas obedecendo às limitações e capacidades do operador, para que o sistema inteiro - homem e máquina - possa operar com eficiência máxima.</div>
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O Auxílio científico</div>
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Várias disciplinas científicas e tecnológicas contribuem para a ergonomia. Da anatomia e fisiologia aprendemos sobre a estrutura e funcionamento do corpo humano. A antropometria fornece informações sobre as dimensões do corpo. A psicologia fisiológica trata do funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. A psicologia experimental busca definir os parâmetros do comportamento humano.</div>
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Outra que auxilia nos estudos ergonômicos é a medicina industrial que ajuda a definir as condições de trabalho que se apresentam como danosas à estrutura humana. Na física e, até certo ponto da engenharia virá o conhecimento das condições que o trabalhador terá que enfrentar. Nessas áreas se concentram os principais esforços de pesquisa cujos resultados, junto com o conhecimento acumulado, formam a base da ergonomia.</div>
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Qual é a aplicabilidade da ergonomia</div>
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Todos os conhecimentos citados podem ser aplicados ao planejamento de processos e máquinas, a disposição especial dos locais de trabalho, aos métodos de trabalho, e ao controle do ambiente físico para se alcançar maior eficiência tanto dos homens como das máquinas. Para isso é necessário conhecer o sistema nervoso, o funcionamento e a capacidade do mecanismo central, a estrutura do corpo, dos ossos, das juntas, e os músculos que fornecem energia motivacional.<br />
No binômio homem-máquina, o problema não é apenas o ajustamento de um ao outro, mas sim a adaptação conjunta dos dois. A aplicação ideal da ergonomia considera o homem como parte integrante de um sistema, no qual o estágio inicial do projeto, as características do operador humano são levados em conta, juntamente com os componentes mecânicos. O homem é melhor para determinados fins, como na tomada de decisões e a máquina para outros, como aplicação de força.</div>
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O ergonomista tem diante de si as seguintes tarefas. A primeira é estudar a ocupação, a fim de determinar o que o operador ou usuário de um determinado equipamento terá de fazer. Em um segundo momento ele deve considerar, como principal na relação com o homem, o que ele tem que ver e ouvir.</div>
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A falta e suas conseqüências</div>
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Uma das causas da baixa produtividade pode ser o desconforto, que entre as suas várias causas está diretamente ligada à adequação do corpo frente a um determinado equipamento. A questão da iluminação, que além de poder causar danos à visão, contribui significativamente na baixa pessoal da capacidade de produção de uma pessoa, quer seja em um escritório, indústria, como até mesmo em ambientes de trabalho mais sofisticados. Além disso, os ruídos e mudanças de temperatura também influem negativamente neste processo.</div>
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Com relação aos problemas de coluna, o ideal ainda é a prevenção, portanto buscar no ambiente de trabalho, a adequação de cadeiras e mesas seria o ideal para protegê-la. Mas, quando não for possível contar com um escritório mais adequado, procure sempre sentar em cadeiras com encosto reto e em casa, fuja dos sofás muito macios. Aparentemente confortáveis, eles são um convite para que você se jogue no assento de qualquer jeito. Mas o que fazer?</div>
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Atualmente várias empresas já buscam a melhoria da qualidade do trabalho dos empregados e já estabelecem uma série de programas como forma de incentivar a saúde do trabalhador. Nas grandes capitais e áreas mais industrializadas, o empresariado, já consciente dos futuros problemas, está investindo neste programas, como também, em estudos sobre as vantagens da ergonomia para a melhoria da produção nas empresas. Se por um lado, o uso da ergonomia pode sugerir maior gasto, por outro representa uma economia para a empresa e como conseqüência, a melhoria da saúde do trabalhador e da sociedade.<br />
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<a href="https://go.hotmart.com/B7424072Y?_ga=2.148790967.1496149701.1529497320-481878258.1525699009"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6569148870735946386" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2R3wlipRznT6al79fo783H-sTMch2WTa1doMOPVd3i7A2LYhGGQqg-9KxIY7prLI_HXp8DtyHAw51Zmi7AfEVuP2nGKQ1bj7YK2eEyy_wA6lkpgpLunUMKUh_AJVaS95MnqNJtqta6aM/s320/image-758597.png" /></a></div>
<br />O
Congresso Nacional Online de Ergonomia (CONAERGO) é um evento online
que aborda temas da área da ergonomia, saúde e produtividade. <a href="https://go.hotmart.com/B7424072Y?_ga=2.148790967.1496149701.1529497320-481878258.1525699009">Clique aqui</a><br />Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6770869327432231907.post-39983792326485513442019-03-15T10:27:00.001-07:002020-12-20T05:22:19.527-08:00Técnicas utilizadas na Fisioterapia do Trabalho<div dir="ltr"><div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu7Ligssh00s_qQ1ZdiziiIWDeefOSWvhxnUu1_m1aWW5bNkUptiRFU8bh7HxpdEe8Gg5FK3WlgLA3WMFHXGcw3WtZXMsZcVa8wTDt1bxvpdRIbGrtpZ-pr8UY9ljHRXBXmSujsRWg_sI/s1600/image-772353.png"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu7Ligssh00s_qQ1ZdiziiIWDeefOSWvhxnUu1_m1aWW5bNkUptiRFU8bh7HxpdEe8Gg5FK3WlgLA3WMFHXGcw3WtZXMsZcVa8wTDt1bxvpdRIbGrtpZ-pr8UY9ljHRXBXmSujsRWg_sI/s320/image-772353.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_6668670618506954642" /></a><br></div></div><div><p>Existem várias técnicas para a realização da Fisioterapia do Trabalho, que variam de acordo com a situação em que o colaborador se encontra, se trabalha muito tempo sentado ou fica mais tempo em pé, dentre outros fatores. Atualmente existem diversas técnicas que são utilizadas e a cada dia surge uma nova modalidade, visando aumentar o bem-estar do colaborador e a produtividade da empresa. Vejamos algumas:</p> <h5><font size="4">Ergonomia</font>:</h5> <p>Estuda a relação entre o homem, o seu trabalho, equipamentos e o ambiente, e a solução dos problemas que surgem. Assim, são investigados os aspectos ambientais (qualidade do ar, temperatura, vibração, ruído, luminosidade), aspectos organizacionais (divisão do trabalho, ritmo de trabalho, número e duração de pausas, turnos de trabalho), e aspectos técnicos (layout, máquinas, mobiliário).</p> <h5><font size="4">Ginástica laboral:</font></h5> <p>Contempla a realização de atividades físicas de curta duração realizadas no ambiente de trabalho. Nela são aplicados exercícios preventivos de preparação, compensação e relaxamento das estruturas musculares envolvidas das tarefas diárias dos colaboradores.</p><p><b>Conheça um <a href="http://ginasticalaboral.chakalat.net">blog de Ginástica Laboral</a>.</b></p> <h5><font size="4">Prevenção de lesões ocupacionais:</font></h5> <p>Desenvolvida através de cinesioterapia preparatória e compensatória.</p> <h5><font size="4">Tratamento das lesões ocupacionais:</font></h5> <p>Desenvolvida através de eletroterapia, cinesioterapia e reeducação postural.</p> <h5><font size="4">Laudos ergonômicos:</font></h5> <p>Consiste na utilização de ferramentas de análise de posto de trabalho, como fotogrametria computadorizada, check-list, RULA entre outros.</p> <h5><font size="4">Exames admissionais e demissionais:</font></h5> <p>Desenvolvida através de avaliações para o posto de trabalho e laudos específicos. Dessa forma os exames são realizados antes do empregado ingressar em determinada empresa e quando ele sai da empresa, visando saber se tinha problemas de saúde ou se adquiriu algum durante a sua permanência na empresa.</p> <h5><font size="4">Exames periódicos:</font></h5> <p>Tem como objetivo avaliação, prevenção e controle da saúde do colaborador, mantendo sempre um acompanhamento geral.</p> <br></div></div> Faça Fisioterapiahttp://www.blogger.com/profile/13914192055504643704noreply@blogger.com0